Thomas é novo na Clareira que curiosamente só possui um garoto loiro como morador, nela eles terão apenas um ao outro na sua nova jornada que abrange monstros, perdas e mortes contínuas.
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— Thomas... — Newt falou ao perceber que eu abraçava maliciosamente sua cintura, uma leve ereção roçava contra as nádegas dele, e ao despertar quase morri de vergonha — desculpa! Eu... vou pro labirinto agora ok? Te vejo mais tarde — sai de lá o mais rápido possível, deixando o garoto chocado na cama, fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal
Depois corri até a cozinha para botar alguma coisa pra dentro — oi Tom — a garota falou atrás de mim
— ah oi! Como você tá? — falei tentando esconder a ereção gigantesca nas calças
— você dormiu de mal jeito ou tá excitado por outro motivo? — ela exclamou
— outro motivo, pera porque estou tendo essa conversa com você? Esquece tenho que sair — peguei um dos bolinhos que estavam numa cesta recém preparados pela garota, e comecei a caminhar até o portão.
Ainda pensava no que eu iria falar pra Newt depois de praticamente assediar o garoto, porque talvez ele não tenha gostado, meu deus! Claro que ele não gostou, na real eu nem sei porque fiquei excitado por causa dele, quer dizer... ele tem uma bunda redondinha e bonita mas eu não gosto de homens... ou gosto? Talvez eu não me conheça como pensei que conhecesse, Newt parece não ter problemas com isso, ele parece ser bem resolvido consigo mesmo e eu invejava boa parte dessa questão.
— tenho que focar... — falei para mim mesmo me forçando a deixar de pensar em Newt, peguei uma das lanças afiadas feitas por newt e cheguei finalmente no portão, respirei fundo se preparando e comecei a correr pelo labirinto, as vinhas estavam particularmente maiores do que da última vez.
Olhei para todos os Lados possíveis pensando se realmente eu deveria ter ousado ir pra lá sozinho, ignorei meus pensamentos e continuei a correr; por sorte não havia grunhidos bizarros pra me assustar, teorizei que pelo fato de não ser a noite os verdugos estavam descansando no momento, passei por uma encruzilhada e dei de cara com o lugar que newt havia me avisado pra não ir, era um lugar que as paredes eram finas e não grossas, parecido com lâminas afiadas, era uma parte do labirinto inexplorada por ninguém, pelo fato de ser muito perigoso.
Mas talvez arriscar seria oque precisássemos pra escapar; talvez fosse isso que impedisse que não tenhamos escapado até agora, e particularmente eu não teria problema nenhum de arriscar a minha própria pele, claro que newt desaprovaria isso com todas as suas forças, mas ele não estava aqui estava? Puxei o ar novamente e corri pelo lugar, me perguntando se talvez essa fosse a escolha correta, ignorei os pensamentos mais uma vez e continuei meu trajeto
— oque esse lugar guarda de tão secreto? — falei pra mim mesmo enquanto via as paredes gélidas e pontudas do lugar, passei a mão em uma das paredes de imediato me fazendo soltar um arrepio preneminente, continuei a caminhar olhando pra frente, até achar uma parede um pouco estranha, que se destacava das demais
Franzi o cenho, e caminhei delicadamente até a mesma, passei a mão em toda a superfície e uma luz azul se acendeu, os cantos eram iluminados perfeitamente com um azul ciano, me assustei de imediato, porém curioso continuei a mecher, mas um grunhido bizarro me assustou, o monstro se revelou, e começou a me perseguir Peguei a lança e comecei a correr
enquanto dava as últimas voltas pelos corredores, por sorte consegui despistar o monstro; cansado passei caminhando pelo portão, joguei a lança longe e tirei um pouco do suor que pairava sobre minha testa
— Tom, oque houve? Você está bem? — a garota perguntou me dando uma toalha para enxugar o suor
— acho que achei uma saída, tenho que falar com o Newt — então comecei a caminhar com a garota no meu pé como de costume, passei e entrei dentro da casa, achei Newt sentado construindo uma nova cama
— graças a Deus, já estava preoculpado! Você está bem? Achou algo? — o garoto largou o martelo no chão enquanto falava
— achei, uma luz estranha vinda de uma daquelas paredes de lâmina estranha acho que pode ser a saída — Newt se surpreendeu quando eu citei as paredes de lâmina, já me preparava pro sermão
— é sério? Uma saída! Caralho vamos escapar! — ele levantou pulando alegre enquanto sorria inocentemente, apenas encarei o garoto admirando cada detalhe seu. Ao passar dos dias, encarar ele e ver o quão perfeito ele era foi uma das atividades mais frequentes que eu fiz. Poderia passar horas e horas o admirando
— cuidado com a perna — falei se sentando na cama, ele se sentou ao meu lado me encarando com um sorriso bobo no rosto, a garota permanecia escorada na porta
— eu não sei como te agradecer... se eu soubesse que você iria me tirar do labirinto eu teria te mandado a muito tempo
— não precisa agradecer, se escapar vai te fazer feliz eu vou lutar até o fim pra que isso se realize — o garoto me puxou para um abraço apertado, de imediato eu me surpriendi mas depois apenas fechei os olhos e aproveitei o momento, a nossa proximidade era algo tão único e estranho que fazia algumas coisas se mecherem no meu estômago, eu sentia como se uma corda invisível me obrigasse a querer ficar perto dele cada vez mais. Mas a falta de autoconhecimento me fazia não saber oque isso realmente significava
— eu acho que realmente preciso de um banho agora — sorri — me daria a honra de acompanhar você até lá?
— tô atrapalhando? — perguntou Teresa
— ah, é claro tem você ainda, quer ir junto? — perguntei
— dispenso, vou tirar um cochilo — assentimos e começamos a caminhar juntos em direção do riacho
— é engraçado, eu passei três anos tentando escapar e procurando uma saída por dias e você chega e acha uma possível saída em um dia só... porra você é incrível — o loiro disse enquanto caminhávamos
— acho que é sorte — sorri, finalmente chegando no riacho, num dia normal não repararia no corpo de Newt. Mas hoje não era um dia normal, então eu fiz questão de reparar em cada detalhe de seu corpo definido.
Ele tinha os peitos definidos e rosados a barriga sarada e alguns pelos nas exilas Sua barriga era lisa sem nenhum pelo aparente. E os braços tinham tantas veias saltadas que dava gosto de se admirar.
— você não vai tirar a sua roupa? — perguntou o garoto, voltei de imediato dos meus pensamentos profanos e comecei a tirar as roupas até ficar só com a parte de baixo.
Pulei, e me afundei quase completamente.
— Newt. Posso te perguntar uma coisa? — falei timidamente enquanto o garoto esfregava os braços na água
— claro — ele disse
— oque houve com você? — me aproximei dele o suficiente para que eu sentisse o hálito fresco contra o meu rosto, ele me encarava sério criando coragem para revelar o segredo
— vamos escapar e acho que isso tem que ficar pra trás, contar pra alguém vai facilitar isso, estou aqui para oque você precisar — continuei
— tá bom... — ele disse — foi na minha primeira noite aqui...
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Estou do mal hoje Vocês só vão saber amanhã KKKKK byee
