𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝕺𝖎𝖙𝖔 - 𝕷𝖊𝖒𝖇𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆𝖘 𝖕𝖆𝖗𝖙. 𝖀𝖒

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Fazia algum tempo desde que Isolde havia sido capturada pelos caçadores junto com Heather e Brasa, e algum tempo que havia “conhecido” Viggo Grimborm, alguém um tanto quanto familiar, sabe aquela sensação de se lembrar de algo, mas não por completo? E aquilo não para de te atormentar por um segundo, como uma música em sua cabeça, mas você não lembra o nome, bem, ela sabia o nome dessa música, e ainda assim, não lembrava de sua melodia.

Quando retornou ao domínio Soluço ficou protetor com ela por um tempo, seu irmão se sentiu culpado por ela e pela amiga terem sido capturadas, mas Isolde o confortou no final, de fato nada daquilo era culpa dele e o importante era todos estarem bem.

Mesmo que sem o olho de dragão.

Ela não sabia ao certo porque ou como, se tem uma coisa que Isolde sempre teve dificuldades foi em captar emoções e entender elas, se lhe colocassem em um campo de batalha ela lutaria, em uma sala de reuniões ela conseguia elaborar estratégias, problemas na aldeia? Não eram problema também, mas seus próprios sentimentos? Isso sim para ela era um verdadeiro enigma.

Nas nas pouquíssimas vezes que saiu em missões com eles, ela no fundo, esperava que Viggo aparecesse, pelo menos uma parte dela esperava. E enfim chegou a conclusão de que era apenas receio e que deviam ser seus instintos, dizendo para ela que não o devia subestimar, e ela se convenceu disso.

Mas embora gostasse de fazer parte dos cavaleiros no domínio, não ficou por muito tempo la, visto que um mês após seu resgate o pai de Melequento havia vindo pessoalmente a convocar, “Berk precisa de pelo menos um filho do chefe presente”, ela havia se esquecido das responsabilidades de futura chefe de Berk. Aprender sobre cada pessoa de seu povo, estar a par de tudo que acontece, saber lidar com as pessoas e resolver seus problemas, garantir a segurança, a paz e a estabilidade de seu lar.

Sem duúvidas era a pior parte para ela, então com muita relutância, ela voltou a Berk.

Atualmente, após alguns meses de sua partida, ela ajudava Bocão a treinar os recrutas no domo, ela gostava de fazer isso no seu tempo livre, a trazia nostalgia de quando tinha a idade deles, naquela época ela tinha sua própria equipe assim como Soluço.

Ela se lembrava como se fosse ontem.



Flashback



— Hoje estamos aqui para nos despedirmos de cinco filhos de Berk, esses nobres e corajosos vikings vão partir em busca não apenas do ninho, mas de novos lugares, novas pessoas e de dragões — o orgulho e animação em sua voz eram perceptíveis a quilômetros de distância, ele se virou para os jovens vikings ao seu lado — Lagherta, Aric, Magnus, Ivor e Isolde, minha filha, que Odin guie vocês nessa jornada, e que vocês voltem a salvo para casa, mesmo que não inteiros — todos riram da última fala do chefe de Berk

Naquela noite todos se despediram e festejaram no grande salão, os cinco que cresceram juntos, treinaram juntos e se tornaram mais que bons amigos, agora entrariam em uma viagem que mudaria de vez suas vidas, Isolde mal podia esperar, liderar sua própria equipe.

Ela olhou para eles, Lagherta, uma jovem de uma estatura mais baixa, ela tinha cabelos pretos e pequenos olhos azuis, ela era sobrinha de Goth, a curandeira de Berk, e assim como sua tia, também era curandeira, meiga e incapaz de ferir uma mosca. Ivor sempre foi apaixonado por ela, isso não era segredo para ninguém, o rapaz tinha cabelos curtos e castanhos, não era exatamente magro, mas de fato também não era robusto como o Magnus e Ivor.

𝗕𝗔𝗦𝗧𝗢𝗘𝗦 𝗘 𝗚𝗔𝗥𝗥𝗔𝗦   ||   𝑽𝒊𝒈𝒈𝒐 𝑮𝒓𝒊𝒎𝒃𝒐𝒓𝒎 Onde histórias criam vida. Descubra agora