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A cidade estava em silêncio

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A cidade estava em silêncio. O brilho intermitente da lua refletia nos prédios. A tensão no ar era palpável, como uma corda esticada ao limite. A força-tarefa havia se reunido no ponto de encontro, um local deserto, aguardando as instruções finais.

— É aqui que termina

disse Martins, seu olhar firme percorrendo o rosto dos policiais ao seu redor.

— Ele está encurralado. Sem saídas.

O assassino, conhecido apenas como "Jeff ", havia escapado por meses, deixando um rastro de sangue e terror pela cidade. Sua inteligência fria e calculista desafiara todas as tentativas da polícia de prendê-lo, mas hoje seria diferente.

Eles haviam armado uma armadilha perfeita.

Eu estava escondido em meio os prédios na zona sul da cidade, um local abandonado onde eu havia feito minha última refém. Todas as saídas estavam bloqueadas, e havia franco-atiradores posicionados nos pontos altos prontos para agir. No entanto, ninguém ali me subestimava. Eu era astuto, letal, e qualquer erro seria fatal.

Dentro do galpão, o silêncio era opressor. As paredes manchadas de ferrugem e o cheiro de umidade davam ao local um ar de decadência. Eu estava de pé, minha respiração calma e controlada. Eu já havia percebido que a polícia estava próxima, sentindo o circo se fechar ao meu redor.

Eu sorria.

Minha refém, uma jovem mulher amarrada a uma cadeira no centro da sala, chorava baixinho, mas eu parecia indiferente. Minha mente estava focada em uma única coisa: escapar. Eu sabia que estava em uma armadilha, mas não era a primeira vez que me via nessa situação. E até agora, sempre havia saído vitorioso.

Com um movimento ágil, eu peguei minha faca, girando-a nos dedos como um truque ensaiado. O som das sirenes ao longe indicava que a polícia estava em posição. Eles estavam prontos para invadir.

— Estão chegando...Lina.

— Se prepara, vai ser um jogo de matar.

Eu murmurei para mim mesmo, minha voz baixa e cheia de uma estranha calma.

— Mas será que estão prontos para o que vou fazer?

Eu puxei uma pequena bolsa do meu casaco, cheia de dispositivos eletrônicos e fios. A polícia esperava me pegar desprevenido, mas eu já havia preparado o campo de batalha. Pequenos explosivos estavam escondidos em pontos estratégicos do galpão, prontos para causar o caos quando eu apertasse o botão.

Lá fora, os policiais receberam o sinal. O capitão Martins ergueu a mão, indicando que o cerco estava prestes a começar.

— Invadam em 3... 2... 1.

GO TO SLEEP (VA DORMIR)Onde histórias criam vida. Descubra agora