9 - novos amigos

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— ah, é você — falou Thomas me encarando com enormes olhos castanhos, suspirei aliviado ao ver que não era ninguém desconhecido

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— ah, é você — falou Thomas me encarando com enormes olhos castanhos, suspirei aliviado ao ver que não era ninguém desconhecido. 

— vim ver se está bem, descobriu alguma coisa? — perguntou o moreno

— só alguns papéis sobre um tal departamento C.L, não entendo nada disso — resmunguei vendo ele se aproximar e conferir pessoalmente os papeis, cruzei os Braços esperando ele terminar de ler tudo

— acho que entendi; eu havia lido agora a pouco sobre um tal de "cruel" em algumas arquibancadas quebradas, e esse departamento C.L pode significar departamento Cruel! Faz sentido não? — ele falou, assenti de imediato concordando com que falara

Me sentei numa das cadeiras giratórias observando o moreno, ele se escorou na mesa me observando

— você está bem? Sabe, estou com saudades de quando era só eu e você — falei vendo o moreno soltar uma leve risada fraca

— também estou com saudades, trios não funcionam principalmente o nosso
E... sim eu estou bem, e você? — perguntou Thomas novamente, corei de leve com a afirmação

— melhor agora — falei sem ao menos pensar no que isso realmente significava, havia esquecido completamente do conceito de flerte, mas eu não tinha culpa, passei três anos longe da civilização humana

— Gente venham rápido! — Teresa apareceu na porta, bufei vendo ela estragar o nosso momento e comecei a caminhar novamente, desci as escadas com Thomas me acompanhando. Quando cheguei lá em baixo vi a televisão ligada com um vídeo começando a passar na tela

— olá caros amigos, vejo que conseguiram escapar de um dos nossos muitos testes práticos, fico feliz pelas suas vitórias, meu nome é Ava e eu sou uma médica, trabalho para o departamento C.L e gostaria de requisitar suas presenças no nosso lugar seguro — uma mulher levemente loira falava graciosamente, porém eu sentia uma pulga atrás da orelha enquanto a ela. A televisão se desligou e ficamos se entreolhando pensando no que fazer a seguir

— eu não sei não, essa mulher é esquisita pra cacete — murmurei ainda com aquela sensação de pulga atrás da orelha

— acho que devemos aceitar, não temos pra onde ir, nem oque comer. Oque poderia dar errado? — falou Teresa

— acho que ela tem razão newtie. Vamos morrer de fome se não irmos — complementou Thomas; bufei aceitando a realidade e um som alto foi ouvido na porta de saida

— oque é isso? — perguntei vendo homens mascarados entrarem no prédio, eles nos puseram contra a parede e nos prenderam, levaram todos nós a força para dentro de grandes helicópteros, se tremendo em medo eu só assistia eles me conduzirem.

— Porra, pra onde estão nos levando? Que merda — se debatia freneticamente, eles me puseram no acento e decoraram, no alto conseguia ver o labirinto de cima, era libertador saber que eu não estava mais lá, de tão longe parecia tão pequeno... era inquietante a sensação de saber que eu estava finalmente livre

The lonely boy ~ NewtmasOnde histórias criam vida. Descubra agora