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S/n sempre foi uma das guerreiras mais leais de Asgard, e sua habilidade em combate a tornava temida e respeitada entre os deuses e os mortais. Era conhecida por sua frieza e disciplina, cumprindo ordens sem questionamentos e colocando Asgard acima de tudo. Quando Loki, o deus das travessuras, foi exilado temporariamente do palácio por um de seus últimos truques, coube a S/n a missão de vigiá-lo e garantir que ele não causasse problemas.
Loki, é claro, não aceitou a situação com tranquilidade. Ser mantido sob vigilância por uma mortal, ainda mais uma que parecia tratá-lo com absoluto desdém, era um golpe em seu orgulho.
— Ora, ora... mandaram uma simples guerreira para cuidar de mim? — ele provocou, o sorriso malicioso enquanto a observava. — Tão corajosa você é, S/n. Me diga, o que pretende fazer se eu decidir que quero sair daqui?
Ela apenas revirou os olhos, dando de ombros.
— Não faça isso. Porque se fizer, juro que minha espada será a última coisa que verá — retrucou friamente, com o olhar afiado como lâminas. — Não estou aqui para jogar seus joguinhos, Loki. Estou aqui para garantir que você não ameace Asgard.
Loki riu, divertindo-se com a determinação dela. A partir daquele momento, ele se dedicou a tornar a vida de S/n o mais infernal possível. De ilusões irritantes a desaparecimentos misteriosos, ele fazia tudo ao seu alcance para deixá-la furiosa. Mas, para sua surpresa, S/n jamais parecia abalada. Ela mantinha a postura firme, sempre preparada para as artimanhas dele, e, pouco a pouco, aquilo começou a intrigá-lo.
Primeira Vez em Que Loki Sentiu Algo Estranho
Um dia, enquanto eles estavam em uma vila distante de Asgard, Loki preparou uma de suas armadilhas mais elaboradas, com a intenção de deixar S/n perdida por horas. Usando suas ilusões, ele a guiou para uma floresta, fazendo-a andar em círculos, até que finalmente ela se deu conta de que estava sendo enganada.
Quando a ilusão se desfez, S/n avançou na direção dele com fúria nos olhos, sua mão segurando o cabo da espada.
— Por que não me deixa em paz, Loki? Por que insiste em ser um incômodo? — ela gritou, exasperada.
Ele apenas deu de ombros, rindo da frustração dela.
— Porque é divertido! Você é sempre tão rígida, tão previsível, é um desafio irresistível quebrar essa sua fachada de guerreira perfeita.
— Perfeita? — ela bufou, olhando para ele com desprezo. — Você não entende nada sobre mim, Loki. Sou uma serva de Asgard, não preciso da sua aprovação.
No entanto, algo naquela resposta o atingiu. Pela primeira vez, Loki viu uma faísca de algo mais profundo nos olhos dela, algo que ele não podia simplesmente zombar ou ignorar. Havia dor, e talvez solidão. Aquilo o fez parar, mesmo que por um segundo. E, embora ele tentasse desviar o olhar, aquele momento ficou marcado em sua mente.
Desafios Crescentes e o Crescimento da Conexão
O tempo passou, e as provocações entre eles apenas aumentavam. Cada vez que S/n parecia abalada, Loki usava a oportunidade para perturbá-la ainda mais. Mas, sem perceber, ele começou a buscar a companhia dela por razões que iam além das travessuras.
Uma noite, enquanto estavam acampados sob as estrelas, S/n perguntou, sem nem olhar para ele:
— Por que se incomoda tanto com Asgard? É óbvio que há algo mais em suas ações do que simples travessuras.
A pergunta o pegou de surpresa, e ele desviou o olhar, incerto de como responder. Nunca imaginara que ela, de todas as pessoas, se importaria em entender suas motivações.
— Talvez eu apenas tenha me cansado de ser tratado como inferior — ele respondeu, em tom defensivo, mas sem a habitual zombaria. — Talvez eu tenha percebido que, não importa o que eu faça, Asgard sempre me verá como o "outro", como alguém que nunca será digno.
S/n o olhou de soslaio, e, por um breve instante, Loki viu compreensão em seus olhos. Ela conhecia a sensação de nunca ser o suficiente, de lutar para ser reconhecida, e aquilo criou uma pequena ponte entre eles.
— É uma sensação que não se supera facilmente, eu sei... — ela admitiu, baixando o tom da voz, quase como se estivesse confessando um segredo.
Loki sentiu um aperto no peito. Naquela noite, as provocações cessaram, e eles apenas conversaram, compartilhando um pouco de si que nunca haviam compartilhado com ninguém.
O Crescimento do Sentimento e a Tensão do Proibido
Com o tempo, os confrontos entre eles se tornaram mais brandos, e Loki percebeu que ansiava por aqueles momentos a sós com ela. Ele buscava aqueles encontros, não mais para irritá-la, mas para ter a chance de vê-la e ouvir sua voz.
No entanto, o orgulho e a teimosia deles ainda eram obstáculos difíceis de superar. Em um momento de fúria e provocação, S/n lhe disse, certa vez:
— Mesmo se tivesse algum valor para mim, Loki, eu nunca me rebaixaria a amar alguém como você. Você não é confiável.
Aquilo feriu Loki mais do que ele imaginava. Ele se afastou, e os dois passaram dias sem falar, evitando um ao outro.
Mas, um dia, durante uma luta que envolvia forças de outro reino invadindo os limites de Asgard, S/n foi cercada e, em um momento de descuido, acabou gravemente ferida. Loki, que estava assistindo de longe, sentiu uma onda de desespero ao vê-la caindo. Sem pensar, ele correu para socorrê-la, usando suas habilidades para afastar os atacantes e protegê-la.
Enquanto segurava o corpo ferido dela, ele murmurou, a voz cheia de angústia:
— S/n, por favor... não faça isso. Não pode partir agora, não assim. — Ele acariciou seu rosto com ternura, revelando o sentimento que sempre escondera.
Ela abriu os olhos, surpresa, e viu o olhar vulnerável de Loki, tão diferente do usual. Com um sorriso fraco, ela sussurrou:
— Então, você se importa, afinal?
Loki não respondeu, apenas a abraçou com força, sentindo a dor e o medo de perdê-la. Ali, em seus braços, ele finalmente admitiu para si mesmo que se apaixonara por ela.
Uma Confissão Inevitável e um Destino Amargo
Depois daquele dia, a relação deles mudou. Havia uma tensão entre eles, uma conexão que não podiam ignorar, mas ambos sabiam que era uma linha perigosa. Loki, que sempre fora acostumado a trair expectativas e quebrar regras, hesitava em levar aquilo adiante, pois sabia que poderia destruir a ambos.
Finalmente, em uma noite de tempestade, ele foi até o quarto dela, incapaz de se conter. Sem dizer uma palavra, ele a puxou para um beijo intenso e desesperado, como se aquele momento pudesse ser o último.
Quando se afastaram, ambos estavam sem fôlego, e S/n o olhou com um misto de dor e felicidade.
— Eu não posso continuar, Loki. Sei que esse sentimento nos destruirá, e, mesmo que eu sinta o mesmo... nós não podemos.
Ele a olhou, frustrado e com o coração partido, mas sabia que ela estava certa. Eles nunca poderiam ficar juntos. Seus destinos eram incompatíveis, suas vidas guiadas por caminhos opostos.
Com uma última troca de olhares, Loki soltou a mão dela, sentindo um vazio profundo enquanto ela se afastava.
Naquela noite, os dois partiram em direções opostas, sabendo que aquele amor, embora verdadeiro, estava destinado a se perder.
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VOLTEI!!!!
Semana de provas, tava puxado :)

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One-shots Ror
FanfictionAlguns One shots de ror onde estará focado na S/n, seja como esposa, amiga, irmã ou filha, yep! É versão feminina, outra hora faço de um ponto de vista masculino Nem os personagens e nem a capa são meus! 🥇 Poseidon - 21/11/2024