Capitulo 12: Segredos Revelado

5 2 9
                                    

      A noite surgiu depressa,a cada dia que se passa me sinto sozinha e sem esperança,descobrir tantas coisas que me fazem querer surtar,aquela voz familiar,me lembra da voz da minha mãe.
      Alguém bateu na porta.
             - Pode entrar.
             - Oi,mandaram lhe chamar para o evento que organizamos,se arrume e desça,vou te ajudar na escada.
             - Carter eu - Sou interrompida por ele.
             - Agora não.
    Não entendo porque está chateado,sou eu que deveria está furiosa,ele gritou comigo,ele se alterou,então,eu deveria está perdendo a cabeça,eu estou presa em um reino que bagunçou a minha vida,que fez eu descobrir coisas de "tirar o fôlego ",não ele.
    Quando termino de me arrumar a empregada me leva até o evento beneficente,organizado pelos reis.
         - O evento ocorrerá no jardim,ficará com um guarda lhe vijiando para onde for,o príncipe lhe deu permissões para se divertir,os reis concordaram,porém,com alguém sempre lhe vigiando.
     Respirei fundo.
    Até que não é ruim,estou respirando aqui fora,não me lembro da vida fora do palácio,mais sinto falta,não era necessário eu passear,o jardim não me fazia falta,mais agora,a sensação é outra,é como se minha pele estivesse se refrescando,como se ela pudesse respirar como nunca podia ter feito antes.
          - Voltei.
          - Demorou.
          - Podem ir,depois chamo vocês.
    Ele ordenou que os guardas se afastassem e voltarem para seus postos,pegou em minha mão e me levou para um canto onde não havia muitas pessoas.
        - Me desculpe,minha amada, Anastácia,sei que não estou sendo um bom amigo,muito menos um pretendente ideal,mais não consigo ficar longe de você.
   Eu me afasto um pouco,Carter me deixa confusa,nunca sei quando fala sério,não quando abre a boca para declarar essas palavras.
        - Carter....
  Olhei friamente em seus olhos, ele me deixa louca,totalmente desequilibrada,mais não posso permitir que ele olhe novamente as minhas fraquezas,afinal,isso pode ser uma farsa.
        - Anastácia estou falando a verdade.
  Pegou as minhas mãos e segurou firme,olhando fixamente em meus olhos,ficamos tão próximo que posso ouvir sua respiração.
         - Eu amo você.
  Aquelas palavras invadiram meu corpo,me fizeram tremer,queria soltar um sorriso,pular de alegria,beija - lo forte e intensamente,essas palavras é como chamas vivas em meu coração,mais sabia que não podia demonstrar fragilidade.
         - Não vai dizer mais nada, minha amada.
         - Eu ....
   Meu coração palpita tão rapidamente.
         - Eu não sei o que dizer Carter,desculpa.
   Nesse momento ouvimos passos.
   Os guardas nos chamaram por ordem da rainha.
           - Vossa Alteza,a 6rainha está chamando todos para o centro do jardim,tem um declaramento a fazer.
           - Estamos indo.
  Carter estendeu os braços para o acompanhar,andamos até o centro da festa,logo ele perguntou se eu desejava comer algo,pediu para a empregada me mostrar uma mesa para sentar - me.
  Não demorou muito para Carter voltar trazendo uma bandeja com um prato e uma taça de vinho, acomodou - se comigo, desfrutando das comidas e sobremesas.
           Quando olhei para o céu percebir que a noite não podia está mais linda,o céu aberto de estrelas brilhante,a lua brilhando mas do que nunca.
            Ao ouvir som do salto alto ignorei,pois,pensei que não fosse ninguém de importante,até olhar uma menina de vestido azul e uma de rosa.
               - Boa noite,irmãzinho.
               - Boa noite,Sara.
     Carter pareceu incomodado com a presença de uma delas.
             - Boa noite,príncipe,Carter.
             - Boa noite,Sra. Aurora.
             - Quem é essa menina ?
    Sara abriu um sorriso sarcástico,olhando para Carter esperando sua resposta,ele olha em minha direção depois volta sua atenção à Aurora.
           - É minha futura esposa.
           - Como ousou dizer uma coisa dessa,Carter !
     Sara se enfureceu e por descuido alterou a voz,ao som que poucas pessoas podessem ouvir.
            - Não grita,estou somente falando a verdade,por favor,Sara, não cause escândalos diante dos convidados,estamos recebendo os reinos vizinhos,Generais importantes,como também, empresários de grande prestígios.
     Ele olhou para mim e sorriu de uma maneira indecifrável .
              - Respeite Anastácia, também,não esqueça que ela é uma princesa,assim como você  - ele pegou um copo de vinho quando o garçom passou - E o Reino Gelo é o de primeiro mundo, é graças a ele que todos esses outros povos existem.
        Carter olhou para o céu em alguns instante,voltou a me olhar, seu olhar continuava um enigma para decifrar.
           - No dia que o coração da Anastácia para de bater,eu vou dar o meu coração para ela voltar a viver,porque eu a amo.
       Não posso acreditar no que está falando,a cada palavra que sai de sua boca me faz ter uma explosão por dentro,sinto vontade de ocrrer para alcançar seus braços,mais não estamos longe, estou perto dele,posso ter a iniciativa agora,beijar ele,e dizer : " Eu te amo",mais o medo me cega ao ponto de não ter coragem para isso.
         - E mais um homem sábio disse uma vez : " Não ser amada é falta de sorte,mas não amar é a próprio infelicidade", Albert Camus. Por isso eu amo a Anastácia.
     Sara respirou fundo e olhou para mim como se a qualquer momento fosse pular em cima do meu corpo,nós duas começaria a brigar como duas onças.
         - Não sente falta da Aurora ?
         - Eu sinto sua falta,Carter.
   Aurora tocou em seu ombro e beijou sua bochecha.
         - Desculpe,nem me apresentei,sou  Aurora Fatherignton.
     Ela deu um beijo em minha buxexa.
            - Sou filha de Sr. Gorge Fatherignton e Dalaine Fatherington,eles são um dos empresários de terra mas prestigiado de todo o Reino Sol, proprietário de poucas terras ricas em Lua também.
     Ela sorriu com ar de superioridade,ela pensa que sou uma plebéia  ? Como assim ela pensa que sou uma plebéia,Carter acabou de falar quem eu sou,ela é surda ?
          - Prazer em conhece - la, Sra. Featherington.
          - Obrigado. Carter,não sabia que estava fazendo obra de caridade para as plebéias,se fosse para me trocar por menos que fosse com uma princesa e não com uma morta de fome.
      Sara pareceu surpresa por ela não saber quem sou eu,provavelmente,não escutou o que Carter falou anteriormente, Aurora parece um típica garota convencida,afinal,seus pais são o número um no empreendedorismo,não conseguir me segurar,acabei soltando uma risada de deboche.
         - Não entende a piada,morta de fome.
    Fiquei ereta e me coloquei em um ar de superioridade maior que o dela.
            - Aqui não existe nenhuma morta de fome.
            - A não  ?
            - Não ! Você se exibir por ser filha de um empresário - sorrir sarcasticamente - comparada a mim, você não é nada,entre mim e você,a única morta de fome é a Sra. Aurora.
      O garçom passou com uma bandeja cheia de taça de vinho, eu peguei uma e elas me olharam com olhar de indignação.
           - Eu sou uma  princesa e você não é nada,prazer,Anastácia  Mendonça,princesa do reino Gelo, o mas poderoso e importante de todos os reinos.
     Cheguei próxima de seu ouvido e respirei fundo,inalando seu perfume doce de morango, encostando em seu brinco de flor, que ao observar seu valor é muito auto e sussurrei em seus ouvidos palavras destruidoras.
           - Cuidado,posso mandar corta sua cabeça,"florzinha".
     Olhei fixamente em seus olhos.
      Ela me observou e percebi que queria falar algo ao meu ouvido.
           - Cuidado,eu posso roubar o príncipe de você,ele já foi meu uma vez e pode ser de novo.
           - Pode pegar,mas agora é torcer pra ele querer,só porque foi dele uma vez não quer dizer que vai ser de novo,acorda,ele é um príncipe,ele obviamente tem bom gosto,por isso não ficou com você, eu sou uma jóia rara,enquanto,a senhorita,se encontra em qualquer  bar de uma esquina.
            - Atenção ! Boa noite a todos,é um prazer receber todos aqui,nessa noite maravilhosa,nós garantimos que todo dinheiro arrecadado aqui,será investido nas famílias mais carentes,haverá  mas livros nas bibliotecas e escolas,estamos fazendo tudo isso por uma boa causa,aproveitem a noite.
             - Carter.
             - Sim ?
             - Preciso ir ao banheiro.
             - O guarda vai te acompanhar.
     Posso sair desse local,estou me sentindo sufocada ,é muita gente, meus pés estao doendo e minha cabeça lateja.
      Quando sair do banheiro o Carter me esperava sentando no sofá.
             - O que está fazendo ?
             - Amei o que você disse.
             - Como ?
             - Amei o que você falou... Para a Aurora.
     Soltei um sorriso de constrangimento.
              - Não exagera,falei aquilo para não deixar ela passar por cima de mim,nada haver com você.
       Ele passou as mãos no cabelo com um ar de convencido,soltou outro sorriso,também de convencido,soltou  outro sorriso, também de convencido,levantou do chão e ficou parado na minha frente,beijou meu pescoço e foi beijando meu corpo lentamente, pegou na minha cintura e me colocou em cima dele,nós beijamos intensamente,até chegar ao quarto,quando fechamos a porta ele me levanta e me colocar na porta,enquanto,nos beijamos, derrepente como se se o quarto pegasse fogo,que seria do nosso amor,Carter está fazendo eu me sentir amada,a mulher mas amada do mundo,quanto mais ele me beija mas desejo eu sinto por ele,por todo seu corpo.
          Carter me joga na cama e logo em seguida tira a camisa,seu corpo é perfeito,passo a mão em seu abdômen,ele prática exercícios físicos,seu corpo é bem estruturado,ele passa a mão na minha cintura,descendo pra cima e pra baixo,quando finalmente decide abrir aos poucos o zíper do meu vestido que fica na lateral dele,me atrevo a tentar abrir o seu também.
           - Carter,você...
   Sara apareceu na hora,ela me deu um grande susto,levantei rapidamente da cama,logo em seguida aparece Aurora,Jocylene, Carl,Margarida.
          - Nossa,Carter,eu sabia que estava desesperado,mais não sabia que era tanto.
          - O que é isso,Carter Solariano ?!
     Jocylene soltou um grito alto.
    Carl começou a rir dessa situação.
             - Só tenho uma coisa pra dizer, " eca".
      Margarida ficou olhando com expreção de nojo e desprezo.
               - Isso porque ela era uma "jóia rara",estou vendo agora o que realmente você quis dizer com isso Carter.
               - Não se meta,Aurora ! Saí daqui !
               - Relaxa,eeu estou me retirando.
       Não acredito que isso está acontecendo,todos me olhando como se fosse uma " prostituta " ou algo semelhante.
              - Eu quero que os dois se vistam e depois vão ao escritório do seu pai.
     A única parte boa é que não estou pelada,só meu vestido que estava com o zíper aberto,ainda estou de sutiã e tudo mais.

                           🛡🗡

     O escritório do rei Eduawd é pequeno,tem livros na instante grande,ela cobre a parede toda,Carter está sentado na cadeira do seu pai,não nos falamos por alguns minutos,ele não apresenta fazer nenhum esforço para nos comunicar.
      Jocylene entrou e sentou na cadeira que tem atrás da mesa. Ela indica para me sentar na cadeira ao lado de Carter.
            - Isso que eu acabei de ver é inadmissível .
             - Vai fazer um discurso de respeito,porque não lembro de ter falado dessa forma quando pegou Billy Killer e a Sara,ele ainda enganou ela,todos nós.
           - Não ouse falar do antigo relacionamento de sua irmã.
           - Billy só quis nosso dinheiro e sexo com a Sara.
            - Chega ! Não vamos falar do antigo relacionamento da sua irmã  !
      O soldado bate na porta e logo em seguida dois soldados de Lua entram no comodo,a rainha Lua está logo atrás.
           - O que significa isso ?
           - Precisamos falar com você, é importante.
           - A rainha Lua está presente ?
     Ela não conseguia ver a rainha porque o soldado é muito grande e a rainha é pequena.
          - Está sim,o General Letholdus também,precisamos fazer a reunião da futura guerra que se aproxima.
      " Letholdus",como assim ? O quê ele faz aqui ? Por quê não veio me socorrer ?
              - Exijo falar com o meu General.
               - O General é do seu pai !
    Exclama a rainha Lua que entrou no quarto.
     Derrepente
    Agora tudo faz sentindo,um flashback de várias coisas estão vindo na minha mente,o baile, quando derrubei meu bracelete,era o rei Phillipe Chamas  e ele que está no lado de fora do quarto,ele também é um traidor.
            - Letholdus ! General ! General !
            - Fique quieta garota.
            - Por favor,tia,preciso falar com ele a sós.
     A Jocylene ficou com uma expreção séria,onde todos ficam passados comigo,confusos sem entender nada.
             - Por que essa menina chamou você de " tia",Jocylene ?
     Pergunta o soldado de Lua.
               - Porque ela minha subrinha.
               - Vossa Majestade.
   O soldado de Lua faz uma reverência e o General o acompanha,a rainha e os seus filhos entram no comodo, ordenando que todos fiquem dentro dele.
              - Você está tão controladora ultimamente Jocylene,parece até que você é a rainha,que você governa,mais eu vim só refrescar sua memória,que aqui,você não manda em nada ! Ficou claro ? Espero que sim.
     A Merlinda olhou em mimha direção e virou para Letholdus, passou um tempo nos encarando, ela por fim estala os dedos e o soldado coloca uma cadeira para ela se sentar.
      Jocylene se pronunciou a falar depois de um grande silenciosos momento
           - Quem diria subrinha, que seu General mas fiél,quem você tanto confiava,podia trair o seu pai,mais sabe,seu pai não e nenhum anjo.
            - Pode esclarecer,por favor, não decifro códigos.
            - Quero dizer que seu pai e eu temos um segredo,seu pai tem uma prisioneira trancada de baixo do palácio.
             - Como assim ?!
             - Isso você entenderá  com o tempo,o Letholdus também sabe dela.
     Não aguento mais tanta tortura.
             - Sabe que eu me lembre, nós também temos uma prisioneira,somente uma. 
             - bom,Jocylene,nao precisa falar tanto.
             - Você é que gosta de bancar a poderosa,estou te ajudando a ficar nesse posto, irmãzinha.
       A rainha parou em frente da Jocylene e a encarou com pronfunda ameaça,porém,ela não se sentiu nem um pouco ameaçada.
                  - Ela era uma empregada.
                  - Já chega ! Jocylene !
    Merlinda deu um tapa ardido no rosto dela que todos ficaram espantados pela situação.
    A mão dela pousou sobre o próprio o resto,ela não perdeu confiança ,não olhava com ódio para a rainha,não demonstrava uma fragilidade.
              - Calma,Merlinda,não vou dar com a língua nos dentes.
     Quando ela iria atravessar a porta,seu corpo virou - se para nós e ela olhou atentamente para Merlinda.
              - Um dia ela vai acabar descobrindo.      
      
  
        
  
        

AlmasOnde histórias criam vida. Descubra agora