𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗗𝗘𝗭

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𝗢 𝗦𝗢𝗟 𝗕𝗥𝗜𝗟𝗛𝗔𝗩𝗔 intensamente no céu, mas a energia dentro da escola era opressiva

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𝗢 𝗦𝗢𝗟 𝗕𝗥𝗜𝗟𝗛𝗔𝗩𝗔 intensamente no céu, mas a energia dentro da escola era opressiva. O intervalo foi marcado por sussurros e olhares furtivos, e o Han não pôde deixar de sentir que havia uma tensão pairando no ar. Desde a conversa que teve com Minho, algo havia mudado. Era como se uma barreira invisível tivesse se estabelecido entre eles, e Jisung se sentiu triste e confuso com a nova dinâmica.

Durante os dias que se seguiram, as sessões de recuperação se tornaram um reflexo da crescente distância. O Lee, que antes compartilhava risadas e piadas durante os estudos, agora parecia sempre distante, concentrado apenas nos livros. O aluno menor tentava puxar conversa, mas Minho respondia com respostas curtas e apressadas, evitando qualquer tentativa de interação. Aquela ausência de comunicação era como um eco vazio na sala. O Han sentia falta das conversas abertas que costumavam ter, da leveza e do apoio que sempre existiram entre eles.

— Por que ele 'tá assim? — Jisung murmurou para si mesmo, olhando para o lado e vendo o Lee concentrado em suas anotações. O silêncio se tornava cada vez mais desconfortável, e a falta de risadas e trocas de olhares só aumentava a angústia em seu peito. — A gente se divertia tanto antes...

Na sala de aula, as palavras do professor pareciam ecoar sem significado. O Han mal conseguia prestar atenção nas explicações, seu pensamento se perdendo na incerteza sobre o que havia acontecido entre eles. Ele se lembrava da sinceridade que Minho havia demonstrado, mas agora tudo parecia distante, como se as paredes da sala de aula tivessem se fechado em torno deles. — Talvez eu devesse dar um tempo. Se ele não quer falar, talvez seja melhor eu me afastar também.

Com o coração pesado, Jisung decidiu que não iria atrás de Minho. Não queria parecer insistente ou forçar uma situação que já estava desconfortável. Então, começou a passar os intervalos com outros amigos, rindo e conversando como se nada estivesse errado. Mas a verdade era que cada risada soava vazia, e cada sorriso era um esforço. Ele se sentia como um ator em um palco, encenando uma felicidade que não sentia por dentro.

As sessões de recuperação se tornaram um ritual mecânico, e a amizade que antes trazia luz e risos agora estava envolta em um silêncio sufocante. Minho e o Han se sentavam lado a lado, mas a distância emocional era abissal. Jisung notou a falta de sorrisos, a ausência de conversas animadas. As anotações tornaram-se um ritual mecânico, e a amizade que antes trazia luz e risos agora estava envolta em um silêncio sufocante.

Enquanto isso, o restante da escola parecia ignorar a mudança. Os boatos continuavam a circular, mas para o Han, o que realmente importava estava acontecendo naquelas horas silenciosas entre eles. Ele sentia um buraco vazio no peito, uma saudade da amizade que havia sido tão intensa e verdadeira. O que ele mais desejava era que Minho olhasse para ele como antes, que houvesse um sinal de que tudo estava bem, mas tudo o que recebeu foi um silêncio opressivo.

No intervalo, enquanto os outros alunos conversavam animadamente, Jisung se sentou sozinho em um canto da cantina. Ele olhava para o Lee à distância, que estava cercado por seus amigos, rindo e conversando. Aquela visão cortava seu coração. — É assim que deveria ser? — ele pensou, a tristeza se acumulando.

Cala a Boca, Sr. Recuperação! | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora