Capítulo 5: A Bruxa Sombria e o Príncipe Arthur

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Após a intensa batalha contra a escuridão, Luna, Tula e as outras fadas se reuniram em torno do livro mágico, cujas páginas brilhantes ainda pulsavam com energia. Elas estavam ansiosas para descobrir os segredos que poderiam ajudá-las a enfrentar a nova ameaça que pairava sobre a Floresta Encantada.

— Vamos ver o que mais este livro tem a nos contar — sugeriu Luna, virando cuidadosamente as páginas.

À medida que as fadas liam, as palavras começaram a se revelar como uma história antiga. Falar sobre o surgimento de uma bruxa sombria que uma vez tentou dominar tanto a floresta quanto o reino humano. Seu nome era Morgana, e suas habilidades mágicas eram temidas por todos.

— A história diz que Morgana aprisionou o Príncipe Arthur em um feitiço profundo, como uma forma de controle — explicou Luna, sua voz carregada de gravidade. — O príncipe era a chave para unir os reinos e trazer paz, mas a bruxa queria poder absoluto.

— Então, ela não era apenas uma bruxa comum, mas uma ameaça real! — exclamou Tula, seus olhos arregalados.

— Sim! — respondeu Luna. — E, embora ela tenha sido derrotada na última batalha, o livro alerta que sua sombra ainda vive e que ela pode ter aliados.

As fadas se entreolharam, preocupadas. O que isso significava para elas? A escuridão parecia não ter fim, e a possibilidade de que Morgana ainda estivesse por perto deixava todas nervosas.

— O que devemos fazer? — perguntou Lira, que havia se aproximado, juntando-se ao círculo.

— Precisamos reunir informações sobre onde a bruxa pode estar escondida — disse Tula, decidida. — E, claro, encontrar o Príncipe Arthur.

— O livro menciona um lugar — disse Luna, correndo os dedos pelas páginas. — Diz que a bruxa costumava se esconder em uma torre antiga, localizada na Floresta Sombria, um lugar além dos limites da nossa floresta.

— A Floresta Sombria? — murmurou Lira, olhando para as outras fadas com apreensão. — Aquela é uma área proibida. Dizem que qualquer um que entra lá nunca mais volta!

— Precisamos ser corajosas — insistiu Luna, lembrando-se de sua recente experiência ao enfrentar a escuridão. — O príncipe precisa da nossa ajuda, e nós não podemos deixá-lo nas garras da bruxa.

— Eu concordo! — exclamou Tula. — Vamos formar um grupo e partir imediatamente. Não podemos perder tempo.

Com isso decidido, as fadas começaram a se preparar. Elas discutiram quem iria se juntar à missão e como se protegeriam da escuridão que poderia encontrá-las. O clima de urgência preenchia o ar, e cada fada sentia a responsabilidade de proteger a floresta e seus habitantes.

Enquanto se preparavam, Luna e Tula conversaram em um canto, com a luz do crepúsculo refletindo em suas asas cintilantes.

— Você está nervosa? — perguntou Tula, observando a expressão pensativa da amiga.

— Um pouco. A Floresta Sombria é um lugar desconhecido, e as histórias sobre Morgana são aterrorizantes. Mas eu sei que temos que ir — respondeu Luna, firme.

— Eu também sinto um frio na barriga, mas se nos unirmos, não há nada que não possamos enfrentar. Temos o poder da amizade ao nosso lado! — Tula sorriu, tentando transmitir coragem.

Com os ânimos elevados, as fadas finalmente estavam prontas para partir. Elas formaram um grupo de dez fadas, incluindo Lira, que havia decidido se juntar a elas. Antes de voarem, Luna olhou para o livro novamente, buscando um último conselho.

— O que mais você pode nos dizer? — murmurou, a esperança em seu coração.

De repente, as páginas se viraram sozinhas, parando em uma ilustração de uma torre antiga cercada por árvores retorcidas e uma atmosfera sombria. Havia uma descrição abaixo da imagem que dizia:

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