࿚꙳☁O dia estava calmo enquanto eu passeava com Lucca pelo jardim, sentindo a brisa leve e observando o pequeno, depois de muito pensar que era desperdício de dinheiro ter um jardim tão bonito e não usar pra nada. Lucca que sorria e balbuciava em meus braços. Estávamos assim, tranquilos, até que ouvi o som de um carro estacionando na entrada. Olhei na direção e vi ela descendo do veículo. O olhar de Lalisa foi rápido e direto para mim, levantou os óculos observando a cena,mas, ela voltou com a mesma expressão séria me lançando um olhar quase gélido. Franzi a testa, sem entender o motivo da expressão dela, mas mantive a calma, balançando Lucca de leve enquanto ela entrava na casa.
Respirei fundo e decidi que o melhor seria seguir com a rotina do bebê. Despois de um tempinho pegando sol com ele. Entrei na mansão e fui direto para a cozinha, onde a mamadeira de Lucca já estava preparada. Subi as escadas, com ele aninhado contra mim, seus olhinhos já pesando de sono.
No quarto, acomodei em meus braços e balancei suavemente, sentindo seu corpo relaxar enquanto quase adormecia. O silêncio da casa era ótimo para isso, mas um pouco gótico demais. Eu simseramete não moraría em uma casa enorme com tantos comodos vazios. Os quartos a cozinha a piscina , comodos tudo do bom e do melhor, mas sem ninguém, a casa tinha uma arquitetura contemporânea, como se um dia já tivesse sido um lar e hoje o motivo de tanta frieza. Dava pra ver que era antiga, os pizos foram reformados mas a escada tinha detalhes antigos e as paredes então, esses dias passei por uma porta que estava aberta e vi uma bibliotecá com paredes cheias de livro, pensei em levar Lucca pra ler algumas histórinhas com ele mas não fui corajosa o bastante para perguntar o mordomo se podía entrar.
Mais tarde, quando Lucca acordou, decidi que era hora de sair do quarto. Por mais aconchegante que fosse, estar dentro de um quarto por horas era sufocante, especialmente num sábado. Ele precisava ver mais do mundo e conviver com as pessoas ao seu redor. Eu achava um absurdo manter um bebê assim, trancado o tempo todo.
Desci para a sala e sentei no sofá com Lucca. Desde que Lalisa chegou, ela se trancou em um escritório nos fundos da casa e não deu sinal de que viria ver o filho ou sequer falar comigo. A rotina dela parecia girar em torno de trabalho, o que tornava o ambiente ainda mais pesado.
De repente, ouvi passos na porta. Era Kastel e Yillia. Ela estava vestindo um vestido tão curto que dava pra ver uma parte da calcinha e carregava algumas sacolas, enquanto ele trazia uma câmera e uma mochila. Kastel joga as bolsas no sofá e grita por Alfred. Quando o mordomo apareceu, meio atrapalhado com uma expressão sonolenta.
- Sim, senhorita Kastel? - respondeu ele, tentando se recompor.
- Guarda essas sacolas pra mim - ordenou Kastel. - E, aproveitando, Lalisa está em casa?
- Sim. A Sra. Manoban está no escritório, mas pediu para não ser incomodada.
- Pode chamá-la. Isso é uma ordem.
- Ela não quer ser incomodada senhorita.
Kastel gruzou o braço, impaciente.
- Você é a patroa aqui eu sou eu?
Alfred hesitou, mas assentiu.
- Claro, senhora. Vou chamá-la - disse, saindo em direção ao escritório.
Yillia então se sentou ao meu lado, sorrindo e puxando conversa.
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A Babá Do Meu Filho ( Jenlisa)꙳
FanficUma jovem de 19 anos, determinada e sonhadora, consegue uma vaga de emprego como babá na casa de uma empresária rica e bem-sucedida, Lalisa Manoban. Cuidando do bebê Lucca, a garota passa a conviver intensamente com Lalisa, uma mulher poderosa e ind...