Amizade. Era a coisa mais sensata à oferecer para a Maiara. Mas por que estava sentindo vontade de bater o rosto contra o espelho até que toda a frustração saísse de dentro de si? Como poderia ser amiga da mulher que estava tirando a sua paz?
Você é muito burra, Marilia. Pensou com agastamento.
– Pense com a consciência e não com o corpo. – Disse a si mesma, sentindo algumas partes do seu corpo bem quente. – Lembre-se: Quando o corpo não pensa, a mente padece. – Murmurou para o seu reflexo no espelho, encarando os olhos castanhos que estavam mais escuros do que o habitual.
Sinceramente, estava quase buscando uma fonte de alívio. Respirou fundo, precisava de autocontrole, e também muita força de vontade. Mastigando o lábio inferior, o seu olhar percorreu pelo banheiro até que deparou-se com o chuveirinho solitário ao lado da banheira. Um banho rápido não iria fazer mal, além do mais, a água fria aplacará o desejo do seu corpo.
Ou poderia usar o chuveirinho para fins prazeroso.
Não. Não iria fazer isso, porque se o fizesse, sabia que não iria mais parar. Era uma mulher gulosa, apreciava bons orgasmos, nunca se dava satisfeita apenas com um. Sabia a ninfomaníaca que se tornava quando despertava sua libido. Retirou a roupa, ignorou os mamilos rosados endurecidos e o sexo molhado. Entrou debaixo da ducha e a abriu, sentindo a água fria cair em sua pele a ponto de machucar. Era preciso. Tentou parar de pensar na Maiara naquele vestido com aquela bunda arrebitada, não queria pensar naqueles lábios carnudos e nos olhos que lhe ensandecia...
Inconscientemente, sua mão desceu pela sua barriga até chegar entre as suas pernas... O seu clitóris estava duro, inchado, e seu sexo contraia. Sentia as pulsações violentas e exigentes, ah como queria a Maiara nesse momento... Morreria para ter os lábios carnudos se fechando em seu clitóris, da mesma forma que as pontas dos seus dedos estavam passando sobre ele em movimentos circulatórios e lentos. Encostou-se na parede fria com os olhos fechados, imaginando o seu corpo sendo possuído, em nenhum momento aumento a pressão dos dedos. Podia sentir o cheiro da Maiara, podia até sentir a boca lhe sugando deliciosamente. Entreabriu os lábios e levantou a cabeça, soltando alguns gemidos roucos enquanto movia os seus quadris para cima e para baixando, aumentando a fricção e cavalgando em seus próprios dedos.
– Ah... Maiara... – Gemeu em seu próprio prazer, só que não percebeu que tinha gemido muito alto até que batidas na porta do banheiro a assustou.
– Marilia, você está bem? – Maiara gritou do outro lado da porta. – Escutei você me chamando. Você caiu? Precisa de ajuda?
Ajuda? Sim. Marilia precisava de muita ajuda, até porque ela não tinha parado de se tocar, os seus dedos estavam mais rápidos, envolvendo-a em um prazer intenso. Agarrou o seu seio com a outra mão e estimulou o seu mamilo já intumescido entre os dedos, levando vibrações para a sua boceta empapada. Voltou a gemer quando afundou dois dedos com precisão dentro de si, arfou ao se sentir tão quente e receptiva, aumentou a pressão em sua boceta que engolia os seus dedos com fúria.
– Marilia? – Maiara insistiu.
– Oi... – A voz da Marilia soou roucamente dengosa, uma delícia para os ouvidos.
– O que está acontecendo? – Maiara estava preocupada. – Posso entrar?
Essa voz... A voz da Maiara a deixava mais louca, com mais tesão. Os seus dedos foram mais fundos e com mais força. Ela queria se romper neles... Queria se romper nos dedos e na língua da Maiara. Queria escutar a voz da Maiara quando a latina estivesse a fodendo em todas as posições e modos. Ela precisava sentir... Oh! Ela queria que a Maiara entrasse... Entrasse no banheiro... Entrasse nela... Em todos os seus orifícios. Ela só queria a Maiara.
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Faz De Conta
FanfictionQuando a renomada empresária Marilia Mendonça recebeu uma ligação de sua mãe no meio da noite, não poderia ter notícias pior : Festa em família.Que contaria com a presença de sua ex que nunca superou com seu irmão traíra que roubou o amor da sua vid...