♪¸¸.•*¨*•. AMOR TÃO PURO .•*¨*•.¸¸♪
JOHNNY DEPP É UM ATOR MUITO FAMOSO E TALENTOSO, conhecido por seus papéis icônicos em filmes de aventura.
Amélia Clark, por outro lado, era uma maquiadora artística renomada, que trabalhava nos sets de filmagem c...
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AMÉLIACLARK
O avião zumbia suavemente enquanto eu olhava pela janela, as nuvens brancas passando lá embaixo como bolas de algodão.
Estávamos a caminho de Paris para o Dia de Ação de Graças, uma viagem que Johnny insistiu em fazer para comemorar o fim das filmagens do novo filme.
Ele dizia que merecíamos um descanso antes da estreia, e Paris parecia o lugar perfeito. Mas, sentada no assento confortável da primeira classe, com a mão na barriga que começava na minha cabeça a arredondar, eu não conseguia relaxar.
Minha cabeça estava a mil, pensando na conversa que precisava ter com minha mãe. Johnny estava ao meu lado, os óculos escorregando no nariz enquanto rabiscava algo num caderno, provavelmente ideias para uma pintura.
Ele parecia tão calmo, tão feliz, e isso me fazia sorrir, mesmo estando nervosa.
Javier e Alex estavam algumas fileiras atrás, provavelmente discutindo sobre qual deles se amam mais, porque eles nunca ficavam quietos.
— Tá tudo bem, amor? — Johnny perguntou, levantando os olhos do caderno, me pegando desprevenida.
Ele colocou a mão sobre a minha, na barriga, e deu aquele sorriso torto que sempre me acalmava.
— Tô, sim — menti, forçando um sorriso. — Só pensando na viagem. Paris no outono deve ser lindo.
— Vai ser, e a gente vai comer todos os doces que encontrar — ele disse, piscando, antes de voltar pro caderno. — Nada de preocupação, tá? Essa viagem é pra curtir.
Assenti, mas a verdade era que eu não conseguia parar de pensar na minha mãe. Ela ainda não sabia do bebê, e contar pra ela me dava um frio na barriga.
Anos atrás, eu tinha ficado grávida, de outro cara, antes de conhecer Johnny. Era uma surpresa que me encheu de esperança... Até eu perder o bebê.
A dor daquele momento nunca sumiu, e agora, com essa nova vida crescendo dentro de mim, o medo de perder outro era uma dor que eu não conseguia afastar.
Minha mãe esteve comigo naquela época, segurando minha mão enquanto eu chorava, e eu não sabia como contar sobre essa gravidez sem trazer à tona aquela dor antiga. Será que ela ficaria feliz? Ou tão assustada quanto eu?
(...)
O voo passou rápido, e logo estávamos desembarcando em Paris, o ar fresco do outono nos recebendo. Javier saiu do avião como se fosse uma estrela de cinema, com óculos escuros e jaqueta de couro, enquanto Alex revirava os olhos ainda sorrindo, carregando as malas dos dois.
— Paris, conheça o Javier! — ele gritou, abrindo os braços, o que fez algumas pessoas no aeroporto rirem.
— Para com o show, Javi — Alex disse, dando um empurrão leve nele. — Afinal você morava aqui.