CAPÍTULO 30

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Depois do primeiro chute e um barulho muito alto, eu sinto as dobradiças e a tranca da porta da frente ceder sobre minha bota da sorte

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Depois do primeiro chute e um barulho muito alto, eu sinto as dobradiças e a tranca da porta da frente ceder sobre minha bota da sorte. Mais um chute e ela está no chão. Isso não é um problema. Eu entro e vejo uma imagem bem pior do que eu queria ver, Cassy esta ajoelhada com um homem ensanguentado na sua frente, segurando pela gola do seu moletom, as mãos em punho. Os dois paralisados desde o primeiro chute na porta, imagino. Mesmo que ele não tenha encostado as mãos nela, isso não é uma imagem que vai se apagar da minha cabeça. Depois de voltas e voltas igual um cachorro correndo atrás do próprio rabo, é aqui que eu a encontro. Em pensar que foi o primeiro lugar que eu estive desde o começo, mas ela não estava aqui antes.

Um passo pra frente e o cara já começa a se mover, soltando a outra mão que segurava Cassy pelo colarinho e virando na minha direção com os dois punhos em posição.
—O QUE TA FAZENDO NA PORRA DA
MINHA CASA? EU TE CONHEÇO CARALHO? SAI DAQUI ANTES QUE VOCE TENHA PROBLEMAS SÉRIOS.

Sua voz é embriagada e mais um passo e eu consigo ver seu nariz sujo de branco. Eu não quero saber se a porra da rainha da Inglaterra colocou drogas no café dele, se ele tem a mínima noção do erro que cometeu ou não, eu não quero saber se ele é amigo do papá ou se tava só no lugar errado na hora errada, quando meu punho direito vai direto no olho bom dele (ou pelo menos o menos esfolado por uma briga que eu tenho certeza que ele deve ter puxado) ele já cai de uma vez no chão, sem equilibro nenhum.

—Por que não levanta e bate em alguém do seu tamanho? Ou quer engolir a porra do meu punho aí no chão mesmo? — estou entre ele e Cassy ainda no chão, olhando com olhos arregalados e assustados. O sujeito na minha frente cospe bem aos meus pés, e sai aquela bola ensanguentada que eu não duvido nada, tenha até um dos seus dentes juntos. Eu o pego pelo colarinho, agora era a minha vez. —Pois eu posso fazer você engolir o meu punho. — Eu sinto uma mão atrás de mim, trêmula e exitante encostando no meu ombro, e eu só não termino de fazer o que eu ia fazer pois de quem essa mão.

—P..por favor...ele já apanhou o suficiente hoje...ele é meu irmão...

—Eu não ligo se ele é a porra da rainha da Inglaterra ou se ele operou os órgãos ainda hoje, isso é o que ele merece.

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⏰ Última atualização: Nov 14 ⏰

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