𝕮𝖆𝖕 𝕾𝖊𝖎𝖘 - 𝕭𝖆𝖘𝖙𝖔𝖊𝖘 𝖊 𝕲𝖆𝖗𝖗𝖆𝖘

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— Espero que esteja gostando — Isolde encarou o homem, a sua frente, ele estava apoiado na porta da cela olhando para ela, a garota viking estava tão imersa em pensamentos que nem havia percebido sua chegada.

— Admito, me dá saudade de casa, mas da pra me acostumar — ela foi irônica, ele mantinha aquele habitual sorriso de quando se conheceram, ela definitivamente não sabia quando ele estava sendo verdadeiro e quando estava mentindo.

— Vem — ele disse abrindo a porta, ela exitou por um momento, mas não estava em posição de discutir, então saiu ficando ao lado dele, que fechou a cela novamente após isso.

— Posso saber aonde vamos?

— Seu amigo Soluço vai nos fazer uma visita muito em breve — ele não pode deixar de reparar que ela se sentiu incomodada quando ele citou o nome dele, e se perguntava por quê, qual seria a ligação dos dois. Ele colocou uma mão em suas costas a conduzindo — E eu quero garantir que tudo esteja em seu devido lugar para que ele tenha uma excelente recepção.

Isolde mantinha sua postura, não queria demonstrar ou transparecer nada. Ela se perguntava como trabalhou por tanto tempo com pessoas assim, e como foi como eles um dia, ela havia sido criada como caçadora, fez parte da sua vida, mas atualmente ela admitia que por vezes, se sentia culpada pelos seus atos do passado.

Viggo havia dedicado um tempo tentando se recordar de onde a conhecia, e ele tinha um palpite, ele sentia que estava perto, não que aquilo fosse de suma importância para ele, mas a curiosidade chegou a atormentá-lo na noite anterior.

— Na nossa conversa ontem a noite você comentou sobre ter sido caçadora, mas eu não me lembro de já ter ouvido falar de você.

— Não posso dizer o mesmo de você — ele sorriu

— Não sabia que eu era famoso

— Bom, não necessariamente você — ele a olhou, mas ela permanecia atenta ao caminho a sua frente — Mas de sua tribo, deve ter sido antes de você se tornar líder, de qualquer modo, faz muito tempo. — Isso não era mentira, quando ela era caçadora e saia em expedições com sua tripulação, e ela por vezes esbarrava com outros grupos de caçadores, e uma vez deu auxílio a um desses grupos, o qual a bandeira era extremamente parecida com a da tribo do Viggo — E eu não fazia isso sozinha, tinha minha tripulação comigo, e caçava em nome do meu lar e de minha família

— E se me permite perguntar, de onde você vem?

— Não acha que está querendo saber demais? Deveria estar perguntando sobre os cavaleiros, não sobre mim — ela finalmente parou e olhou para ele — Se eu não te conhecesse diria que está interessado — ela brincou.

— Tem razão, eu estou — ela ficou séria de repente, não esperando por aquilo — interessado em vencer Soluço e os cavaleiros, isso inclui você, eu encaro como uma caçada, um jogo, e quanto mais eu souber do adversário melhores as minhas chances — ele explicou — agora vamos, eu pretendo jogar outro jogo com você agora.

Duas horas depois - Ainda Ilha dos caçadores: Tenda do Viggo

— Impressionante, faz muito tempo que não perco uma partida — Ele disse observando o tabuleiro.

— Dois a dois, ainda é um empate — Ela respondeu.

Ryker estava presente na tenda com Dagur, “Mais uma, não vejo qual é a graça nesse jogo idiota” pensava o Irmão maior, de repente eles sentirão um tremor na ilha.

— Eles chegaram, eu imagino — perguntou Viggo

— Não como você imaginava, eles passaram pelo fogo, direto, pelo meio dele

𝗕𝗔𝗦𝗧𝗢𝗘𝗦 𝗘 𝗚𝗔𝗥𝗥𝗔𝗦   ||   𝑽𝒊𝒈𝒈𝒐 𝑮𝒓𝒊𝒎𝒃𝒐𝒓𝒎 Onde histórias criam vida. Descubra agora