Imagines Simon Riley

ᴄɪɢᴀʀʀᴏ ᴄᴏᴍᴘᴀʀᴛɪʟʜᴀᴅᴏ

‼️ATENÇÃO CONTEÚDO SEXUAL ABAIXO ‼️

Você não sabe exatamente quando o soldado problemático começou a aparecer em seu quartel quando as vozes dos recessos obscuros de sua mente não se acalmavam.

Não era incomum. Quase todos na sua unidade estavam acostumados a terrores noturnos. De uma forma repugnante, isso fazia você se sentir um pouco melhor consigo mesmo, sabendo que não estava sozinho. Todos tinham seus demônios. O seu estava especialmente ruim ultimamente.

Todos ficaram para si mesmos. Vendo como pedir ajuda um sinal de fraqueza. Estigma típico. Riley especialmente ficou para si mesmo, só aparecendo quando era necessário. Embora, ele achasse que não valia nada.

Você tinha sido avisado sobre Riley alguns anos atrás, carne fresca jogada aos lobos. Você estava nervoso, um novo ambiente, uma nova equipe, e você imediatamente o notou como um pé no saco assim que fez contato visual com ele.

Riley era um filho da puta convencido. Todo latia e mordia quando necessário. Ele era cheio de piadas sarcásticas e adorava fumar cigarros. Para ser honesto, ele gostava da queimadura da fumaça - a maneira como ela se enrolava em seus pulmões e o deixava sem fôlego - um choque de realidade. Como se ele não as tivesse todos os dias de sua carreira.

Ele era um mistério e gostava de manter as coisas assim. Ninguém questionava e aqueles que questionavam levavam uma surra. Você não trabalhava com ele com muita frequência, mas quando trabalhava, ele vigiava seus seis, mantinha você segura, e você fazia o mesmo por ele.

Ele era confiável. E você o tolerou por isso. Naquela noite, você acordou com um grito, ofegante enquanto lutava para sair da sua mente. Seus lençóis estavam encharcados de suor, roupas grudadas na parte inferior das suas costas, pulsação alta em seus ouvidos. Você respirou fundo algumas vezes, reorientando-se no mundo dos vivos. Seus lábios estavam secos e ressecados. Você geme, tirando as cobertas do seu corpo e olhando para o relógio com os olhos turvos.

2h27 DA MADRUGADA

Você deslizou até a beirada do seu beliche, os pés descalços pressionando o chão frio. Levantando-se, você caminhou até a porta e se esgueirou pelo corredor até a cozinha. Lá, você pegou um copo d'água e um cigarro.

Até onde você sabia, ninguém sabia que você fumava - não é seu hábito mais orgulhoso. Mas quando você lidava com a escória da terra no seu trabalho diário, um cigarro não era tão ruim assim na sua opinião.

Você bebeu seu copo de água antes de acender seu cigarro. Não querendo que a fumaça enchesse o cômodo, você abre uma das janelas. Você dá uma tragada, inalando a fumaça para os pulmões e segurando por uns bons vinte segundos antes de exalar; observando a fumaça lentamente sair em espiral pela tela da janela.

— Quer dividir? —

Você quase pula para fora da sua pele, girando rapidamente e apertando os olhos na direção da voz. Seus olhos estão se movendo para frente e para trás, tentando se ajustar à escuridão.