Cap 12

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Emma Avelar

Depois daquela noite conturbada eu pude sentir a claridade invadindo meu rosto.
Assim que eu subi pro quarto ontem a música parou, e parece que a festa também.

— bom dia gata, como foi a noite - a Olívia falou acordando -

— Você nem imagina - respirei fundo -
Conheci alguém que acho que é seu irmão Olívia
Você não me disse que ele tinha problemas mentais

- Problemas mentais ? - ela começou a gargalhar-
Ele tem tudo, menos problema mental
Aquele lá é assim mesmo de nascença, mas ele fez algo com você ?

Eu queria contar pra Olívia o que houve, mas me segurei até porque era difícil acreditar, que um homem que nunca tinha me visto me prendou na parede e me ameaçou com uma faca.

— Não amiga, tá tudo bem
Hm vamos nós arrumar - perguntei trocando de assunto -

— Olha se acontecer algo me conte okay ? - eu assenti -
Pode tomar banho primeiro vou deixar uma roupa pra você aqui, e pra vestir tá

- Tá bomm - fui em direção ao banheiro pra me banhar -

Mas ainda conseguia sentir suas mãos em cima de mim, como se eu fosse sua presa!
Quando sai do banheiro olhei pra um cropped e short

— Não vou usar isso! Tem uma calça ?
- perguntei pra Olívia -

— Qual problema Emma? Você tem pernas lindas garota! Vista sim!

— Eu não quero, por favor
Tem uma calça ? Ou prefere que vá com meu moletom - ameacei vendo a expressão dela mudar -

— Aaaa não, tudo menos esse moletom enorme
- ela foi até o guarda roupa e me jogou uma
calça -
Vou tomar banho, pode descer pra tomar café

— Não não vou te esperar - eu estava esperando ela entrar no banheiro pra tirar a toalha -

— Pode descer Emma, esse horário meu irmão não tá em casa, e nem os meninos, agora se veste e vai logo - eu bufei e fiz o que ela falou -

mais uma vez a roupa da Olívia ficou ótima!
o tamanho dela é igual ao meu.
Pra minha má sorte o body marcou um pouco, mas como o dia não estava tão frio, não tinha perigo do meu peito endurecer e aparecer totalmente.

[...]

Então sai do quarto indo até a cozinha, realmente a casa estava vazia.
Quando cheguei haviam alguns alimentos na mesa, me servi com uma fatia de torrada e algumas uvas.

Até que meu celular começou a tocar, eu havia desligado ele ontem.
Tinham 50 chamadas do Xavier e 30 da minha mãe.
Eu mordi os lábios nervosa, a surra que eu ia tomar não tava nem escrita.

Eu olhei pra frente pensativa, até que senti uma mão no meu pescoço me fazendo levantar o olhar.

— Bom dia Coelhinha, já está se alimentando pelo que vejo - aquela voz.. será -

— Você é o mascarado de ontem
- droga se for mesmo, ele era lindo, eu ergui a sobrancelha -
Da pra me soltar
- ele sorriu de lado e apertou mais forte, logo depois me soltou -

A mulher do Caos Onde histórias criam vida. Descubra agora