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Você acordou com uma mão acariciando suas costas, amorosamente, e de alguma forma podia dizer que ele já estava acordado há horas. Você odiava ter acordado. Se ao menos você pudesse ficar com ele, em lençóis quentes e fronhas beijadas pelo sol para sempre, se ao menos ele não estivesse a meras horas de lutar por sua vida.
"Bom dia, amor." Sua voz está rouca de sono. Você olha para cima do peito dele para encontrar seus olhos. Ele olhou para você como se estivesse de luto por você, como se tivesse pena de sua tristeza.
"Não vá, Si."
Ele suspira, pesado, seu peito movendo seu corpo arfando. Vocês têm essa conversa toda vez - toda porra vez, e seu coração dói sabendo que ela só pode terminar de uma maneira.
"Não posso."
"Eu sei."
Ele esfrega a mão contra suas costas, como se estivesse tentando acalmar uma criança. Sua respiração está presa no peito, sua cabeça está cheia, seus olhos ardem como se tivessem sido rolados em sal, mas você não vai chorar - você não vai chorar. Você não pode fazer isso com ele, na frente dele.
Você traça os arranhões que deixou no peito dele ontem à noite com suas unhas. Simon pega sua mão na dele, quase examinando-a. "Seu esmalte está lascando, amor. Retoque enquanto eu estiver fora, sim? Assim você pode me arranhar quando eu voltar."
Você força um pequeno sorriso. Ele sempre insiste em pagar por tudo enquanto está em missão. Diz que isso o lembra por que ele está lutando.
"Eu gostaria disso."
Você olha para o despertador, 7h30. Ele tem que sair às 9h. Simon vê a expressão em seu rosto.
"Amor-" Mas é tarde demais, uma lágrima já caiu pelo seu rosto. E então outra, e outra.
"Vem cá." Ele te senta, te segurando firme nos braços, pressionando seu rosto na curva do pescoço dele.
"Está tudo bem, amor, eu volto logo, ok?" Você funga, se afastando para olhar para o rosto dele. Você vai sentir falta daquele rosto - marcado e desgastado, macio e amoroso.
Você o beija, suavemente no começo, como se fosse tímida, mas então você o beija, desesperada e quente, lágrimas salgadas em seus lábios. Ele te empurra para baixo dele, gentilmente, sua mão amortecendo sua cabeça. Suas mãos deslizam por suas coxas e cintura nuas, por baixo de sua camisa. Ele não tem muita coisa em si mesmo - apenas sua boxer.
Ele desliza a mão em sua boceta, seus dedos esfregando entre suas dobras. Você puxa o cabelo dele em suas mãos, pedindo por mais.
"Shh, está tudo bem, amor." Ele mal tocou em você e já estava tremendo. Vocês dois sabem que esta é a última vez que vão se sentir por meses.
Até Simon, grande e forte, treme quando desliza um dedo em você. Ele está quase estremecendo com seus pequenos gemidos - seus pequenos gemidos ofegantes - porque dói pra caralho sentir sua falta antes mesmo que ele tenha ido embora.
Ele enrola os dedos dentro de você, suavemente, porque ele não está te fodendo. Simon te fodeu ontem à noite, na noite anterior a ontem e na noite anterior a anteontem. Ele te deixou confusa e vibrando - fodida. Esperma espalhado por todo lugar, marcas em cada centímetro da sua pele inocente, mas isso, isso era algo diferente.
Você crava suas unhas nas costas dele, mais forte do que o normal porque você quer que elas durem.
"Deus, Si, por favor," É como se você estivesse implorando para ele ficar.
Você choraminga quando ele tira os dedos, sua boceta pulsando em torno do nada.
"Eu sei, amor, eu sei." Ele enfia o pau em você, lentamente, e você está agarrando os lençóis, os ombros dele, as costas dele, tudo. Ele te preenche tão bem.
"Deus, droga." Ele grunhe enquanto empurra em você, a cabeça dele se inclinando para trás. Suas costas se arqueiam para ele, raios de sol quente cobrindo seu corpo em pequenas linhas laranja filtrados através das persianas.
"Si, Si, porra-" Deus, ele sabe foder. Sabe como fazer você gozar mais rápido.
O pau dele roça em seu ponto esponjoso toda vez que ele bate em você - a porra de um paraíso. Suas paredes apertadas em seu pau, como veludo ao redor dele.
"Essa buceta é toda minha, amor, toda minha," Ele grunhe, se apoiando acima de você. A respiração dele é quente em seu pescoço.
"Toda sua, Si, porra." Ele bate em você com mais força, seu nariz roçando no seu.
"Vou gozar, Simon." Você choraminga, arranhando o couro cabeludo dele com as unhas, agarrando mechas do cabelo.
"Goze no meu pau, querida, por favor."
Você goza tremendo, os olhos fechando e a cabeça pendendo para trás. Ele goza com o jeito que sua boceta aperta o pau dele, o jeito que seu corpinho convulsiona de prazer como se não soubesse o que fazer consigo mesmo. Deus, você está cansada.
Ele te fode durante o orgasmo antes de se retirar gentilmente, segurando seus quadris com suas mãos grandes. Seus olhos ainda estão fechados, sua boceta dolorida.
Você o sente colocar um cobertor sobre seu corpo, outro travesseiro deslizando para baixo para apoiar seu pescoço.
"Vá dormir, amor, shh." Ele acaricia sua bochecha com o polegar. Você entreabre os olhos para olhar para ele, tristemente.
Ele está agachado ao lado da cama, olhando para você com adoração. "Eu vou embora quando você acordar," sua voz está embargada, "Mas só por um tempo, ok?"
Você agarra a mão dele. "Por favor, volte." Ele passa um dedo sobre os seus antes de beijá-los.
"Eu vou, amor." Seu sotaque é forte perto de você.
Nenhum de vocês quer se mover, mas ele tem meia hora para tomar banho e ir embora.
"Eu te amo, Simon Riley." Você sussurra, fechando os olhos e suspirando com o conhecimento de que esta é a última vez que ele ouvirá essas palavras ao lado dele por um tempo.
"Eu também te amo, querida. Apenas vá dormir." Ele pressiona um beijo na sua testa antes que você o ouça ir embora.
