𝗕𝗔𝗦𝗧𝗢𝗘𝗦 𝗘 𝗚𝗔𝗥𝗥𝗔𝗦 || 𝑽𝒊𝒈𝒈𝒐 𝑮𝒓𝒊𝒎𝒃𝒐𝒓𝒎

𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝕿𝖗𝖊𝖟𝖊 - 𝕬𝖑𝖌𝖔 𝕯𝖎𝖋𝖊𝖗𝖊𝖓𝖙𝖊

Estava escutando Lana del Rey enquanto terminava de escrever e acho que me empolguei um pouco kkk

Boa leitura!

🐉

— vamos lá pessoal, vamos atacar antes que ele possa reagir — disse Soluço

Os cavaleiros haviam alcançado uma esquadra dos caçadores, e antes que notassem sua presença, lançaram fogo em seus navios. Os caçadores prepararam suas catapultas e os arqueiros, suas flechas, mirando nos dragões, Isolde e Brasa desviaram o máximo que puderam se aproximando dos navios, estava abrindo caminho para que Soluço chegasse ao navio, enquanto os outros cobriam a retaguarda. Ele sobrevoou de perto e logo em seguida voltou para cima.

— Não vejo o Viggo e nem o Ryker

— Devem estar lá em baixo do convés

Astrid, Perna de Peixe, Isolde e seu irmão foram até o navio mais uma vez, ao pousarem no convés os poucos caçadores que sobraram visivelmente ficaram apavorados, quem não ficaria apavorado com três feras montadas pelo inimigo? Uma que cuspia fogo, outra que atirava espinhos e um que soltava explosões de plasma? Um dos homens desmaiou, outro se desesperou e ao sair correndo deu de encontro com o mastro e caiu duro no chão, o restante simplesmente se jogaram ao mar.

— Desse jeito perde toda a graça — observou Isolde guardando a espada que havia pego na esperança de lutar contra alguém

— Isolde vamos descer, vejam se vocês dois acham uma escotilha de fuga

— Soluço — a loira chamou

— Vamos tomar cuidado — ele disse entrando pelo alçapão

— Eu prometo que trago ele inteiro — disse Isolde para a amiga antes de descer atrás do irmão

Ao caírem no andar inferior do navio se mantiveram em silêncio, estava um completo breu, pouco se via a um palmo de distância, aguardaram uns instantes, então seguiram calmamente, sem produzir um ruído se quer, a sua frente uma grande porta que dava acesso às jaulas onde os dragões eram mantidos e transportados, Banguela e Brasa iluminaram o caminho de leve. Isolde não conteve a leve expressão de espanto. Ela e seu irmão se olharam, sem acreditar, ela bufou e deu meia volta, então eles subiram de volta ao convés.

— A gente olhou em tudo

— Nada do Viggo e nem do Eruptidão — Isolde disse sem olhar para eles, ainda estava brava por perderem eles — os caçadores que ele deixou na ilha foram só para enganar a gente

— Eu odeio dizer isso, Soluço, eu gostaria realmente de poder fazer algo por você

Isolde olhou confusa para Astrid que apenas deu de ombros negando com a cabeça, “do que raios e trovões Melequento está falando agora?!” ela pensou.

— Eu me vejo num grande dilema, por um lado a graça com a qual você voa no seu dragão e seu valor na batalha são inegáveis — disse Mala — por outro lado, eu havia dito que caso fracassassem em encontrar o grande protetor você morreria Soluço Haddock

— Só por cima de mim — disse Isolde, mas Soluço colocou sua mão a frente de sua irmã na intenção de parar ela

— Não se preocupe, há uma possibilidade, novos governantes recebem um indulto para vikings condenados

— Desde quando Melequento se tornou um futuro governante?! — Perguntou Isolde, ela então se virou e sussurrou para seu irmão — ou ela não conhece ele a tempo suficiente, ou bateu a cabeça