𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝕹𝖔𝖛𝖊 - 𝕷𝖊𝖒𝖇𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆𝖘 𝖕𝖆𝖗𝖙. 𝕯𝖔𝖎𝖘

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Não tive muito tempo para revisar o capítulo, desde já peço desculpas pelos possíveis erros ortográficos.

Obs: Não sejam leitores fantasmas, votem se gostarem e lembrem de comentar caso não gostem ❤️


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ISOLDE RESPIROU FUNDO após sair da taverna pelos fundos, sorriu para si mesma, ela devia sair mais vezes, ela não fazia isso desde quando seu grupo de amigos eram unidos. Ela segurou seus braços ao sentir um vento soprar, o contraste de temperatura agradável e quente da taverna animada e cheia de vikings, com o frio incessante por conta das árvores e da mata fez efeito em seu corpo.

Ela foi até a lateral do local olhar pela janela, queria se certificar se Viggo ainda estava lá, e estava, conversando com o seu irmão, eles estavam sérios, ela resolveu esperar, e alguns minutos depois ele se direcionou a porta pela qual entrou. Assim que ele saiu ela se esgueirou dando a volta pelo local, ela vestiu um capuz que havia pego emprestado por período indeterminado de alguém dentro da taverna.

Se Bocão estava certo ele devia estar indo para o outro lado da ilha, ela se perguntava se seria outra lente do olho do dragão, não havia mais tempo para se preparar ou pensar, ele estava se distanciando, era agora ou nunca. Isolde começou cautelosamente a seguir ele, sempre tomando a distância necessária, a estrada ainda tinha vikings trabalhando, outros de guarda e alguns apenas conversando ou bebendo, isso permitia a ela que se camuflasse melhor. Por vezes ele conferia se estava sendo seguido, e Isolde pedia a Odin que ela conseguisse se esconder a tempo.

Em um certo ponto do percurso, ele deixou a estrada e seguiu por uma trilha na floresta, tinha que ser muito corajoso para cortar caminho pela floresta aquela noite, ainda mais sozinho. Agora ficaria mais difícil para ela, entre as árvores, era silencioso, e ela não podia fazer qualquer barulho se quisesse que ele não tivesse a menor sombra de dúvida de que estava sendo seguido por ela. A trilha era sinuosa, os obstáculos pelo caminho, como galhos e até mesmo troncos deitados no chão, testavam as habilidades furtivas dela naquele momento.

Após quase uma hora de caminhada, que mais pareceu três na opinião da viking, chegarem perto de uma gruta, ela ficava próxima ao litoral, por um momento ela se distraiu com a paisagem do mar e o som das ondas quebrando na areia, infelizmente ela acabou pisando em falso em um galho, tanto trabalho, nadou tão longe para morrer na praia, e não era nem ironia. Ela voltou sua atenção ao caçador, ele estava prestes a entrar na gruta, mas escutou o som e virou rapidamente para trás já com sua espada em mãos, ela se escondeu, e mais uma vez pedia para não ter sido vista, agora não só a Odin, mas a todos os Deuses que estivessem a escutando.

Ela escutou ele guardar a espada, esperou mais um pouco, e voltou a olhar. Vazio, ele havia entrado na gruta, se levantou de trás da moita e calmamente se encaminhou até perto da entrada, então empunhou sua espada, e contou de 1 até 10 antes de entrar atrás dele.

Segurou a respiração e soltou devagar, e finalmente entrou, mas não o viu, nem sinal, ela olhou ao seu redor, não tinha muitos lugares onde ele poderia ter se escondido e com certeza não daria tempo de ele chegar até o próximo túnel da gruta tão rápido sem ter produzido o menor ruído, visto que o chão tinha diversas poças, ela deu imediatamente um passo para trás na intenção de sair dali. Mas foi imobilizada por trás. Um braço em seu pescoço, o outro ao redor de sua cintura segurando seus braços juntos ao corpo, a espada caiu com um tilintar no chão do metal batendo na rocha.

— Você e seu irmão me subestimam demais, embora eu devo admitir que se saiu muito bem me seguindo, eu mesmo só notei agora a pouco

— Oque posso dizer? Eu te vi andando sozinho a noite e não pude evitar te seguir — ela disse em seu tom irônico de sempre, ele riu e aproximou o rosto um pouco mais dela

𝗕𝗔𝗦𝗧𝗢𝗘𝗦 𝗘 𝗚𝗔𝗥𝗥𝗔𝗦   ||   𝑽𝒊𝒈𝒈𝒐 𝑮𝒓𝒊𝒎𝒃𝒐𝒓𝒎 Onde histórias criam vida. Descubra agora