mika Barbosa
ontem depois que o Nicolas me deixou em casa, eu cheguei e simplesmente apaguei!
Tava cansada abessa, só queria a minha cama. mas enfim
hoje é dia de fazer compras. ganhei uma verba boa fechando parceria, fazendo publicidade e fotografando pra algumas marcas, e como hoje eu fico na loja sozinha, vou arrastar a mai e a Júlia comigo e depois a gente vai as compras.
a Julinha já tá aqui em casa, a clara diz que ela mora mais aqui do que lá, mas tá quase isso mesmo.
mas não é nem em um sentido ruim, eu já considero ela a minha irmã do meio.
peguei a minha bolsa e esperei as duas passaram pra eu trancar a porta, já que a dona Ana foi trabalhar mais cedo hoje.
passamos pela portaria e fomos pela rua da boca, íamos cortar pelos becos pra chegar lá mais rápido, mas graças a Deus o general apareceu do chão e trouxe a gente na loja .
abri a loja e já botei elas logo pra tirar as poeiras das roupas que estão no cabide. Julia ficou nessa missão enquanto eu ligava o computador e a mai os interruptores.
hoje aqui na loja, a gente ia atender até o horário normal de segunda, que é até as quatro e meia.
o bom é que eu faço as escalas de horário da loja, jogo tudo no insta e é isso.
expliquei tudinho pra elas e aproveitei que elas estavam aqui e já botei as duas sora me ajudar a descer com as roupas que estavam embaladas pra pronta entrega.
já que as que a gente vai embalar agora vai ser as que vão pro correio. tinha até esquecido de comentar, a mari conseguiu resolver essa burocracia e a gente agora entrega pra todo o Brasil!
é muito foda isso, claro que é muito mais trabalho, mas o dinheiro tá entrando no bolso então tá tudo ótimo!
ajudei as meninas a botar a entrega no motoboy e ad que as clientes pediram pra moto vim buscar, eu entreguei na mão do entregador msm.
deixei elas lá em baixo mas liguei a tv que passa as imagens das câmeras lá em baixo enquanto eu embalava pedido e imprimia nota.
[...]
maiza: a sala é bem bonita, a gente podia comprar isso né - falou apontando pra um item de decoração
Mika: já tá tudo pronto, a arquiteta já mostrou o desenho da casa e tá lindo. isso aí a gente vai comprar quando acabar a reforma - falei e elas assentiram
a gente veio no shopping, eu vim em busca de roupas e algumas contas pra pagar e pra da um rolê tbm
deixei trezentos reais na mão da maiza e a bonita queria gastar tudo hoje, mas graças a Deus a Júlia não é tão burra quanto a amiga e mandou ela guardar.
resumindo, elas vieram pra segurar minhas sacolas e andar comigo pelo shopping.
eu tbm não comprei muita coisa, foi mais uns negócios pra me ajudar a fazer as publi e presente pra minha mãe e pra sogra da Mari.
quinta é aniversário dela e a gente foi convidada, vai ser uma festa bem nova geração, a dona é bem pra frente tipo a dona Ana, amo muito!
paramos na praça de alimentação e eu deixei elas escolherem onde a gente ia pegar o lanche.
resolvi que vamos no cinema e depois nós vai pra casa.
[...]
julia: vcs dois são iguais meu tio pesadelo e a minha madrinha Letícia - falou negando com a cabeça e a mai concordo rindo
Mika: mas é sério gente, só sexo casual, nada sério - falei e elas tiram mais ainda
estávamos a espera do nosso motora particular, vulgo Nicolas
eu troquei uma ideia com ele e ele falou que quer conversar comigo. então fiz ele vir me buscar.
ele vai me levar pra casa pra eu pegar minhas coisas e as da mai. ele quer por que quer arrastar a bixinha pra ir com a gente.
e depois a gente deixa a Júlia lá no alemão e vai pra penha
vi o carro dele para na minha frente e eu entrei dando um selinho nele.
ele deu um sorriso e cumprimentou as meninas, a gente foi conversando até chagar em casa.
aproveitei que a minha mãe não tava e chamei ele pra subir com a gente.
Mika: fica a vontade - falei e ele fez careta se jogando no sofá
mai: que absurdo, eu hein - falou e ele riu dando língua pra ela - é só essa noite né
Mika: quer morar lá?
Mandela: não seria uma má ideia, imagina, nós transar todo dia - falou fazendo gesto - tá maluco - falou e a maiza gargalhou
Mika: olha só, tu respeita a minha irmã hein, arrombado - falei e ele deu de ombros
entrei pro meu quarto e peguei só o básico do básico. uma short jeans e um sutiã, um shortinho mole de dormir e um top e a minha roupa do trabalho amanhã.
amanhã vou dá esse ponto e vou deixar a maiza faltar na escola.
peguei as minhas coisas e quando voltei pra sala eles tava no mó papo com a minha mãe, rindo atoa que a minha mãe tava
Mika: tão rindo de que?
Ana: boa noite, Mikaela - falou debochando e eu ri
Julia: eu vou ficar na penha mesmo, Mika - falou soltando o celular - minha tia lya tá lá
Mandela: tu confia nessas mulher? - perguntou indignado - cruz credo
Julia: não fala assim da minha tia, ela só é um pouquinho vida louca
mai: pouquinho hein - falou baixo e elas riram
Ana: é a loira do cabelo cacheado né?! aquela mulher é um poder! tem que ver ela lá no Chapadão comandando a tropa com aquele fuzil que tem o tamanho da Julinha - falou e eles riram
conversamos mais um pouco com a minha mãe e depois a gente saiu de casa, dando de cara com a Carol.
a piranha tava com ódio nos olhos, não tirava o olho de mim de hipótese alguma.
meti meu carão de princesa e entrei no carro junto das meninas.
o caminho todo elas vieram dormindo, por incrível que pareça, acho que a saída no shopping cansou as bonitas.
chegamos na penha e a gente já foi logo na boca, deixamos a Julinha lá com a tia dela e viemos pra casa.