♪¸¸.•*¨*•. AMOR TÃO PURO .•*¨*•.¸¸♪
JOHNNY DEPP É UM ATOR MUITO FAMOSO E TALENTOSO, conhecido por seus papéis icônicos em filmes de aventura.
Amélia Clark, por outro lado, era uma maquiadora artística renomada, que trabalhava nos sets de filmagem c...
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AMÉLIA CLARK
Em Los Angeles o sol entrava pelas janelas do estúdio, iluminando o camarim onde eu arrumava meu kit de maquiagem.
Era 2008, e a vida tinha mudado tanto desde aquela viagem caótica de Paris quatro anos atrás.
Nosso filho, Jack, agora com quatro anos, estava sentado no chão, brincando com um carrinho de brinquedo que ele insistia em levar pra todo canto. Ele tinha os olhos de Johnny, aquele castanho quente que parecia acalentar com um só olhar, e meu cabelo castanho, que caía em cachos bagunçados sobre a testa. Olhar pra ele ainda me fazia sentir uma sensação quentinha no coração.
Hoje era um dia especial.
Eu estava de volta ao trabalho, maquiando Johnny para Sweeney Todd, um filme sombrio que exigia um visual bem diferente do Capitão Jack Sparrow. Johnny estava sentado na cadeira à minha frente, já com a roupa do personagem, uma camisa branca rasgada e um colete escuro, mas ainda com aquele sorriso torto que me fazia derreter, mesmo depois de tantos anos juntos.
- Mamãe, olha! Meu carro tá voando! - Jack exclamou, levantando o carrinho com as mãozinhas e fazendo barulhos de motor.
Ele correu pelo camarim, quase esbarrando na mesa de maquiagem.
- Cuidado, Jack! - falei, rindo, enquanto pegava um pincel. - Não voa muito perto do papai, ele tá virando um barbeiro maluco hoje.
Johnny riu, inclinando a cabeça pra me olhar enquanto eu começava a passar a base pálida no rosto dele.
- Barbeiro maluco é? - ele disse, com um sotaque exagerado que fez Jack parar e rir alto.
- Papai tá engraçado! - Jack disse, subindo no colo de Johnny antes que eu pudesse impedir. Ele segurou o rosto do pai com as mãos pequenas, inspecionando a maquiagem. - Você tá branco, papai. Tá doente?
- Não, filhote, é só maquiagem - Johnny respondeu, bagunçando o cabelo de Jack. - Sua mãe é tão boa que faz eu parecer um fantasma.
- Fantasma! - Jack gritou, pulando do colo dele e correndo pelo camarim, agora fingindo ser o Gasparzinho.
Eu balancei a cabeça, rindo, mas mantive o foco na maquiagem.
Sweeney Todd pedia um visual gótico, com pele quase translúcida, olheiras escuras e cabelo preto desgrenhado.
Enquanto passava sombra escura ao redor dos olhos de Johnny, pensei em como a vida tinha mudado desde 2004. Naquela época, eu estava grávida, apavorada com a possibilidade de perder outro bebê, lidando com paparazzi e comentários cruéis. Agora, aqui estávamos, com Jack enchendo nossos dias de risadas e uma rotina que, apesar de caótica, era perfeita do nosso jeito.