O SENHOR DA MORTE

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Larissa

- parece que o senhor da morte veio aqui para se vingar de você baixinha
- Para de falar isso, se ele aparecer aqui a culpa vai ser culpa da sua energia negativa.
- Relaxa Larissa, ele não vai achar a gente.
Que raiva do Henry, ele aprece muito calmo em relação a uma entidade assassina. Na minha cabeça só consigo ouvir tóxic, como se tudo fosse dar errado.

  O amigo do Henry, Eloy, também é bonito, ele até que é parecido com o Henry, alto, com olhos castanhos, oque muda é que seu cabelo é castanho com as pontas loiras, chega até lembrar um pouco o cabelo do jeremiah, mas ele ainda não é tão bonito como o Henry, aquele corpo musculoso e rosto definido, tão gostoso, mas eu não posso me pegar babando em um cara que gosta de me irritar.
  Laura chega perto da gente, um pouco nervosa, como se ela estivesse escondendo algo.
- Larissa, eu preciso falar com você
- Ah, claro, oque aconteceu?
Ela olha em volta tendo certeza que ninguém vai ouvir ela.
- então... o senhor da morte... ele não é oque você matou, é outro, mas... quando eu estava saindo, eu vi outro...
- Mas porque você não conta isso para as pessoas?
- Porque o segundo, foi oque você matou.
Congelo, a pior coisa está vindo atrás de mim e eu atropelei ele, então não deve estar muito feliz.
- mas como ele achou a gente?
- Não sei, mas você não pode sair daqui de jeito nenhum, se ele te vir... talvez seja a última coisa que você veja...
- Eles são tipo alienígenas?
- Na verdade, são tipo um vírus, ou um organismo que parece uma gosma, que acha hospedeiros e vira aquilo, então sim, são tipo alienígenas.
- Mas eles conseguem infectar humanos?
- Até agora... nós achamos que não.
- Laura, porque você está me contando isso?
Ela fala algo tão baixo que nem eu consigo ouvir direito
- eu só sinto que confio em você.
- E o Henry? Ele sabe?
- Eu pretendo contar agora ao Henrico, se quiser pode vir comigo.
Eu assinto com a cabeça.
Então chamamos Henry para o canto mais escuro do quarto e explicamos a ele.
- Pura que pariu, agora mesmo que eles vão querer te matar Larissa.
- Eu sei, mas eu não posso fazer nada.
- Ela está certa Henrico, nós nem sabemos como matar eles.
Henry começa a ficar irritado, parece que ele não gosta da ideia de não poder se protejer.
- tá, mas oque vamos fazer então?
Percebo a irritação em sua voz, realmente, ele não gosta de não poder controlar a situação.
- bem, esperamos, ou vamos tentar matar eles.
Henry volta os olhos para mim o raiva transbordando em seus lindos olhos verdes.
- você nem pensa em ir, você vai ficar aqui com o Eloy.
Agora quem está com raiva sou eu.
- eu vou atrás deles, você não pode simplesmente me impedir.
- posso e vou baixinha.
Ele para de me encarar e simplesmente me joga  seus ombros e começa a andar contra a porta.
- não deixe ela sair daqui, agora vamos tentar matar esses idiotas.
Laura assente com a cabeça.
- mas que porra Henry, eu não vou ficar aqui. Me solta seu desgracado.
Eu tento chutar, bater, mas nada funciona, agora é pessimo ser fraca, então ele da de ombros e continua andando.
- te vejo depois baixinha.
- Não morra, se não eu te mato.
Finalmente me solta e vira com um sorriso sarcástico.
- eu? Morrer? Impossível.
- Vai se ferrar
- Vamos logo Henrico.
Então ele continua andando até sair do meu ponto de visão.
- ele realmente se importa com você né.
Um cara que eu não reconheço, de repente aparece atrás de mim. Levo até um susto com esse comentário em meio ao silêncio.
- Que susto
Falo tentando segurar a risada. Sim, eu começo a rir em momentos que não devo, principalmente quando estou nervosa ou mentindo.
- mas respondendo você, ele não se importa não, só é um idiota que não quer que eu vá ajuda eles.
Falo emburrada, enquanto ele começa a rir.
- não entendi a graça.
- Desculpe, é que você realmente é como falaram
Arqueio a sobrancelha, oque eles falam de mim? Quem fala de mim? E quem é esse cara bonito?
- Aé, oque falam de mim?
Falo cruzando os braços apoiando o peso entre as pernas.
- eles falaram que você é extremamente gata, mas um pouco irritada e teimosa.
- Ridículo, não sou nem um pouco assim.
- Tem certeza?
- você já deve saber meu nome, mas você é?...
Me chamarem de irritada e nervosa? Quem foi o babaca que falou isso?
- sou o Kaiser.
Fala o garoto de cabelos extremamente platinados enquanto estende a mão musculosa.
- então Kaiser, você veio da onde?
Falo após apertar a mão dele, finalmente alguém para conversar.
- sou da Austrália, você é do Brasil né?
- Sou sim, mas voltando ao assunto que falaram de mim...
- Você quer saber quem falou isso né.
Quando que eu falei oque eu queria? Não tô entendendo, mas agora eu realmente quero saber.
- quem foi?
- Foi o...
Interrompo ele, eu mesma posso responder por ele.
- foi o Henry, eu consegui entender isso. A cara dele, idiota.
Falo pensando comigo mesma.
- bem, foi muito bom conversar com uma garota legal, diferente do resto das pessoas, mas agora eu tenho que ir.
- Ta bom, tchau Kaiser
- Tchau Lari
Que interação estranha, mas não tenho tempo para isso, preciso saber oque  está acontecendo lá fora.
- Oi tudo bem? Você tá vendo as câmeras certo?
A mulher a qual eu falo assente com a cabeça.
- ótimo, você sabe se eles estão indo bem?
Ela começa a clicar em botões e teclas como se ela mesma fosse a máquina. Seu foco me humilha sinceramente.
- pelo que vejo aqui... eles estão indo bem, parece que... MEU DEUS
A mulher se levanta tão rápido que a cadeira chega a cair.
- TODOS VENHAM AQUI AGORA, UMA INFORMAÇÃO DE EXTREMA IMPORTÂNCIA ACABA DE CHEGAR.
Diz ela em meio a gritos.
- sabemos como matar os Malordes.
Todos começam a aplaudir e uma explosão de palavras, gritos, comemorações chegam na atmosfera.
- Ta, mas... oque são os "Malordes"?
A mulher se vira para mim. Pera eu me lembro dela, acho que seu nome é navenn.
- São as entidades que eles estão tentando matar.
Diz ela com um sorriso tímido.
- e como se mata?
Ela levanta a voz
- para matar os Malordes precisamos usar fogo, repito fogo.
Mais uma onda de comemorações começa.
Agora que sabemos como matar esses monstros, ninguém mais me segura.

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