Capítulo 6: A Jornada de Luna ao Castelo

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Após libertar o Príncipe Arthur da torre da bruxa Morgana, Luna e suas amigas fadas estavam repletas de determinação. No entanto, a batalha estava longe de acabar. Morgana, a bruxa sombria, não desistiria facilmente de seu plano de domínio, e o príncipe sabia que eles precisavam se apressar para preparar a defesa do reino.

— Temos que nos mover rapidamente — disse Arthur, olhando para as fadas com um brilho de esperança em seus olhos. — A bruxa pode ter lançado um feitiço para nos rastrear, e precisamos encontrar uma maneira de nos proteger.

— Vamos para o castelo! — sugeriu Luna. — Lá podemos traçar um plano e reunir aliados. Juntos, podemos enfrentar Morgana de frente.

As fadas concordaram, e um ar de determinação tomou conta do grupo. Com suas asas cintilantes e a luz da lua como guia, eles deixaram a torre e se dirigiram para o castelo, que ficava a uma boa distância da Floresta Sombria.

O caminho até o castelo era desafiador. Eles atravessaram a floresta encantada, onde os pássaros cantavam e as flores desabrochavam sob a luz da lua. Luna, Arthur e as fadas voavam juntos, sentindo a brisa fresca e revigorante. Contudo, a sensação de que algo os observava não desapareceu.

— Vocês acham que Morgana está mesmo nos seguindo? — perguntou Tula, voando ao lado de Luna.

— Não sei — respondeu Luna, franzindo a testa. — Mas devemos ficar atentas. O poder dela é traiçoeiro.

À medida que avançavam, a floresta se tornava mais espessa e sombria, com as árvores se entrelaçando de maneira quase ameaçadora. As sombras pareciam ganhar vida, e uma sensação de inquietação crescia.

— Vamos fazer uma pausa aqui — sugeriu Arthur, percebendo a tensão no ar. — Precisamos de um plano.

Eles pousaram em uma clareira iluminada pela luz da lua, um lugar calmo e seguro, onde podiam discutir sua estratégia. Enquanto as fadas se reagrupavam, Arthur olhou para Luna, admirando sua coragem e determinação.

— Obrigado por me resgatar, Luna. Eu sabia que você era especial, mas não sabia o quão poderosa você e suas amigas eram — disse ele, um sorriso grato no rosto.

— Nós somos fortes porque estamos juntas, Príncipe. E você também é uma parte importante disso. Agora, precisamos garantir que a bruxa não tenha chance de nos surpreender novamente — respondeu Luna, com um brilho de determinação em seus olhos.

As fadas se reuniram em círculo, e Luna começou a falar.

— Nossa primeira tarefa é entender os poderes de Morgana. O livro mágico mencionou que ela tem criaturas que a servem e que elas irão proteger seu esconderijo. Precisamos encontrar uma maneira de neutralizar essas criaturas.

— E como vamos fazer isso? — perguntou Lira, olhando com preocupação para as árvores sombrias ao redor.

— Podemos usar a luz de nossas asas! — sugeriu Tula. — Se conseguirmos distrair as criaturas com nossa luz, poderemos entrar na fortaleza da bruxa sem sermos vistas.

— É uma boa ideia! — concordou Luna. — Mas também precisamos nos preparar para qualquer emboscada. Eu sinto que, enquanto estamos aqui, a bruxa está tramando algo.

Arthur assentiu, seu semblante sério.

— Se Morgana realmente está a caminho, então devemos nos apressar. Vamos ao castelo, e de lá traçamos o nosso plano.

A decisão foi tomada, e o grupo levantou voo novamente, seguindo em direção ao castelo. A jornada continuou, mas agora havia uma nova energia entre eles. Luna sentia a força da amizade e da esperança pulsando em seus corações. Cada batida de suas asas era um lembrete de que estavam juntos nessa luta.

O Baile das fadasOnde histórias criam vida. Descubra agora