𝗘𝗬𝗘𝗦 𝗗𝗢𝗡'𝗧 𝗟𝗜𝗘 - (𝗨́𝗡𝗜𝗖𝗢)

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𝗡𝗨𝗡𝗖𝗔 𝗠𝗘𝗡𝗧𝗘𝗠 ꯭᯽ ּ 𝅄

O crepúsculo pintava o céu com uma mistura de laranja e roxo quando Lee Minho se trancou na sala de música

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O crepúsculo pintava o céu com uma mistura de laranja e roxo quando Lee Minho se trancou na sala de música. Era o lugar onde ele costumava encontrar paz, mas naquela tarde, nem a familiaridade das paredes acolchoadas ou o cheiro amadeirado do violão lhe traziam o consolo de sempre. O som das cordas reverberava no pequeno espaço, mas cada nota que saía de seus dedos parecia errada, tensa, pesada.

Ele ainda estava tentando processar a briga que tivera com Han Jisung. Não foi uma discussão comum, cheia das típicas provocações e risadas que os dois sempre compartilhavam. Dessa vez, houve palavras ditas com seriedade, emoções intensas demais para serem disfarçadas por sorrisos irônicos. E desde então, algo parecia ter se quebrado entre eles. O Lee não conseguia tirar da cabeça o olhar ferido do mais novo quando ele saiu batendo a porta, deixando para trás uma sensação sufocante de vazio.

Minho odiava brigar com ele. Odiava ainda mais o fato de que, no fundo, sabia que estava errado, mas não sabia como consertar as coisas. Seu coração estava inquieto, a cabeça rodava, e tudo que ele conseguia fazer era se esconder na sala de música e tentar tocar, na esperança de que as cordas do violão expressassem o que ele não conseguia verbalizar.

A porta da sala se abriu lentamente, e o Lee já sabia quem era. O som dos passos leves do Han era inconfundível, tão familiar quanto o ritmo das batidas de seu coração. Jisung entrou sem dizer nada de início, mas o maior podia sentir o olhar dele queimando em suas costas. O silêncio entre eles era palpável, mas não o mesmo silêncio confortável de sempre. Havia algo denso, algo não resolvido, como uma tempestade se aproximando no horizonte.

— Você sempre faz isso — o mais baixo disse, sua voz baixa e carregada de frustração.

O Lee não respondeu de imediato. Ele continuou dedilhando o violão, as cordas ecoando uma melodia sem direção, sem alma. Não estava pronto para encarar o Han ainda. Não estava pronto para admitir que ele estava certo.

— Faz o quê? — murmurou, sem olhar para ele, sua voz soando mais fria do que pretendia.

— Se esconde. — Jisung deu alguns passos à frente, aproximando-se devagar. — Finge que 'tá tudo bem, como se pudesse simplesmente ignorar o que está sentindo. Como se a gente pudesse voltar a ser como era sem resolver nada.

Minho finalmente parou de tocar, as cordas ainda vibrando enquanto o silêncio tomava conta da sala. Ele sentiu o peito apertar. Não era que ele quisesse se esconder; ele simplesmente não sabia como lidar com tudo o que estava acontecendo. Especialmente com Jisung. Especialmente com o que ele sentia por Jisung.

O Han sentou-se ao lado dele, os joelhos quase se tocando. O espaço entre eles parecia eletrificado, como se houvesse uma energia latente, esperando para ser liberada.

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