Sexy [B]

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maiara santos

Maiara: a gente precisa conversar - falei limpando as lágrimas e ele passou a mão no rosto

menot: olha, eu não sei... - ia falar mais eu cortei ele

Maiara: o que eu foi o suficiente pra que eu perdesse a confiança eu tinha em você - falei vendo ele sentar no sofá onde eu tava

menot: desculpa, Maiara - falou com os olhos cheios de lágrimas

Maiara: eu demorei messes pra conseguir confiar em alguém, depositei essa porra de confiança em vc e quebrei a cara - falei apontando o dedo na direção dele - vc sabe o quanto isso é difícil? - perguntei firme enquanto as lágrimas desciam

menot: eu sei que eu errei, tu tá no teu direito pô - falou com a cabeça baixa

Maiara: suas desculpas não vão fazer eu ficar mais vinte quatro meses trancada dentro de um quarto com medo até do meu próprio pai - gritei fazendo ele se assustar

querendo ou não ele nunca tinha me visto assim, essa era a primeira vez depois de dois anos que eu estou me estressando literalmente.

Maiara: sabe o que eu estava indo fazer lá na sua casa? te contar que eu tô grávida e infelizmente o pai é vc, o cara que tá fudendo com o meu psicológico - falei vendo ele me olhar com os olhos arregalados - olha, kayke, sinceramente. eu só quero que tu arque com a tua responsabilidade de quem gozou dentro e faço pelo menos o papel de pai - falei e e balançou a cabeça confirmando

menot: tu tá grávida? - perguntou com um sorriso crescendo no rosto - porra, eu vou ser pai - fala passando a mão no rosto

Maiara: olha, eu sei que tu errou comigo mas não erra com esse bebê que está por vim - falei

nenot: volta pra mim, Maiara. me desculpa, eu te assumo pra todo mundo agora - falou pegando na minha mão e eu neguei com a cabeça

Maiara: isso não vai rolar, antes da gente começar a ficar eu disse que eu não dou segunda chance ainda mais depois do que me ocorreu - falei e ele me olhou com cara de cachorro sem dono - eu gosto muito de vc, na verdade eu amo vc, mas eu me amo em primeiro lugar. não vou me submeter a uma coisa que nem na ficada deu certo - falei e ele negou com a cabeça

menot: por favor, Maiara - falou juntando as mãos e eu neguei

Maiara: eu amo vc, mas o que nos uni agora é esse bebê que está por vim. - falei e ele passou a mão no rosto novamente - eu não quero deixar de falar contigo e r
fingir que isso tudo entre nós não aconteceu...

menot: e nem vai, eu juro! - falou e eu cruzei os braços - já que tu quer assim vai ser pô, nós pode ser amigo, e tu pode ter certeza que eu vou fazer de tudo pra tá presente na vida dele - falou com um sorriso bobo no rosto e eu sorri

Maiara: eu também não quero que ninguém saiba por agora - falei

menot: como assim eu descobri que vou ser pai e não vou poder dá tiro pro alto?

Maiara: não quero ninguém de olho grande e desejando coisa ruins pra ele, quando eu chegar no quinto mês tu pode contar - falei e ele concordou

menot: tá com quantos meses? descobriu quando? - pergunta de uma vez e eu sorrio

Maiara: descobri um dia aí e eu tô de dois meses - falei abaixando o short dando visão pra minha barriga

que tava se formando um carocinho e quem já conhece barriga de grávida vê que eu to no começo de uma gestação

menot: aí caralho - falou pulando pela sala - eu te amo, nós pode não tá junto mas eu não vou deixar ninguém encostar em vcs - falou segurando meu rosto perto do dele e me dando um selinho

Maiara: quando for dia de consulta eu te aviso - falei e ele concordou

ele ficou lá babando na minha barriga até eu expulsar ele lá de casa, botei uma roupa mais soltinha.

eu tava mais tranquila, mas precisava do colo da minha amiga, e isso já tá me dando vontade de chorar novamente!

cheguei na praça e sentei no banquinho mais afastado, olhei pro lado e vi a menina que tava lá na casa do kayke

ela era bonita até, o corpo dela dava se mil a zero no meu, fiquei olhando ela com as meninas que estavam com ela e chorei

sabem o que é isso? o peso de não ser suficiente pra ninguém!

uma moto parou do meu lado e eu virei o rosto vendo o Mandela com a Mika, ela pulou da moto e me abraçou, e isso foi o suficiente pra eu me acabar no choro