𝙃𝙖𝙧𝙙 𝙩𝙤 𝙇𝙤𝙫𝙚,𝙟𝙖𝙘𝙖𝙚𝙧𝙮𝙨 𝙫𝙚𝙡𝙖𝙧𝙮𝙤𝙣

6. descoberta

Omary mal tinha conseguido dormir já a conversa com seu pai tinha a deixado meio pensativa, ela não queria aquele casamento, tinha certeza disso.

Eu sabia que meu pai queria o sangue dele no trono,por isso casou minha irmã com o atual rei, Viserys,o pacifista, assim que eu o chamava já no em todos o seu reinado não tive sequer uma guerra,a próxima na linha de sucessão, será sua primeira filha,rhaenyra, primeira filha do rei"princesa dos bastardos"era assim que minha irmã a chamava,o próximo será o seu filho mais velho,jacaerys,qual eu iria me casa, não sabia o que esperar já que não o conhecia.

Decidi que era agora de andar pelo castelo, uma hora ou outra eu teria que sair. Decido por um vestido verde,a cor que simbolizava a minha casa,o meu cabelo deixo solto com pequenas tranças formando uma espécie de coroa.

Após as criada saírem, ficando apenas eu olhando meu reflexo na água ao lado da minha cama, muita pessoa dizem que eu era a mais parecida com minha falecida mãe,mas eu nunca saberei já que ela morreu no meu parto.

Omary caminhava pelo corredor estreito e frio, seus pensamentos a envolvidos como o eco dos passos solitários. A conversa com seu pai ainda pesava em sua mente, e cada palavra dele parecia esculpida ainda mais pelo destino que ela não queria. O casamento com Jacaerys, o filho da princesa Rhaenyra, foi o próximo passo decisivo, mas nada sobre essa união lhe trazia conforto. Ela mal conhecia o rapaz, e o destino de se casar com um príncipe que carregava o peso do bastardo não lhe parecia uma honra, mas uma sentença.

Ela sabia que seu pai, Otto Hightower, era movido por ascensão. Casar sua irmã com o rei Viserys foi apenas o início de seu plano para garantir que o sangue da Casa Hightower continue no trono. Mas Omary não queria ser apenas mais uma peça nesse jogo. A ideia de que seu único propósito fosse fortalecer a influência da família a encher de frustração. Olhar para o trono não traz glória em sua mente, apenas correntes invisíveis.

Enquanto suas mãos roçavam pelas paredes frias do castelo, ela se lembrava de como sua irmã chamava a princesa Rhaenyra: "a princesa dos bastardos". Era um insulto que circulava silenciosamente entre os passageiros, mas que sempre ecoava em voz alta nas reuniões familiares. Omary disse o que o futuro reservaria, não apenas para Rhaenyra, mas também para Jacaerys e para ela mesma, que agora seria arrastada para essa teia complexa de poder, política e traição.

Ao chegar a uma janela que dava para o pátio interno, ela parou e olhou para fora. Lá embaixo, as pessoas discretas, movendo-se rapidamente, cuidando de suas tarefas diárias. Ela sabia que muitas daquelas pessoas invejavam sua posição. Ser nobre, estar cercada de luxo, era o sonho de muitos. Mas eles não entenderam que, para ela, aquilo era apenas uma prisão dourada.

Enquanto olhava para o horizonte, o vento soprou levemente contra seu rosto, ela lembrou-se do homem que conheceu na noite anterior. O toque dele ainda assombrava seus pensamentos. Quem era ele? Por que fugiu tão de repente? Omary não conseguiu tirá-lo da cabeça, a sensação de que ele havia sido uma breve faísca de liberdade, algo diferente de tudo que já havia experimentado, a perturbava ainda mais.