Escolha Dolorosa - Caçadores de Mistérios 2

Cap 17 - Meu Irmão Patrick

FLORESTA DO LADO OESTE - TARDE

Em uma densa floresta no lado oeste, com árvores altas e folhas farfalhando ao vento. Téo, Rosalina e Karen estão em meio aos troncos, a luz do sol filtrando-se entre as folhagens. Téo caminha apressado, sua expressão de preocupação evidente.

TÉO (agitado): Onde você está, cara?

Ele avança sem parar, o olhar fixo na trilha à frente, como se isso pudesse trazer seu amigo de volta. Rosalina e Karen o seguem, trocando olhares preocupados.

KAREN (tentando acalmá-lo): Téo, precisamos ser prudentes. Essa floresta é densa e pode ser perigosa. Que tal darmos uma pausa?

Téo para por um momento, mas logo se recompõe, balançando a cabeça. Ele não quer parar, a dor de perder Patrick o impulsiona.

TÉO (determinadamente): Não, eu não posso parar! Eu tenho que encontrá-lo.

Rosalina observa Téo, percebendo a intensidade de seu desespero. Ela se aproxima dele, colocando a mão em seu braço.

ROSALINA (gentil): Téo, eu entendo que você está preocupado, mas se continuarmos assim, podemos nos machucar ou ficar perdidos. Vamos parar um pouco e pensar com clareza.

Após um momento de hesitação, Téo finalmente cede, a preocupação em seu coração se misturando com a exaustão.

TÉO (resignado): Ok, ok... vamos parar por um minuto.

Os três se sentam em uma pedra, a tensão no ar ainda palpável. Rosalina observa Téo, tentando dar-lhe esperança.

ROSALINA (com um sorriso esperançoso): Eu sinto que vamos encontrá-lo. Ele é forte e sempre consegue superar os desafios. Vamos acreditar que ele está bem.

Karen, com um olhar sério, respira fundo antes de falar, seu coração apertado.

KAREN (com sinceridade): Eu só espero que o encontremos. Eu... eu o magoei, e isso pesa em mim. Não consigo parar de pensar no que aconteceu.

Téo e Rosalina olham para Karen, a súbita vulnerabilidade dela trazendo uma nova intensidade à situação. A dor e a preocupação de cada um deles se entrelaçam.

CAMPOS E FAZENDAS - A TEMPESTADE SE APROXIMA

Nuvens escuras começando a se formar no horizonte. Ruben e Larine estão em meio a plantações, a determinação em seus rostos enquanto continuam a busca por Patrick. Ruben avista a tempestade se aproximando e rapidamente pega seu celular.

RUBEN (preocupado): Larine, olha! Aquela tempestade está vindo rápido. Precisamos avisar o pessoal!

Ele faz uma ligação coletiva, sua voz firme, mas carregada de ansiedade.

RUBEN (no telefone): Oi, pessoal! É o Ruben. Uma tempestade está se aproximando rapidamente. Precisamos nos reunir e encontrar um lugar seguro!

Alex responde rapidamente, a voz dele calma e controlada.

ALEX (tranquilo): Está tudo bem aqui. Eu vou voltar, acho que é mais seguro.

Romeu confirma em seguida, sua voz também serena.

ROMEU (sereno): Concordo. Vamos nos encontrar em um lugar seguro.

Ruben sente um aperto no coração ao ouvir as respostas, mas seu olhar se fixa na tela enquanto espera por Téo. O silêncio se arrasta, e ele franze a testa, preocupado.

RUBEN (preocupado): Téo? Você está aí? O que você vai fazer?

Após um momento, Téo finalmente responde, sua voz tensa e decidida.