ᴅᴇɪxᴇ-ᴍᴇ ᴄʜᴏʀᴀʀ

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Simon Riley é um homem incrivelmente forte, uma força absoluta a ser reconhecida no campo de batalha

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Simon Riley é um homem incrivelmente forte, uma força absoluta a ser reconhecida no campo de batalha. Desde que se juntou ao SAS,  ele criou um nome para si mesmo. Uma lenda militar — aparentemente mais fantasmagórica do que de carne e osso. Mas isso está muito longe da verdade, não é? Porque, no final das contas, ele ainda é humano. Você é a garota dele, o amor da vida dele. Seu verdadeiro amor — seu único amor.

Você é uma fonte de conforto que ele de alguma forma encontrou neste mundo frio e de merda. O lar que ele nunca teve o privilégio de experimentar; seus braços lhe deram tudo o que lhe foi negado durante a infância. 

Então imagine seu Simon chegando em casa uma noite — completamente silencioso — apenas arrastando os pés até onde você está sentado confortavelmente no sofá da sala de estar. Sua mochila cai perto de sua poltrona reclinável de couro antes que a balaclava seja jogada para o lado. Em seu rosto há um certo peso, uma tristeza distorcida em suas belas feições; seus olhos azuis não estão tão brilhantes quanto costumam ser.

Você engole. Aconteceu alguma coisa durante a missão?

— O que há de errado, baby? —  Você murmura, esticando os braços para recebê-lo.

Sem pensar duas vezes, Simon se aconchega em seu abraço, com a cabeça descansando gentilmente em seu peito.

Contra seu peito, ele pode ouvir seu batimento cardíaco trovejando em seu peito, movendo-se em um ritmo que combina com o dele. Ele acha que é o bastardo mais sortudo do mundo, por encontrar uma alma gêmea que o complementa em todos os aspectos da vida.

Ele solta um pequeno suspiro, apertando os olhos, sentindo a garganta se fechando enquanto as lágrimas começam a brotar. Seu lábio inferior treme antes de mordê-lo.

— Simon — você murmura, pressionando um beijo gentil em sua testa. — O que aconteceu, meu amor? — 

Outra lágrima, seguida por mais três. Um pequeno e trêmulo suspiro. Simon permanece completamente imóvel por um momento, sem dizer nada, até que...

— Hoje é o aniversário do meu pai. —  Sua voz é baixa, ofegante, incrivelmente grossa com pura tristeza.

Seu rosto cai com isso.

— Oh, Simon. — Um sorriso triste surge em seus lábios enquanto você o abraça mais forte, salpicando mais beijos para cima e para baixo em sua linha do cabelo, parando para escovar os fios macios.

Você não diz mais nada enquanto ele continua a chorar em seus braços, o corpo inteiro se contorcendo com soluços sufocados e respiração irregular.

— Eu o amava, apesar de todas aquelas merdas eu o amava — Simon diz asperamente, afastando o rosto do seu pescoço. Suas bochechas e nariz são vermelho-cereja, com olhos inchados, marcados por lágrimas frescas. Por um momento, ele não era o Simon Riley por quem você se apaixonou, mas o Simon Riley que tinha cinco anos — todo magricelo, com pernas curtas e com hematomas recentes, escondido atrás da estante de livros no quarto dos pais.

— Eu o amava tanto, mesmo odiando o que ele fazia —

Você não sabe o que dizer.

O que você pode dizer? Nada pode curar essas feridas, cortadas tão fundo em seu coração e alma que qualquer movimento leve as reabre.

— Eu sei que você fez. —  Você beija seu nariz, cuidando da bagunça de lágrimas e ranho.

Seus punhos se fecham lentamente, os nós dos dedos ficando brancos enquanto todas as memórias de seu pai começam a inundá-lo; todas elas carregam uma sensação agonizante, do tipo que é dolorosa demais para ser discutida em voz alta, mas também angustiante demais para ser mantida reprimida.

— Você… —  ele soluça, limpando a garganta. — Você acha que… em outra vida…tudo seria diferente ? —

Em outra vida. Você pensa por um momento, passando os dedos suavemente pelos cabelos dele.

— Talvez, meu amor… —

Simon assente.

— É talvez — ele resmunga, mantendo os braços apertados em volta de você.

Ali, no sofá, você continua a segurá-lo, deixando a torrente de lágrimas dele encharcar sua camisa; vez após vez, seus dedos correm pelos cabelos dele em alguma tentativa silenciosa de aliviar o garotinho que chora por dentro.

— Está tudo bem, eu estou aqui —

Você beija a têmpora dele.

— Você está bem e está  tudo bem deixar sair, baby — 

Ele vai ficar bem amanhã. Você sabe disso. De manhã, ele estará descalço e contente na cozinha, assando a receita especial de panquecas de mirtilo e abacaxi da mãe dele — uma xícara de leite, um ovo, mirtilos, abacaxi e, claro, a massa — tudo isso enquanto espera seus braços envolverem o peito dele.

Mas por enquanto, ele tem o seu sofrimento de quando tinha cinco anos, finalmente sendo abraçado em braços tão quentes, amorosos e protetores — tão inacreditavelmente perfeitos. O sentimento incita mais lágrimas.

— Obrigado, baby — ele murmura, beijando gentilmente sua clavícula; é um beijo tão rico em amor, apreciação e adoração que desperta borboletas em sua barriga. — Por tudo. —

— Simon. — Você sorri para ele, acariciando gentilmente sua bochecha. — Por você, meu amor? Eu faria qualquer coisa. —

— Só de te ter aqui ao meu lado é o suficiente, te amo querida —

Como prometido uma semana de sadgines leves, nada muito tenso e pesado, vou postar outro, não acabo ainda

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Como prometido uma semana de sadgines leves, nada muito tenso e pesado, vou postar outro, não acabo ainda.

Amanhã acho que vou postar um capítulo contando sobre a história do Simon pra você, acho que vai ser legal vocês terem mais um poyco de conhecimento sobre a história dele. Vai ser na vibe do que tem no livro do König, vai ser explicado por tópicos assim não fica embaralhado.

VOTEM E COMENTEM.

NÃO SEJA UMA LEITORA FANTASMA.

FANTASMA AQUI SÓ TEM O SIMON.

SIGA A AUTORA PARA ATUALIZAÇÕES FUTURAS.

Imagines Simon RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora