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Três dias se passaram e tudo continuava tranquilo. Brahms, por conta própria, havia reorganizado a sala de arte de Louise, colocando cada pincel e tela em seu devido lugar, devolvendo a ela um pouco de ordem. Dylan não havia feito nenhum tipo de contato e a polícia não apareceu. Embora Dylan tivesse deixado claro que toda aquela situação era um absurdo, ele não entregou Brahms. E tanto Brahms quanto Louise sabiam que isso era por causa dela, pelo sentimento que Dylan tinha por ela.

Louise também evitou sair nesses três dias, preferindo passar esse período ao lado de Brahms. Ele estava mais silencioso e alerta do que quando ela o conheceu, mas ela compreendia. Afinal, três dias atrás, ele quase foi descoberto. A tensão ainda pairava no ar, mas havia também uma sensação de alívio.

Enquanto isso, longe dali, em uma cafeteria aconchegante, Dylan estava sentado com seu computador aberto na mesa. O nervosismo era evidente em seu rosto e no copo de café que segurava. Uma mão deslizava no cursor do laptop, enquanto a outra segurava trêmula o café. Ele buscava algo na internet com uma intensidade que mostrava a importância da busca.

Enquanto procurava, recebeu uma mensagem de Louise: "Obrigada por não ter contado." Ele leu a mensagem e, sem responder, voltou imediatamente à sua busca. Seus olhos corriam pela tela, analisando cada detalhe. Quando finalmente pareceu ter encontrado o que procurava, vibrou de excitação, batendo as mãos na mesa.
-Isso! Achei você.

O som chamou a atenção das pessoas ao redor, que olharam curiosas para ele.

O jovem corretor de imóveis pediu desculpas pelo excesso e se retirou da cafeteria, ainda sentindo os olhares curiosos sobre si. Naquele mesmo dia, Dylan pediu alguns dias de folga do trabalho, alegando ter algo urgente para resolver. O que aconteceu três dias atrás ainda o atormentava, e a busca que fazia na internet parecia estar relacionada aos eventos recentes na mansão Heelshire.

Enquanto o dia passava, Dylan continuava sua investigação, determinado a encontrar respostas. Na mansão, Louise e Brahms estavam totalmente alheios ao que Dylan fazia. Eles viviam em um mundo à parte, onde o tempo parecia suspenso.

Naquela noite, Brahms e Louise se entrelaçavam na cama como uma obra abstrata, irregular, e ao mesmo tempo, perfeita. Brahms era o artista naquela noite, um pintor que naquele momento, tinha como seu principal traço , a luxúria. Eles já estavam sem roupas, sentindo o calor do corpo um do outro.

- Eu senti falta disso, Brahms.- Louise falava entre gemidos -

- Eu também...- Brahms falou enquanto a beijava, seus beijos cada vez mais experientes-

Apesar do fogo que queimava entre eles, os últimos três dias foram leves, quase neutros em relação ao sexo. Porém era difícil para Brahms conter sua ereção, cada vez que se aproximava de Louise.
Abraçados na cama, com as pernas entrelaçadas, eles se beijavam deixando escapar gemidos carregados de tesão.

Brahms soltou-se do abraço ficou por cima de Louise. Ele se inclinou sobre o corpo dela, beijando seu pescoço e descendo para beijar sua barriga e um pouco mais. Ao sentir os beijos de Brahms sobre seu corpo, Louise gemeu e ergueu o corpo para frente, levando um dos braços a passar envolta do pescoço de Brahms mas ele tirou o braço dela de forma abrupta.
- Fica parada...-ele disse baixo enquanto beijava o corpo dela-

-ele disse baixo enquanto beijava o corpo dela-

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Uma Vez Com BrahmsOnde histórias criam vida. Descubra agora