ᴘɪᴏʟʜᴏs

830 89 11
                                    

— É só um mito, querida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— É só um mito, querida. —

Mas isso só a faz chorar mais, porque ela tem 7 anos e não sabe o que diabos é um mito.

Em quem ela deveria acreditar... em sua mãe amorosa que a criou e nunca mentiu para ela um dia em sua vida, ou na garota que ela conheceu apenas uma hora atrás no parquinho.

— É verdade! —  ela suspira, enxugando as bochechas molhadas com as palmas das mãos, arrastando-as dramaticamente pelo rosto enquanto outro soluço sacudia seu pequeno corpo.

Você só conseguia rir silenciosamente enquanto afastava os cabelos que grudavam nas bochechas dela.

Francamente, você não sabia o que dizer; você tentou de tudo para ajudar sua filha e aliviá-la desse novo conflito que acabaria com o mundo.

Simon fica em alerta imediato, normalmente ele é recebido em casa com beijos, abraços e conversas sem fim sobre coisas sem sentido.

Ouvir o choro alto de suas menina seguido por seus passos rápidos e urgentes o faz entrar em pânico e sua mente imediatamente pensa no pior.

Apressadamente, Simon desce as escadas e quase quebra o pescoço ao tropeçar em um brinquedo perdido — mas ele consegue se agarrar ao corrimão antes de cair para a morte e espia para a sala de estar.

Você está sentado no sofá com ela em seus braços, um sussurro gentil e terno sai de seus lábios enquanto você desembaraça os nós do cabelo dela. Suas tentativas de acalmá-la não funcionam, ela é tão teimosa quanto o pai, se não mais.

— O que está acontecendo, querida? — 

Simon pergunta, pisando com cuidado enquanto se aproxima de você, seus olhos nublados com uma mistura de preocupação e questionamento.

Antes que ele possa se sentar, sua filha em seus braços grita tão alto que ele consegue ouvir o som ecoando em sua têmpora.

Estremecendo com a intrusão alta, Simon observa sua filha sair correndo de seus braços por toda a sala de estar, com as costas pressionadas contra a parede e os olhos arregalados com o que parece ser horror.

Agora Simon está com medo, tem alguma coisa no rosto dele? ele esqueceu de se barbear? ele é mesmo Simon? Isso o faz se questionar como louco.

Você apenas bufa por trás da palma da mão, franzindo as sobrancelhas e retornando à sua expressão brincalhona, mas séria.

— Vá em frente, amor, conte ao papai o que ela disse. —

O coração dele está martelando no peito agora, o que ela disse — de quem você está falando?

Ele não sabe se aquele grito o deixou surdo, mas tudo o que ele consegue ver são os lábios dela se movendo.

O som de suas risadas baixas o acalma, e você tem que pedir para ela dizer de novo.

— Ela disse que meninos têm piolho! — 

Ela grita, parecendo horrorizada,  olhando para o pai como se ele tivesse criado uma terceira cabeça e comido todos os seus doces de Halloween.

Simon começa a abrir a boca para dizer algo, algo como :

— Quem  caralhos te disse isso, porra? — 

Embora quanto mais ele pensa, mais ele se sente compelido a entrar no jogo.

Ele faz uma pausa por um momento, concentrado em pesar os prós e os contras.

Por um lado, parte seu coração ver sua garota evitando-o desse jeito. indo até os confins da Terra só para se distanciar dele, chorando porque seu mundo está despedaçado, seu pai? tendo piolhos? que absurdo.

Por outro lado. Simon tem ouvido falar sobre um garoto "Jack" por quem ela está apaixonada no parquinho, ele até a pediu em casamento com um pedaço de pau.

A filha dele pode fazer melhor do que isso e caramba, ela é muito nova para namorar, ela nem sabe o alfabeto!

Então, com um rápido pensamento, um pequeno sorriso surge em seus lábios, ele abre os braços e observa enquanto ela hesitantemente dá um passo à frente.

Seu coração salta ao ouvir isso, ela está disposta a pegar uma falsa doença de piolhos só por um abraço diário de seu pai.

— Meninos têm piolhos, mas eu não, viu isso? — le coloca a mão dentro da camisa e tira a etiqueta de identificação que está pendurada no pescoço, dá um puxãozinho e sorri um pouco. — É repelente de piolhos. —

Outro passo, hesitante, mas lentamente a pequena menina está se afastando da parede e se aproximando dos braços do pai que a aguardam.

— S-sério? —  ela pergunta, um soluço seguindo sua respiração trêmula enquanto ela se acalma.

Simon apenas concorda, ele está grato que sua filha não seja do tipo que faz muitas perguntas.

Ela acredita piamente em tudo que ouve, até hoje ela acredita que fadas vivem no freezer.

Ele não tem certeza de que história inventaria se ela começasse a questioná-lo, talvez algo com fadas.

Elas sempre foram suas preferidas.

— Você quer? —  Simon começa a tirar o colar, estendendo-o para ela. Ela está a apenas um braço de distância, mas está curiosa.

— Sim. —  ela murmura, sua expressão de coração partido de momentos atrás se transformando naquele sorriso radiante que aquece o peito de Simon.  — Eu darei para Jack! —

Uma porra que vai , de jeito nenhum ele perderia sua garota tão cedo.

— Hmrum não — Simon ri, rapidamente colocando a corrente de volta sob sua camisa e puxando sua filha para seu peito.

Você observa enquanto ele bagunça o cabelo dela, seus gritos abafados caindo em ouvidos surdos enquanto ela se contorce e dá socos no pai, implorando para que ele a solte.

Simon apenas aperta os braços em volta da garota agitada, espalhando beijos por todo o rosto manchado de lágrimas, observando seus olhos antes brilhantes se enrugarem de alegria com o afeto do pai.

Graças a Deus do pelos piolhos.

Achei este aqui uma graça, Bjs gatinhas❤️🫡

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Achei este aqui uma graça, Bjs gatinhas❤️🫡

VOTEM E COMENTEM.

NÃO SEJA UMA LEITORA FANTASMA.

FANTASMA AQUI SÓ TEM O SIMON.

SIGA A AUTORA PARA ATUALIZAÇÕES FUTURAS.

Imagines Simon RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora