Sabe quando você se vê perdida em meio à tantas mentiras? Tantas meias verdades? Quando tudo o que você acreditava que poderia ser real é apenas uma grande mentira?
Primeiro aconteceu nos meus últimos dias naquele colégio. Eu tinha tantos amigos - ou achava que tinha. Eu levei poucos comigo no final das contas, podendo contar nos dedos de uma mão. Vi tantas pessoas ficando pelo caminho, tantos se perdendo.
Depois, na universidade, eu resolvi não me envolver com ninguém. E não me envolvi. Estava lá para construir minha carreira apesar da minha virgindade sempre ser algo que me incomodava. Mas verdade é que eu tinha uma pessoa em minha mente esse tempo todo: Pedro Lima.
Eu tinha desejos carnais desde meus tempos de colégio, sonhava com ele à noite e nunca tive sequer a oportunidade de beijá-lo. Eu sempre imaginava que perderia minha virgindade com algum namorado, mas meus namorados sempre foram horríveis.
Agora tudo isso havia mudado. Eu era uma mulher e sabia bem para onde ir, sabia bem o que deveria fazer, sabia bem o que queria. Eu realmente não achava vergonhoso uma mulher de 25 anos ser virgem, só era raro.
Sempre tivemos a oportunidade de nos beijar, mas nunca o fizemos. Sempre mantínhamos contato e, apesar de considerar ele um garoto por suas atitudes, com seus 26 anos eu o deseja muito mais do que como um amigo. E eu sabia que ele me desejava também através das nossas conversas. Tantas horas passadas conversando sobre as mais diversas coisas e, principalmente, sexo. Temos os hormônios a flor da pele com 16 anos, não é mesmo?
Mas agora eu estava na cama dele, embaixo do seu corpo nu, completamente nua. Minhas mãos tocavam seus ombros largos, meus olhos encontravam os seus e meu sorriso se estendia quase de orelha à orelha. Toquei seu peito, seu abdômen definido e era como se tudo à minha volta estivesse completamente imóvel, como se tivesse parado por um momento só para podermos aproveitar dentro de nossa bolha particular.
Minhas mãos agarraram seu membro ereto pela excitação e liberei meus instintos, tudo aquilo que eu havia guardado dentro de mim todo esse tempo sendo colocado para fora em uma noite. Ergui meu corpo e sentei na cama. Encontrei seu olhar e seu sorriso maliciosos assim que levantei o rosto para olhá-lo, satisfeita por estar no caminho certo. Minha mão direita logo segurou, fazendo vai e vem, e minha língua tocou a sua glande, lambendo e chupando. Suas mãos fortes seguraram meus cabelos para que eu pudesse fazer aquilo direito. Coloquei-o em minha boca e relaxei a garganta para que chupasse fundo, movimentando meus lábios com destreza por sua extensão. Ele gemia de prazer e eu passei a sugar a sua cabecinha com força, e movimentar minha mão por sua extensão, dando olhadas para ele vez ou outra. Então tirei seu membro de minha boca e levei meus lábios até suas bolas, chupando-as sem deixar de masturbá-lo.
Em um movimento rápido, ele puxou minha cabeça e voltou a me deitar na cama. Estávamos na posição inicial e ele parecia querer se saciar, mas não sem antes me dar prazer. Seus lábios correram por meus seios, chupando um enquanto pirraçava o outro com a mão. Pouco a pouco, os seus lábios trilharam um caminho até meu ponto de prazer. Com facilidade, ele se encaixou entre minhas pernas, abraçando minhas coxas enquanto beijava a parte interna delas em uma provocação deliciosa. Gemi em resposta, vendo seu sorriso esperto e então seus lábios encontraram meu ponto de prazer. Arqueei as costas, soltando uma lufada de ar e agarrando seus cabelos. Não deixei que ele afastasse do rosto dali, gemendo enquanto o sentia sugar com força meu clitóris e penetrar a língua em minha entrada.
Quando percebeu que eu não aguentaria por muito tempo, voltou a cobrir seu corpo com o meu, pegou uma camisinha na gaveta do móvel ao lado da sua cama e encaixou seu membro na minha entrada, me penetrando devagar.
E então era isso. Isso era perder a virgindade. Foi por isso que esperei a vida toda. Doía, era claro que doía. Meus gemidos eram de dor e eu sentia algumas lágrimas involuntárias se formando em meus olhos enquanto minhas unhas arranhavam suas costas.
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Contos
Short StoryJá pensou se aquele sonho de ter sua primeira transa com aquele garoto com quem sempre sonhou virasse realidade? E se aquele trágico 11 de setembro te contasse uma história? Ou se aquela prostituta que ganha a vida em uma esquina movimentada, mas tã...