Kiara Louise Kardashian, filha de Kim Kardashian, nasceu em 25 de abril de 2008, e desde sua infância, viveu sob o olhar atento das câmeras. Crescendo em meio à fama e ao glamour da família Kardashian-Jenner, Kiara sempre se sentiu pressionada a cor...
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A noite estava quieta, mas a tensão dentro de casa era palpável. Enquanto as crianças dormiam, eu não conseguia relaxar. As palavras da minha mãe, Kim, ecoavam na minha mente, e eu sabia que um confronto estava prestes a acontecer.
— Kiara! — Kim chamou, sua voz cortante atravessando o silêncio. — Precisamos conversar.
Eu saí do meu quarto, já sentindo a adrenalina subir. Naquela noite, a situação estava prestes a explodir.
— O que foi, mãe? — perguntei, tentando manter a calma.
— Eu soube que você contou para a Kylie que tem um “namorado”! Por que você não me contou antes? — Ela estava visivelmente irritada.
Eu respirava fundo, tentando entender a razão da fúria dela. O que deveria ser uma conversa normal rapidamente se transformou em um ataque.
— Mãe, não é um namorado! É um amigo..— Eu hesitei, mas o medo de não ser compreendida estava me sufocando.
— Ah, claro! Um “amigo” — ela respondeu com desprezo. — É muito conveniente, não? Você sempre se aproxima mais da Kylie do que de mim. O que está acontecendo com você?
A raiva cresceu dentro de mim, e eu tentei me defender.
— Eu gosto da Kylie! Ela me entende, e você nunca faz isso! — Eu não estava pronta para a intensidade da discussão.
Kim avançou, e suas palavras cortantes começaram a atingir meu coração.
— Então você prefere ficar com a Kylie do que comigo? Você acha que ela se importa de verdade com você?
— Eu gosto de mulher! — gritei, a frustração explodindo em minha voz. As palavras saíram mais fortes do que eu pretendia. Um silêncio mortal pairou entre nós.
Kim parou, seus olhos se arregalaram de choque. Eu vi a confusão misturada com a raiva em seu rosto.
— O que você disse? — Ela parecia quase estar em negação. — Isso não pode ser verdade...
— É verdade! — retruquei, meu coração batendo rápido. — E eu não quero mais ouvir suas críticas!
Mas ao invés de entender, ela só se afastou. Com um olhar desdenhoso, ela simplesmente virou as costas e saiu de casa, me deixando sozinha com a tempestade de emoções que me consumia.
A raiva, a frustração e a tristeza se misturavam em um turbilhão. Eu estava mal, muito mal. As palavras cruéis de Kim martelavam na minha cabeça, e eu sentia que estava prestes a desmoronar.
Sem pensar, eu fui até o bar da casa. A ideia de beber nunca havia passado pela minha cabeça, mas naquele momento, era tudo o que eu queria. Enfiei a mão na prateleira e peguei uma garrafa de whisky. Não me importava se era certo ou errado; só queria esquecer a dor que sentia.
