Capítulo 7: O Encontro com a Bruxa Sombria

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Com a bruxa Morgana banida temporariamente e o castelo envolto em um clima de alívio e celebração, Luna e suas amigas fadas se reuniram na grande sala do castelo. Embora todos estivessem aliviados, um peso ainda pairava sobre os ombros de todos. O príncipe Arthur, ao observar as fadas conversando animadamente, percebeu que a batalha contra Morgana não havia acabado. A bruxa era astuta, e sua capacidade de voltar à ação nunca deveria ser subestimada.

— Fadas, eu não quero que vocês deixem a guarda baixar. Morgana pode ter se afastado por um tempo, mas ela sempre terá planos de retorno — disse Arthur, sua voz firme e determinada. Ele se voltou para Luna. — Precisamos traçar um plano que nos prepare para o que está por vir.

Luna concordou, olhando para suas amigas com um semblante sério. Embora a vitória tivesse sido doce, elas sabiam que o verdadeiro desafio ainda estava por vir. As fadas, unidas e corajosas, não tinham intenção de relaxar.

— Podemos usar o poder da luz que conjuramos antes, mas precisamos de mais informações sobre os planos de Morgana — disse Luna. — Talvez devêssemos enviar um dos nossos para investigar.

As fadas começaram a murmurar, cada uma sugerindo ideias e estratégias. Luna notou que a determinação delas estava em alta, e a coragem nas pequenas criaturas encantadas era contagiante.

— Eu posso ir! — exclamou Tula, saltando de excitação. — Eu sou rápida, e posso me infiltrar sem ser vista.

— Eu gosto da sua coragem, Tula, mas precisamos de alguém que possa voltar com informações e se proteger ao mesmo tempo — disse Luna, ponderando. — Talvez uma combinação de nós possa ser a melhor solução.

Preparativos para a Missão

Depois de muito debate, ficou decidido que Luna, Tula e Lira formariam uma equipe de reconhecimento. Elas partiram na calada da noite, quando a lua estava cheia e iluminava o caminho para a Floresta Sombria, o lugar onde Morgana costumava se esconder.

— Precisamos ser cuidadosas — advertiu Luna enquanto voavam em direção à floresta. — Lembrem-se de que Morgana não estará sozinha. Ela terá suas criaturas sombrias ao seu lado.

A floresta, que antes parecia mágica e acolhedora, agora tinha uma atmosfera opressiva. As árvores estavam cobertas de uma névoa escura, e sons estranhos ecoavam pelo ar. Cada folha que caía parecia sussurrar advertências. Luna, com seu coração acelerado, sentia que o medo e a coragem estavam se entrelaçando dentro dela.

— Nós somos fadas! — lembrou Tula, seu brilho intenso iluminando a escuridão ao redor. — Temos o poder da luz e a força da amizade! Vamos mostrar a Morgana que ela não pode nos intimidar!

Luna e Lira trocaram olhares de incentivo e acenaram positivamente. Elas eram mais do que amigas; eram guerreiras, prontas para enfrentar qualquer desafio que surgisse em seu caminho.

Chegando ao Covil da Bruxa

Após uma longa jornada, o trio finalmente chegou ao coração da Floresta Sombria, onde se erguia a torre de Morgana. A estrutura era imponente, feita de pedras negras que pareciam absorver toda a luz ao seu redor. As janelas estavam cobertas por cortinas escuras, e uma sensação de tristeza e desespero emanava do lugar.

— Temos que ser silenciosas — disse Luna, baixando o tom de voz. — Vamos nos aproximar e tentar ver o que ela está planejando.

As fadas se moviam em uníssono, suas asas emitindo um brilho suave que iluminava o caminho à frente. À medida que se aproximavam, podiam ouvir murmúrios vindos de dentro da torre. Uma voz profunda e cheia de raiva ressoava:

— Eu não aceitarei a derrota! — A voz pertencia a Morgana, e os corações das fadas aceleraram ao ouvir a bravura e o desespero que emanavam dela. — A luz não vai me deter! Eu sou mais poderosa do que elas imaginam!

O Baile das fadasOnde histórias criam vida. Descubra agora