o hospital

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  ⚠ GATILHOS FORTES: APENAS LEIA SE AGUENTAR. TEM VIOLÊNCIA; PRA QUEM NÃO GOSTAR, APENAS PULE O CAPÍTULO! ❗️

As aulas terminam, eu pego a minha mochila e vou para o lugar onde teria que encontrar para a briga. Obviamente, eu teria uma ferramenta surpresa que sempre andava na mochila desde o dia que descobri o covil.

- Certeza da briga? Você tem tempo de fugir - diz Davi, com medo do que poderia acontecer.

- Eu tenho - digo.

- Daisy, se algo acontecer com você, eu entro lá e mato o desgraçado - diz Noah, se segurando para não me tirar dali.

- Antes de você fazer isso, eu já fiz - digo.

- Toma cuidado, psicopatinha - diz Endrick, tentando amenizar a situação tensa.

- Valeu, Endrick.

Entro no caminho estreito, onde há um espaço bem maior e muitas pessoas. Na sacada, ou seja, ele já brigou muitas vezes nesse lugar.

- Ora, ora, vejo que é a garota sem mãe - diz ele, cuspindo o nome da minha mãe no chão.

- Hm... - abro a minha mochila, coloco as faixas na minha mão e passo todas bem firmes. Finalizo com uma fita que não solta, pego uma coisa de autodefesa e deixo no bolso da mochila. Noah viu.

- Pra que isso? - sussurrou.

- Caso as coisas saírem do controle, sempre carrego. Então, saiba que se eu te gritar, só joga isso que eu pego.

- Ok.

- Até depois. - Beijo o canto da boca dele e ele fica com um sorriso bobo no rosto, idiota mesmo. Kkkkk. Saio dali caminhando até Daniel.

- E aí, e pra hoje? - falo firme.

- Relaxa, vou te fazer ir pro hospital.

- Essa eu quero ver.-digo confiante

Ele começa a dar vários socos, mas desvio de todos. Quando vou dar o meu golpe, ele chuta minha perna, que fica fraca por segundos, e ele aproveita pra dar um soco em mim. Mas desvio rapidamente, sentindo meu coração acelerar.

- Ok, Daisy, você consegue. Lembra...

- Fico louca agora ta falando sozinha - debocha.

Dou um chute nele no peito e ele vai pra trás, mas ele era forte, o que dificultava os socos que eu já tinha dado nele. Quando ele caiu as duas vezes no chão, ele foi pego de surpresa; não sabia que eu lutava um pouco, mas não sabia que eu tinha muitos golpes. ELE É UM CARA MORTO!

- Seu filho da puta - desfiro socos e consigo acertá-lo.

- Sua vadia - ele vai pra me dar um soco, desvio e acerto o olho dele com um golpe bem forte.

- Hahahahaha - começo a rir dele.

- .... - Ele, caído, segura as minhas pernas e me derruba. Minha sorte é que caio em cima dos meus braços. Amém que não consegui quebrá-los.

- Aí! - só falo isso, mas sou consumida pela raiva. Esse cara iria me pagar.

- O que foi? - diz, me provocando, falando. - Agora vai lá chorar pra sua mãe, ah, ela tá morta! Hahahahahah!

- ... - me levanto com uma cara sem expressões, dou 10 passos pra trás, e ele sem entender nada.

- O que? Caiu, ficou maluca? - fala, olhando pro povo que ria junto com ele. Poucos, os outros estavam torcendo por mim.

- .... - Eu apenas corro nele, fazendo uma ginástica desde a corrida, acertando o rosto dele com meus dois pés. Essa cena foi incrível.

- Ahh - geme de dor e o sangue voa pra camisa de um garoto.

O SecredoOnde histórias criam vida. Descubra agora