Imagines Simon Riley

ᴍᴏʀᴀɴᴅᴏ ᴄᴏᴍ ᴜᴍ ғᴀɴᴛᴀsᴍᴀ

Sua casa é mal-assombrada.

O corretor espera até que você esteja pronto para assinar para mencionar que alguém morreu nela — um homem, assassinado por sua esposa, confessa o corretor.

As últimas pessoas que a compraram não conseguiram lidar com a ideia de que havia sangue em seus pisos, metaforicamente falando.

Isso explica por que é tão barato, apesar de ser quase tudo o que você quer em uma casa.

Grande e bonita, com bastante espaço para crescer se você quiser. Além disso, o mercado imobiliário é uma merda.

Não tem como você encontrar uma casa melhor na sua faixa de preço, então você assina a linha pontilhada que oficialmente faz de você o dono de uma casa mal-assombrada.

Os primeiros meses são absolutamente bons. Você se muda e se instala sem problemas. Não há um pio de fantasma enquanto você torna o espaço seu; pintar as paredes e instalar estantes para guardar sua coleção ocorre sem problemas.

Você não encontra ossos quando ara uma parte do quintal para criar um pequeno jardim. Tudo é calmo e tranquilo.

Então as coisas começam a se mover. Um livro que você tinha na mesa está de volta nas prateleiras, mesmo que você não o tenha terminado.

Pratos que você deixou na mesa acabam na pia. A caixa de macarrão que estava fora do seu alcance no armário está milagrosamente em uma prateleira mais baixa na manhã seguinte.

Você não consegue descobrir o que mudou. Por que seu fantasma está repentinamente ativo após meses de silêncio de rádio? Você não fez nada de novo na casa ultimamente.

Você tem vivido quase exatamente como você era antes do fantasma decidir que era hora de mexer com as coisas. Você não tem ideia do que ele poderia querer.

Você acha que leu em algum lugar que fantasmas vão parar se você ignorá-los, então é isso que você decide fazer. Não dê uma reação ao fantasma, e nada de ruim vai acontecer. Você não será como os últimos donos e abandonará sua nova casa.

Coisas que se movem não geram reação.

Quando sua roupa íntima começa a desaparecer, você silenciosamente julga o fantasma, mas apenas compra mais.

Quando você encontra portas que você definitivamente fechou abertas, você simplesmente as fecha.

Isso se torna parte da sua rotina; apenas mais um fato da vida.

Você ignora os passos que percorrem seus corredores. Você finge não ver as formas sombrias de um homem espreitando nos cantos.

Uma vez você o vê parado imóvel em suas escadas, e você se força a focar na xícara de chá que está tomando. Quando você olha para cima, ele se foi.

Isso te deixa nervosa, mas você persiste. Você não vai deixar esse bastardo te expulsar de casa.

Então, quando você o vê parado do lado de fora da porta do seu quarto, sem nada além de um rosto esquelético enquanto ele olha para dentro, você abaixa o olhar de volta para o seu livro o mais calmamente que pode.

Este é definitivamente o mais perto que você já o viu. Você pode sentir o olhar dele perfurando você enquanto finge ler. Você não está captando nenhuma das palavras, muito ciente de que ele está observando você. Depois de alguns minutos lendo a mesma frase, você desiste e a coloca de lado.

Você apaga sua lâmpada e deita, puxando seu cobertor até seu ombro para não olhar acidentalmente para ele novamente. Apenas ignore , você diz a si mesmo, ignore, ignore .

Parece que horas se passam antes que seus olhos caiam, a exaustão vencendo a ansiedade. Eventualmente você cochila; a consciência dele ainda observando desaparece com sua consciência. Ele é apenas um fantasma, afinal. Não há muito que ele possa fazer além de encarar.

Você ainda está levemente acordado quando a porta range ao abrir. Você não liga muito, não até o colchão afundar. Isso te sacode um pouco para acordar, embora você ainda esteja turvo o suficiente para não ver a mão até que ela seja pressionada contra sua boca, empurrando sua cabeça para o travesseiro.

Todo o cansaço se dissipa em um momento, o medo toma seu lugar enquanto você acorda de repente.

Você pode sentir o calor da mão muito real através da luva que ele usa. Você olha horrorizada para o homem muito real prendendo você.

Em seu rosto está o mesmo crânio que seu fantasma usa, isso te atinge como um caminhão, que não era um espírito assombrado, mas intangível, com você em sua casa. Era um homem. Sempre foi esse homem.

Ele ri, baixo e áspero, quando percebe sua respiração acelerada e ofegante, cheia de medo.

— Aí está, amor... —  ele resmunga. — Esstava começando a pensar que você não sabia que tinha medo. —

Gente a minha rotina virou uma loucura, pois os dias que seria de postar imagine, foram os dias que mudaram da minha rotina. Então ainda estou tentando me adaptar, para conseguir postar os imagines e organizar as outras coisas que acontecem ao meu redor no dia a dia.

Enquanto isso posso dizer que estou começando a editar os imagines do König 

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