Imagines Simon Riley

ᴘᴇʀᴅᴀ

Resumo: Depois da Morte do seu irmão Johnny 'Soap' você se sente sem chão, como um vazio dentro de você, com isto você tem melhor amigo de seu irmão, Simon Riley o 'Ghost', ao qual você sempre ouviu falar, ao qual compartilha da mesma dor que você, de perder um irmão de batalha, você tem um companheiro para viver tudo isso.

‼️AVISO : Vínculo Traumático|Conteúdo Sexual|Egoísmo por parte da S/n no início |Luto|Tristeza|Menções de depressão|Morte de personagem|Lesões e sangue|Cuidados após sofrer|Soft'Dom Simon ‼️

‼️Se estiver passando por este tipo de situação/sentimentos procure ajuda ‼️

Dor.

Dor é o que você tem sentido. Desastre, caos, tristeza. Mas a dor era Rei em seu coração. O fator decisivo para muitas coisas em sua vida desde que seu irmão mais velho...

Você aperta o peito e se dobra na cozinha, deixando cair sua caneca de café na pia. Inspirando fundo, você permite que a tristeza a inunde na onda mortal que ela é.

Foi isso que você aprendeu nos últimos meses. Elas vêm e vão em ondas, essa coisa chamada tristeza. Dói toda vez. Às vezes, à noite, você se pergunta se elas algum dia irão embora. Se sempre parecerá que você está se afogando sem ele aqui. Seu irmão mais velho. Johnny.

Mesmo que você esteja apertando o peito e fechando os olhos com força enquanto sente essa dor, você não chorou ultimamente.

É como se você tivesse chorado tanto nos primeiros meses que seus canais lacrimais pararam de funcionar. Mas alguns momentos se passam e você se levanta mais reta, olhando para a caneca quebrada na pia.

Você não sente nada agora, como se não tivesse sentido uma dor agonizante segundos atrás. O suficiente para ter feito você derrubar e quebrar uma de suas canecas favoritas. Um tempo atrás isso teria feito você chorar.

Você costumava ficar tão crua de emoção após a morte de Johnny. Agora nada parece te fazer isso, exceto as ondas aleatórias de tristeza.

Tocando um caco na pia com leve desinteresse, você pensa em todas as coisas que costumava fazer. Coisas que faziam você sentir algo.

Qualquer coisa, menos essa pressão e peso sem fim em seus ombros, como se você estivesse carregando isso como um cobertor de apoio.

Seu dedo escorrega no caco, a cerâmica cortando seu dedo indicador, o sangue jorrando para a superfície rapidamente. Outro olhar de leve desinteresse enquanto você levanta sua mão para estudar a ferida aberta.

Nem doeu. Que... estranho. O calor do líquido vermelho escorre pela sua mão até seu pulso, enquanto ele vaza lentamente do seu dedo.

A campainha toca, tirando você do seu transe mórbido e você pisca, quase em choque com o som.