Lee Minho, um aluno perfeccionista e responsável, é forçado a ser monitor de recuperação e acaba tendo que ajudar Han Jisung, o bagunceiro mais caótico da escola. Entre provocações, piadas e uma montanha-russa de emoções, os dois descobrem que, às v...
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𝗔𝗢 𝗖𝗛𝗘𝗚𝗔𝗥𝗘𝗠 na casa de Minho, a noite parecia mais tranquila, mas o nervosismo ainda estava presente entre eles. Quando entraram pela porta, o som de uma conversa suave pôde ser ouvido vindo da sala. O Lee parou por um momento e olhou para Jisung com um olhar preocupado.
— Minha mãe está em casa — ele disse, com uma expressão tensa, como se estivesse ponderando o que fazer. — Ela... nunca viu nenhum dos meus amigos aqui.
O Han franziu a testa, confuso. — Sério? Por que não?
O maior deu de ombros, parecendo desconfortável. — Eu não sei... Eu sempre evitei trazer alguém pra cá, tipo... Eu sou um pouco... reservado, eu acho.
Jisung deu um sorriso debochado, tentando aliviar a tensão. — Eu sou um 'amigo' agora?
Minho olhou para ele, os olhos se estreitando com um sorriso travesso. — Você sabe que é mais do que isso — ele respondeu, com a voz baixa.
Eles se moveram pela sala com cuidado, tentando não fazer barulho. O Lee acenou para a cozinha onde sua mãe estava, e eles seguiram em direção ao corredor que levava ao quarto dele.
A mulher os olhou brevemente, mas não fez nada além de acenar com um sorriso curioso. — Oi, Minho, quem é o amigo?
— Oi, mãe — respondeu com um tom tranquilo. — Esse é o Jisung. Ele, ah... vai ficar aqui um pouco.
A mãe de Minho olhou para o Han, um sorriso gentil se formando em seus lábios. — Ah, é um prazer te conhecer, Jisung. Não sabia que o Minho trazia amigos pra cá.
Minho tentou disfarçar o desconforto, puxando Jisung de leve. — Mãe, depois conversamos, tá?
Antes que sua mãe pudesse continuar a conversa, o Lee deu um sorriso apressado e levou o menor para o quarto, fechando a porta suavemente atrás de si.
Dentro do quarto, o clima entre os dois se transformou novamente, como se o mundo lá fora não existisse. Minho se virou para o Han, com o olhar um pouco mais sério agora.
— Fica quietinho, sim? Não quero que minha mãe escute nada... — falou, sua voz suave mas firme. — A casa é meio... bem... 'transparente'. E com ela ali na sala, não podemos arriscar.
Jisung, que estava tentando controlar a ansiedade e o calor crescente dentro dele, assentiu com um sorriso tímido. — Não se preocupa, eu vou tentar ser discreto.
Minho sorriu, passando a mão pelo cabelo do menor de maneira carinhosa, quase como se quisesse aliviar o clima. Ele puxou o Han para mais perto, sentindo os nervos de ambos se misturando à excitação do momento.
— Eu só... não posso esperar mais, Jisung — o Lee murmurou, sua voz rouca. — Mas a gente vai ter que se controlar um pouquinho, tudo bem?
O Han concordou com um olhar nervoso, mas seus lábios já estavam se aproximando de Minho, como se o impulso fosse mais forte do que a razão. O beijo foi suave, porém cheio de uma intensidade que não podia ser ignorada. Eles se entregaram ao momento, esquecendo-se por um instante de tudo ao redor. Mas, logo, a preocupação com a mãe de Minho fez o menor puxar um pouco para trás.
— Ela pode ouvir — sussurrou, ainda com um sorriso travesso. — Será que não é melhor a gente se acalmar um pouco?
Minho suspirou, os olhos brilhando com desejo. — Você tem razão... Mas é tão difícil, Jisung. — Ele deu uma risada nervosa. — A gente precisa ser mais discreto, por favor.
Eles ficaram em silêncio por um momento, os corpos ainda próximos, mas o som distante de passos na casa os fazia perceber a necessidade de ter cuidado. Jisung, com um sorriso safado, murmurou baixo:
— Então, sem mais barulho, hein?
O mais velho riu baixo, tocando suavemente o rosto do Han antes de beijá-lo de novo, mais suave, com as mãos firmemente ao redor de sua cintura. Eles não estavam prontos para mais do que isso, mas o desejo e a emoção de estarem juntos, ali, tão perto, tornavam aquele momento ainda mais intenso.
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