Capítulo 14

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Alejandro Greco

⚠️ Contém cenas de tortura ⚠️

Depois que o meu irmão contou sobre sermos almas gêmeas do anjinho loiro algo iluminou dentro de mim, meu lobo interior não para quieto. Queria correr para casa e ficar com Enrico abraçado até nós dormirmos,  sentindo seu cheiro de morango e cereja, que só a gente sente mais ninguém, tem algo mais único que isso?. 

-Ele é nosso, e se tornou especial em tão pouco tempo para mim. 

Me culpei por que eu tive contato com ele sem a presença dos feromônios do Sebastián no dia da boate, quando beijei aqueles lábios carnudos pela primeira vez eu senti uma corrente elétrica por todo o meu corpo, porém só pensei com a cabeça de baixo. 

Se eu não estivesse tão preso no mundinho que eu criei amando apenas Basti teria percebido naquele exato momento. Sou frio e calculista com os assuntos da máfia. Porém assuntos pessoais eu sou mais emoção e meu maninho mais razão.

Penso: Sou emocionado rsrsrsrs.

Nosso pai nos separou quando eu tinha 11 anos e Sebastián com 13 anos quando ele começou a treinar para ser capo.

Aquele crápula sempre me falou que nasci apenas para ser a sombra do seu filho mais velho, que eu poderia ser descartado, mais não me matou por eu ser do mesmo sangue que Basti, seria mais confiável para ser o braço direito do que qualquer outro por isso me deixou viver.  

Anos se passaram fomos ficando mais fortes, treinamos, matamos, tivemos perda (minha mãe), aprendemos a amar mesmo que doesse muito, pois fomos criado pelo "papai" a não sentir. Eu amo aquele pau mole e criamos um laço extremamente forte, ele sempre deixou claro que somos um, ele é o capo pelo título, mais não sou diferente dele palavras dele, ele via como eu era tratado. Sou capaz de pular em sua frente e tomar uma bala por ele, Sebastián e a minha vida e eu sou a dele. 

[...]

 -Seu humano de merda trate de resolver esse trabalho logo para voltarmos para o MEU ÔMEGA, e não deixe aquele lobo molenga do seu irmão ficar perto do meu bebê, tá só um pouco, ele também é nossa alma gêmea fazer o que! Se ele não fossemos alma gêmea dele, podíamos matar ele por colocar as patas imundas no nosso lobinho. -Fala meu lobo interior. Volto a focar na tortura:

-Olá Fausto,  -O alfa estava com as mãos amarradas por correntes presas ao teto e pés presos ao chão, ao seu lado estava seu pai completamente ensanguentado e desacordado, Sebastián brincou bastante. 

O alfa filho não responde. 

-Até queria deixar o Domenico começar a brincadeira por que  você tirou sangue dele. Mas não perderia a chance de me divertir.

O alfa apenas me olha e cospe em meu rosto.  

-Um completo idiota. -Dou 3 tapas em sua cara. 

Limpo minha face e dou um soco em seu estômago e outro no rosto, fazendo um filete de sangue escorrer pela lateral de sua boca ele gemer de dor. 

Me aproximo dele pegando seu rosto com ignorância. Quando iria falar

-Sabe seu projeto de alfa, seu pai aceitou tudo calado, apenas gemendo e gritando de dor, falando apenas que foi movido pela ganância, que perdeu seu bem mais precioso sua ômega que prefere a morte. -Fala Basti sentado em uma cadeira ao canto da sala de tortura com as pernas abertas e pose superior fumando um cigarro.

-Quero saber de você, qual foi a burrice que ti motivou a fazer isso? -Conclui Basti.

Aperto ainda mais o maxilar do verme. 

Vendido para dois alfasOnde histórias criam vida. Descubra agora