Isolamento acústico

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issaê cap 8 ja~ 

queria dizer q ainda nn consegui escrever a ultimíssima cena dessa fic, me falta inspiração. Então vamos ver se vou conseguir manter a proposta de fic terminada e um cap por dia ou não~ termina no cap 11

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— Eu tô falando que tem que melhorar o isolamento acústico dessa casa daí. Lembra bem disso Rio. — Paraná comentava alto para o casal, estavam no carro indo para o trabalho. — Deu pra ouvir tudo.

— Já entendemos Paraná. Pode calar a boca agora. — São Paulo repreendeu envergonhado.

— Mas sério piá. Eu não sabia que tu podia chegar nessas notas tão altas. — O sulista continuou incomodando, estava entediado.

— Cê tá é com fogo no cu porque não foi você levando na bunda ontem. — Foi rude com o menor para ver se calava logo a boca.

— Talvez. — Mexeu em sua franja com desdém. — Se ao menos o Sul daqui gostasse de mim eu comeria ele numa boa.

— Ele é casado com a Catarina. — Rio precisou falar. — Parece que foi ela que tomou atitude pra cima dele porque ele tava sendo muito tímido.

— Tímido? — Paraná debochou num riso mal contido. — O Sul ia pra puteiro antes de mim. Cara de pau ele tem.

— Daí encontrou serviço de graça contigo e parou de gastar dinheiro. — Foi a vez de São Paulo incomodar o melhor amigo.

Antes que o menor pudesse revidar, o carioca interrompeu a discussão.

— Chegamos.

— Já era sem tempo neh! Quero voltar logo pro meu macho.

— A putinha ficou com saudades é? — O paulista ainda estava com raiva de toda a vergonha que o paranaense o fez passar.

— Pelo menos eu não sou putinha marcada pelo dono neh. — Revidou com um sorriso triunfante na cara.

— Ah vai tomar no cu meo! — Se virou e deu o dedo do meio para o sulista. — Não fui eu que fiz isso!

— Mas bem que tu queria que eu sei. — Ria alto vendo as caras e bocas do melhor amigo em puro ódio. — Até o piercing no pau!

São Paulo saiu do carro batendo a porta com violência. Rio foi obrigado a fazer uma careta com aquilo e olhou feio para o sulista.

— Foi mal. — Paraná se desculpou rindo também saindo do carro.

O carioca acompanhou os outros dois.

— Então? Onde é esse lugar?

— Ah, é no caminho da copa. — O menor respondeu tendo em vista que o amigo ainda estava emburrado. — É um vão bem apertado, só eu o Sampa e o Acre que passamos. Tu até tentou, mas não teve jeito. — Riu da cara do moreno.

— Entendi. — O carioca murmurou num tom agridoce lançando um olhar para o paulista.

SP percebeu e discretamente se aproximou e lhe deu a mão, também estava naquele sentimento de despedida. Dessa vez o sulista manteve seu silêncio.


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Os três estavam diante da coluna e da parede. Rio encarava aquilo com cara de dúvida.

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