Capítulo 08 -

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Eu já não me importava tanto com a atenção -ou a falta dela- de Robson,Diana estava sendo mil vezes mais atenciosa e até parecia que minha namorada era ela.

Descemos do brinquedo com cara de paisagem, eu tentando mais que tudo disfarçar a minha felicidade de ter ouvido que ela iria me levar pra cama. Essa noite seria ela quem abriria cada botão da minha camisa, ela quem iria realizar a maior e mais intensa fantasia que já tive.

- E aí, estão se divertindo? - Robson perguntou, enquanto diana amarrava o balão no meu pulso novamente. Eu iria guardar cada um daqueles presentes, com toda certeza.

~ Mais do que você pode imaginar. - respondi baixo encarando Diana , e a boca dela que eu já estava louca pra beijar novamente, ela respondeu por cima me lançando um olhar de repreensão.

~ Sim, muito. - sorriu se virando para olhá-los.

~ Eu não estou me sentindo muito bem. O balanço da roda gigante me deixou enjoada. - inventei a desculpa mais convincente que consegui no momento. - Acho melhor ir embora.

~ Você quer que eu te peça um táxi? – Robson perguntou

Ele não tinha a capacidade de sequer pensar em me levar embora. Diana virou a cabeça lentamente para encara-lo, aquele olhar dela me dava medo.

~ Você é um idiota mesmo. - ela franziu o cenho irritada. -Sua namorada não está se sentindo bem e tudo o que você pode fazer é se oferecer pra chama um táxi? - Perguntou enfurecida Segurei o braço dela para que ela não começasse andar em direção a ele e iniciasse uma discussão sem fim. - Eu te levo, Fátima! Vamos! - sem dar chances para ele rebater ou se despedir, Diana segurou minha mão e começamos andar em direção ao estacionamento.

Em um silêncio constrangedor da minha parte. Eu estava chateada, claro. Foi como se minha presença não fosse importante, ele nem perguntou se eu estava bem, não olhou nos meus olhos, não se preocupou comigo. Era para ser um encontro onde Fernanda e eu nos conheceríamos melhor, certo? Errado.

Fernanda e eu não trocamos uma palavra durante toda a noite. Agora, ela e Robson devem ter trocado bem mais do que isso. Toda aquela aproximação não me enganava, e muito menos esse papo de amiga de infância.

~ Você tá bem? - Diana perguntou já dentro do carro.

~ Estou. - forcei um sorriso, ela bufou revirando os olhos e se sentando de lado para me encarar.

~ Ele é um vacilão, e nós sabemos disso. Mas ele não pode te afetar tanto assim. Ele vai se arrepender do que fez com você essa noite. - ela esticou a mão para acariciar minha bochecha, eu suspirei concordando. - Esquece isso.

Em compensação, alguém que estava aproveitando mais que tudo esses acontecimentos, era ela. Eu nunca havia visto Diana tão prestativa e atenciosa com alguém como ela estava sendo comigo.

Talvez eu não conhecesse nem um terço do que ela era de verdade.

~ Já esqueci. Já está tudo bem. - abri um sorriso tentando me convencer de verdade no que havia acabado de dizer.

Diana se inclinou e depositou um beijo rápido nos meus lábios, em seguida se afastou. Se sentou corretamente e ligou o carro.

~ Para onde vamos? - perguntou saindo do estacionamento.

~ Eu espero que para a sua casa, ou você já mudou de ideia sobre eu terminar a noite nua na sua cama?

~ De forma alguma. - ela me encarou rapidamente, suspirou e depois voltou sua atenção na estrada a sua frente.

Nesse momento eu comecei ficar nervosa. Nunca havia transado com nenhuma mulher na minha vida, eu não sabia de nada, não sabia fazer nada e aquilo só poderia ser um delírio. Comecei balançar meu pé rapidamente e puxar na minha memória todos os filmes pornôs lésbico que já havia visto na vida, mesmo sabendo que aquilo era completamente diferente da realidade e do que iria acontecer em alguns minutos.

Na verdade, eu ainda tinha tempo de desistir, de inventar alguma desculpa, fingir um desmaio ou até pular do carro em movimento. Mas eu não podia desistir, não quando eu corpo todo implorava para sentir cada toque que ela tinha a oferecer, muito menos quando ela havia prometido me fazer sentir o que ninguém jamais fez.

~ Chegamos. - ela avisou.

Respirei fundo algumas vezes antes de descer do carro. Diana me olhava de longe, provavelmente já havia percebido que eu não estava cem por cento segura com aquilo.

Ela se aproximou de mim e segurou minha mão, me puxando para entrarmos dentro de sua casa. Assim que ela fechou a porta atrás de si, eu a empurrei na parede passando meus braços pelos ombros dela.

~ É a primeira vez que eu faço isso. - murmurei.

~ Isso..?

~ De transar com uma mulher.

~ Tudo bem, Fátima . Eu prometo que você não vai se arrepender. – ela sorriu segurando minha cintura e mudando nossas posições.

Senti minhas costas baterem na parede e as mãos de Diana apertarem minha cintura com mais força. Coloquei minhas mãos em cada lado do seu rosto e selei nossos lábios.

Um beijo rápido e faminto, como o que trocamos na roda gigante. E tudo o que eu senti naquele momento veio a tona. Cada vez mais intenso. Minhas pernas tremiam, meu corpo queimava com o toque dela.

Ela afastou a boca da minha para começar a dar beijos e mordidas no meu pescoço. Empurrei-a para se sentar no sofá que estava do nosso lado, e em seguida sentei em seu colo. Coloquei meus joelhos em cada lado do seu corpo e lentamente, comecei rebolar.

Enquanto sentia a boca quente dela descer do meu pescoço até meus seios. Diana abriu os primeiros botões da minha camisa, mas acabou perdendo a paciência e puxou tudo de uma vez, rasgando-a de cima a baixo.

Gemi baixinho sentindo o poder daquele ato, minha calcinha estava ficando cada vez mais molhada. Eu estava a um passo de me jogar de um precipício, ela precisava ser um pouco mais rápida.

Retirei o que sobrou da minha camisa favorita dos meus ombros, jogando-a no chão. Diana desabotoou meu sutiã com uma mão só, enquanto a outra arranhava minha cintura o fazia ou mo romoxor ansiosa soltei um gemido alto quando senti a língua dela de encontro com meu seio direito e segurei firme em seus cabelos, aproveitando o máximo daquele momento. Enquanto ela me chupava da forma mais deliciosa que poderia existir, ela retirava minha calça de rapidamente.

Diama - A ex do meu atual Onde histórias criam vida. Descubra agora