Kiara tá crescendo!

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Aquele dia foi longo

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Aquele dia foi longo. Eu mal conseguia me concentrar nas reuniões, só queria voltar para casa, para minhas meninas. Decidi sair mais cedo da empresa, pegar todos de surpresa. E, ah, fui surpreendida também.

Quando cheguei em casa, não fiz barulho. A casa estava incrivelmente silenciosa. Me preparei para dar uma espiada rápida, imaginando que Kiara estivesse jogando ou talvez assistindo a algum filme no sofá. Mas, ao virar o corredor e olhar para a sala, quase engasguei.

A cena à minha frente fez meu sangue gelar. Ariana estava deitada em cima da minha filha, praticamente devorando-a com beijos. E para piorar, a mão de Ariana estava onde não devia, por baixo da blusa de Kiara.

— Mas o que é isso aqui? — Minha voz saiu cortante, cheia de choque e frustração.

Ariana congelou, rapidamente tirando a mão da blusa de Kiara e se afastando, com os olhos arregalados de pavor. Minha filha, claro, ficou com o rosto vermelho de vergonha, completamente sem saber o que dizer ou fazer.

— Mãe! — Kiara finalmente conseguiu murmurar, claramente sem fôlego e muito embaraçada. — Eu... eu ia te apresentar a Ariana mais tarde... — Ela tentava desesperadamente justificar aquela cena constrangedora.

— Acho que a apresentação já aconteceu, não é? — Cruzei os braços, estreitando os olhos. — Ariana, certo?

Ariana só conseguiu assentir, ainda vermelha e segurando um travesseiro em seu colo. O travesseiro... Eu sabia exatamente o que ela estava tentando esconder. E isso não melhorava a situação.

— Isso aqui não vai rolar de novo. — Minha voz estava firme e autoritária, e eu podia ver o desconforto de ambas. Eu sabia que minha reação era forte, mas eu sou mãe. É meu dever proteger minha filha, principalmente quando vejo algo que claramente está indo longe demais.

— Ariana, veste sua camisa, por favor. — Ariana, rápida como um raio, colocou a camisa de volta, sem olhar diretamente para mim.

— Agora, vamos deixar uma coisa clara aqui. — Respirei fundo, tentando manter a calma. — Se você quiser continuar vendo a minha filha, vai ter que seguir algumas regras. Eu não sou dessas mães que fecham os olhos e deixam passar. Então, ouça bem.

Eu olhei diretamente para Ariana, que ainda tentava se esconder atrás do travesseiro, e comecei:

— Primeira regra: mãos longe dos lugares perigosos. Eu não quero ver nada desse tipo acontecendo de novo. Isso aqui é a minha casa, e minha filha tem só 16 anos. — Eu fiz uma pausa, esperando que Ariana assimilasse. Ela assentiu novamente, sem dizer nada, visivelmente constrangida.

— Segunda regra: porta aberta. Sempre. — Eu virei para Kiara, que agora parecia querer desaparecer no sofá de tanta vergonha.

— Mãe, por favor... — Kiara começou, mas eu não deixei que terminasse.

𝙾 𝚙𝚎𝚜𝚘 𝚍𝚘 𝚗𝚘𝚖𝚎| ᵏᶦᵐ ᵏᵃʳᵈᵃˢʰᶦᵃⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora