Conto 4: Desejos Secretos

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Eu nem podia acreditar que estava no quarto dela, na festa dela e, mais ainda, esperando para que transássemos.

Assim que cheguei na festa, estava com um bilhete em mãos que dizia "te encontro no seu quarto". Não era de hoje que nos provocávamos e queríamos transar. Já fazia muito tempo entre mensagens e fotos provocativas, mas nenhuma das duas havia tomado alguma atitude então eu decidi que seria hoje.

Com uma saia preta curta demais para minhas pernas grossas e minha bunda grande demais, um sapato de salto da mesma cor, e uma blusa tomara que caia rosa clara em formato de coração nos seios, eu fui em busca da garota mais linda da festa e não demorei a encontrar. Sempre estava rodeada por garotas que a tocavam nos quadris e ficavam perto demais - ou perto o suficiente para beijá-la.

Assim que ela me viu, veio em minha direção, andando com maestria em cima de seu sapato de salto alto preto, com seu short extremamente curto, mostrando boa parte de seu baixo ventre e um pouco de sua bunda. Sua blusa regata trazia o nome da sua banda favorita e era extremamente curta. Eu poderia transar com ela ali mesmo.

Abracei-a pela cintura e ela me envolveu com seus braços em volta de meu pescoço, enterrando seu rosto ali afim de sentir meu cheiro. Quando se afastou brevemente, eu toquei seus lábios com o indicador, impedindo que ela dissesse algo. Sua expressão confusa suavizou quando eu entreguei o papel em suas mãos, pisquei e saí a passos largos para seu quarto.

E eis que eu estava ali, parada, à sua espera, admirando sua cama enorme, suas almofadas confortáveis e seus lençóis que cheiravam a Luiza. Oh, a minha Luiza, a garota dos meus sonhos, dos meus desejos secretos.

A porta se abriu e meus olhos faiscaram até lá. Um par de pupilas dilatadas me fitava com um sorriso lascivo nos lábios. Antes que qualquer uma de nós dissesse qualquer coisa, estávamos sem os sapatos e, no segundo seguinte, fui em sua direção, beijando seus lábios com ferocidade, sentindo suas mãos passearem por meu corpo enquanto as minhas se ocupavam de apertar seus seios por baixo da blusa e por cima do sutiã. Nossas línguas dançavam em nossas bocas e a cada toque eu sentia uma corrente elétrica percorrer meu corpo.

Seu corpo empurrava o meu até a cama e, antes que eu deitasse, sua mão deslizou o zíper da minha blusa, deixando-o escorregar por entre nossos corpos. Ela descolou nossos lábios, olhando para meus seios com um sorriso safado.

Deitei em sua cama com ela por cima de mim, tirei sua blusa e seu sutiã com agilidade e comecei a apertar seus seios. E como eu desejei passar horas ali, me deliciando naqueles mamilos perfeitos. Enquanto isso ela já abocanharam meus seios, os dois juntos em sua boca. Minhas mãos seguravam seus cabelos e eu mordia os lábios para conter os gemidos que teimavam em querer escapar. Sua língua ágil fazia o contorno de minhas auréolas e eu sentia meus mamilos entumecidos por seu toque.

Seus beijos foram descendo e ela logo tratou de tirar minha saia com a minha ajuda, encontrando minha vagina completamente exposta, sem nenhum pano que a atrapalhasse. Meus antebraços se apoiaram na cama e eu fiquei olhando-a.

- Camila, porque tão gostosa? - Ela disse entre alguns gemidos.

Antes que eu pudesse perceber, ela estava com as minhas pernas em cima dos seus ombros e dava linguadas entre os lábios da minha vagina, brincando com a ponta da língua na entrada e indo até meu clítoris para chupar e sugar com vontade, me arrancando gemidos altos. Minha mão agarrava o lençol da cama e a outra estava agarrada aos seus cabelos. E antes de pensar se podia melhorar, ela penetrou dois dedos dentro da minha vagina apertada, movimentando os dedos rápidos, dobrando-os levemente para tocar em meu ponto sensível. Ela dava leves mordiscadas por meu clítoris, me arrancando suspiros de prazer. Luiza penetrou mais um dedo, movimentando-os com a mesma força e rapidez, girando-os dentro de mim e brincando com eles, me arrancando gemidos altos, gemidos em seu nome. Ela deu leves tapas no seu clítoris e voltou a sugá-lo com extrema força, me fazendo chegar ao orgasmo.

Meu corpo, que antes se contorcia na cama, relaxou, cansado e suado. Ela limpava todo o gozo da minha vagina, sem deixar uma gota sequer escapar.

Ela veio para cima de mim, tirou o resto de suas roupas, montou em cima do meu joelho levemente dobrado e começou a roçar a sua vagina encharcada da tesão ali, enquanto chupava cada um de seus dedos molhados por meu gozo.

Me sentei na cama e olhei para seus seios, apertando-os e acariciando os mamilos com o polegar. Então voltei a atenção para o mamilo direito, sugando-o calmamente, contornando a auréola com a língua e dando leves mordiscadas em seu mamilo. Levei os lábios, dando chupões pelo colo dos seus seios, até seu mamilo esquerdo, sugando este com vontade enquanto apertava o mamilo direito entre o indicador e o polegar. Dei leves mordiscadas em seu mamilo, voltando a sugá-lo. Seus gemidos eram baixos, suas mãos acariciavam meus cabelos, me incentivando a continuar, mas eu queria mais, eu queria sentir o gosto da sua vagina, queria fazê-la gemer com vontade.

Deitei ela na cama e fui dando beijos por sua barriga dando leves mordidas por seu baixo ventre, beijos por sua virilha e a parte interna da sua coxa. Com o indicador e o dedo médio, abri os lábios da sua vagina e comecei a brincar com a língua no seu clítoris. Com o dedo médio, rocei na sua entrada, penetrando devagar, girando-o dentro dela, dobrando-o levemente e movimentando-o devagar. Olhei para ela, sorrindo com malícia e a vi morder o lábio. Eu sabia o que ela queria.

- Mete gostoso, mete. Daquele jeito que só você sabe fazer, minha gostosa, minha putinha safada.

Assim que ela pronunciou aquelas palavras - que só me faziam ter mais vontade de continuar - comecei a sugar seu clítoris com força e penetrei mais dois dedos na sua vagina, movimentando-os com rapidez, tocando em seus ponto sensível, abrindo meus dedos, girando-os, brincando com eles dentro da sua vagina. Eu ouvia ela gemer meu nome alto, quase gritando e se não fosse pela música alta com certeza teriam ouvido.

Minha outra mão penetrou dois dedos em seu ânus e, antes que eu esperasse, ela gozou e eu me deliciei, lambendo todo o seu líquido, sem deixar escapar uma gota sequer, sentindo o gosto do prazer que eu havia proporcionado à ela.

Ela estava ofegante assim como eu. Meu coração batia acelerado e, assim que me aproximei mais dela, pude sentir que ela também estava com o coração acelerado. Suas mãos, que estavam agarradas aos meus cabelos, me puxaram para um beijo. Nossos lábios agora eram calmos, nossos gostos se misturavam, nossas línguas deslizavam uma na outra, nossas mãos tocavam os seios uma da outra, assim como a vagina, nas cintura, os braços, o rosto, as pernas, a bunda. Era real, nós havíamos transado, estávamos deliciadas uma com a outra.

Assim que descolamos nossos lábios, olhei fundo em seus olhos, recebendo seu olhar  satisfeito de volta. Refletindo seu sorriso aberto, deitei a cabeça em seu ombro, sentindo sua carícia em meus cabelos.

Nada mais precisou ser dito. Nós estávamos satisfeitas, nosso sexo era delicioso e viciante. Eu poderia transar com ela a vida toda, nós poderíamos nos amar a vida toda e foi isso o que nós fizemos.

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