♪¸¸.•*¨*•. AMOR TÃO PURO .•*¨*•.¸¸♪
JOHNNY DEPP É UM ATOR MUITO FAMOSO E TALENTOSO, conhecido por seus papéis icônicos em filmes de aventura.
Amélia Clark, por outro lado, era uma maquiadora artística renomada, que trabalhava nos sets de filmagem c...
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ALEX NIXEL
A noite em Paris estava fria, mas o tipo de frio que te faz sentir vivo, com o ar cheirando a castanhas assadas e as luzes da cidade brilhando como se fossem estrelas caídas.
Eu estava puxando Javier pela mão, as ruas cheias de gente, enquanto ele falava novamente sem parar sobre como o bolinho que comemos mais cedo era "uma delícia".
Eu ria, mas meu coração batia tão forte que parecia que ia explodir.
No bolso do meu casaco, uma caixinha pequena pesava mais do que deveria, e eu sabia que essa noite ia mudar tudo. Depois de passar o dia com a família de Amélia, eu tinha convencido Javier a sair comigo pra "explorar Paris". Na verdade, era tudo parte do plano.
Eu o levei pra todos os lados. Primeiro, um barzinho escondido onde tomamos vinho quente e ele tentou cantar uma música francesa sem saber a letra, fazendo o garçom rir. Depois, passeamos pelo Sena, com ele apontando pras luzes refletidas na água como se fosse a primeira vez que via algo assim.
Cada momento com ele só me fazia ter mais certeza do que eu queria fazer.
- Alex, você tá me arrastando por Paris como se fosse a última vez na vida! - Javier reclamou, mas o sorriso dele era tão grande que eu sabia que ele tava adorando. - Qual é o próximo destino, hein? Outro bar? Uma boate, hmm?
- Paciência, Javi - respondi, tentando esconder o nervosismo. - Só vem comigo. Prometo que vai valer a pena.
Chegamos ao Champ de Mars, o gramado que leva à Torre Eiffel, que brilhava dourada contra o céu escuro. Era o lugar perfeito, mesmo com os turistas tirando fotos e o barulho da cidade ao fundo. Javier parou, olhando pra torre com os olhos brilhando, e eu senti que era agora.
Minha mão apertou a caixinha no bolso, e meu estômago deu um salto.
- Tá, isso é lindo demais - Javier disse, virando pra mim. - Mas você tá com uma cara estranha. O que foi? Tá passando mal?
Eu ri, balançando a cabeça, e segurei as mãos dele, puxando-o pra um canto mais vazio, onde a luz da torre jogava sombras suaves no rosto dele.
- Não, não é... - comecei, minha voz tremendo um pouco. - Javi, escuta. A gente se conhece há tão pouco tempo, mas... eu já tenho certeza que é você quem eu quero. Você é caótico, fala alto, faz piada de tudo, mas é a pessoa mais incrível que já conheci. Você me faz rir, me faz querer ser melhor, e eu não imagino minha vida sem você.
Os olhos dele se arregalaram, e ele abriu a boca pra falar, mas eu levantei a mão, rindo nervoso.
- Calma, deixa eu terminar - falei, puxando a caixinha do bolso e me ajoelhando, o que fez ele soltar um "nossa" alto o suficiente pra chamar a atenção de uns turistas. - Javier, quer casar comigo? Por favor, aceita, porque isso aqui levou todo o meu salário!