colegial

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Sou acordada pelo meu cachorro latino me lambendo. Tive um pensamento que não queria ter tido, mas ri com ele: 💭 (E se eu jogasse ele pela janela? Assim poderia dormir mais algumas horas.)

- Bom dia, Lucky.

- Au... au... au - Acaricio-o e me levanto para tomar banho e fazer minha higiene. Afinal, estava quase na hora de ir para a nova escola. Mudei-me recentemente para um bairro rico, com casas lindas e carros que, nem se vendesse todos os meus órgãos, eu compraria algo parecido. E tem um vizinho... meu Deus, que homem! Gat... O que estou pensando? Nunca que eu iria gostar daquele imbecil, nem admitir o quão bonito ele é. Mas o que adianta ser tudo isso se nem tem senso? Pega qualquer uma por aí e depois joga fora como se fosse lixo... Ridículo.

Terminei meu banho e escolhi minha roupa.

Olhei-me no espelho; senti-me gata e fui para a cozinha dar bom dia ao meu pai, mas ele já havia ido trabalhar

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Olhei-me no espelho; senti-me gata e fui para a cozinha dar bom dia ao meu pai, mas ele já havia ido trabalhar. Vi um bilhete:

Bilhete: Filha, deixei um lanche para você, caso queira comer. Esquente o almoço quando chegar da aula. Te amo, querida.
Obs: Talvez chegue tarde; não me espere.

Senti um pouco de tristeza por meu pai trabalhar tanto para nos sustentar, enquanto fui abandonada pela mulher que me pariu... Sinceramente, nunca a conheci, mas sinto um pouco de raiva dela por ter me abandonado, a mim e ao meu pai. Desde então, somos só eu e ele. Meu pai trabalha em dois empregos: um deles é com o idiota do meu vizinho (o pai dele tem uma firma), e o outro numa padaria à noite.

- Lucky, tem ração e água para você. Se comporte até eu voltar; não demoro.

- Au... au... au - Acaricio-o e saio de casa, trancando a porta e colocando a chave na mochila.

O caminho foi tranquilo até que... um ser vivo que poderia estar morto aparece de carro, falando:

- Entra aí, gatinha - me dando uma piscadela.

- Não - falei seca e simplesmente.

- Qual seu nome?

- Viro sequestro?

- Fala logo, para de se fazer de difícil.

- Pelo amor de Deus, né? Você se acha...

- Por quê?

- por ter tudo na mesma hora, mas eu não sou assim ok não vou entrar e ponto final! Isso é frustrante

- Nossa, mas por que irrita?

- Simples: acha que pode pegar quem quiser, transar com centenas de pessoas e descartá-las como se fossem lixo. Acha isso legal? Porque é totalmente ridículo e falta de caráter.

- Relaxa, gatinha. É ciúmes?

- De você - olho rindo sarcasticamente e debochando - Valeu, mas nunca sentiria ciúmes de uma galinha, tá?

- Você gosta de debochar, né!?

- Amo, acredite. E é super engraçado, fora que a ironia... como sempre, me diverti.

- Caraca, você é até que diferente - Mas, por favor, diga-me seu nome!?

- Meu nome é Daisy, e o seu? Por mais que eu conheça sua fama, nunca falam seu nome, só "o bonitão", "gostoso", "rei delas", "o que não pode faltar na festa"... comentários e apelidos.

- Meu nome é Noah.

- Prazer, Noah, mas estou atrasada; tenho que ir.

- Prazer, Daisy. Entra, eu te levo à escola.

- Não sei, não, Noah. O que vão pensar?

- Foda-se eles. Entra, vem - ele me chama para o carro.

- Ok, sem gracinhas - sento no banco.

Ele acelera o carro e fomos para a faculdade. Ele me deixa no estacionamento.

- Obrigada pela carona. E a conversa foi super divertida, por mais que, algumas horas, você tenha sido um completo idiota.

- De nada. E obrigado por ser sincera.

- É... ok. Tchau, tenho que ir.

- Tchau. Te encontro depois?

- Talvez, quem sabe - dou uma piscadela para ele e saio.

Pensamentos de Daisy: Que garoto lin... Pera, não, Daisy! Não pode se apaixonar ou gostar desse garoto; ele é problema certo. Mas não deixo de achar que ele é um garoto bom; afinal, me deu carona e até que tem um papo legal por mais que é um idiota.

Escritora: Gente, obrigada a quem leu minha nova fic. Sou nova aqui, então não sei muito bem como funciona. Espero que gostem dos capítulos. Por favor, votem!
Beijos,fanfiqueiros(a)

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