Cansado?

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Iaê meu povo! Tudo bão? Cá estou eu bem na cara de pau com fic nova e sem atualizar as outras neh~ mas é issaê

Aos curiosos da minha vida pessoal tem uma explicação no meu perfil, não vou repetir, portanto vão lá ver ;)

Espero que gostem dessa ideia maluca que me ocorreu e quero agradecer de coração à @gugkmin-side por ter trocado tanta ideia comigo e me ajudado a desenvolver essa fic~ ;* amo vc xuxu s2s2s2 

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São Paulo estava numa semana cheia. Exausto, levantou sua caneca de café para encontrá-la vazia. Grunhiu.

— Que foi boneca? Cansado? — Claro que Rio iria se manifestar. Era respirar mais forte do lado dele que ele reagia.

O paulista lhe dirigiu um olhar fulminante, se levantou e saiu. Estava sem paciência para lidar com ele agora.

— Tratamento do silêncio é Frozen?

Ainda ouviu a provocação antes de passar pela porta. Revirou os olhos e se concentrou em ir até a copa, no meio do caminho viu o pequeno vão entre uma coluna e a parede. Sorriu um pouco, somente ele, Paraná e Acre passavam por ali. Talvez Santinha, mas ela não quis tentar.

Levado pela memória agradável SP se espremeu na abertura, satisfeito de conseguir aquele feito. Riu alto lembrando em como o carioca tentou, tentou e não conseguiu de jeito nenhum, quase ficou entalado de verdade. Tiveram que impedi-lo para não precisarem realmente chamar os bombeiros.

Incrivelmente aquela pequena peripécia animou seu dia lhe dando o fôlego que faltava para finalizar a pilha imensa de documentos a serem analisados.

Um pouco melhor foi até a copa e se serviu do seu amado café retornando em seguida para seu lugar, estava bastante atarefado. Entrou a passos firmes já se concentrando e lembrando do que mais tinha que fazer.

— Ué Paulinho? Café? — Novamente Rio de Janeiro lhe importunava.

— O que mais seria babaca? — Nem lhe dignou um olhar.

— Mas você não gosta de café.

— Como que eu não gosto de café?! Tá maluco meo? — Enfim olhou para o descolorido.

Rio de Janeiro olhava para si com preocupação. Demorou um pouco para absorver a imagem de tão chocado que estava. RIO DE JANEIRO estava de TERNO?! O RIO? Que palhaçada era essa agora? E o seu cabelo? Sem dread ou tranças? Nem descolorido?!

O paulista engasgou profundamente precisando tossir forte para conseguir respirar de novo. Nesse movimento, o carioca se levantou e se aproximou de si batendo em suas costas tentando ajudar.

Agora São Paulo estava revoltado.

— Me larga meo! — Batia em sua mão o afastando. — Pra que cê tá fazendo isso? — O olhava afiado. — Tah bom, ha, ha, você me pegou. — Levantou as mãos falando irônico. — Ótima pegadinha.

Estendeu a mão para o cabelo do moreno querendo puxar a peruca. Constatou que era real. Tirou a mão rapidamente, um pouco assustado. Rio não chegaria ao absurdo de passar a máquina só pra uma brincadeira daquele tipo. Não que estivesse curto o suficiente para indicar isso. Ele tinha orgulho demais de seus penteados.

— Paulinho, cê tá estranho cara. Aconteceu alguma coisa? — Tinha preocupação genuína em seu olhar.

— Eu que tô estranho? Cê que tá estranho meo! Chegando junto assim como se fôssemos amigos!

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