Capítulo 26

640 62 14
                                    

Sebastián Greco

Chegamos de Livorno, levei 7 pontos no braço, a dor física não me afetou em nada, passei por coisas muito piores, fui criado para ser implacável, não sentir. O merda do meu pai sempre dizia quando me deixava acorrentado por dias em um porão escuro, frio e sem comida:

"Quanto mais forte forem as suas provações, maiores serão suas vitórias."  

Esses dias depois de um sexo mega intenso e cheio de amor, eu conversei com os meus amores, que irei preparar o futuro capo, porém não vai ser igual ao treinamento que eu tive com o meu progenitor, vai ser intenso, sim, mas nada além do que um alfa não aguente. Sem torturas e negar-se a existência do amor.  

Não comentamos com o Enrico, pois queremos fazer uma surpresa, mas já sabemos o que os nossos filhotes vão ser, não o sexo, mas o gênero alfa ou ômega.   

Seu cheiro mudou desde o 2 mês de gestação, conseguimos sentir o cheirinho do nosso ômega misturado com os dos filhotes. 

Agora são 3:00 da madrugada, saiu dos meu pensamentos, pois chegamos na mansão. Estou usando um moletom preto da Prada para esconder o curativo. 

-Chiara me ligou faz algum tempo, enquanto faziam sua sutura. Nosso pequeno está dormindo na sala principal, falou que iria esperar a gente mais caiu no sono. -Fala Ale, fomos em direção a sala.    

Lá estava o motivo de eu querer acordar todos os dias almejando ser um homem melhor, não vou mentir que a única coisa que eu não abro mão é a minha possessividade, ele é meu, só divido com o Alejandro, apenas.

Ele está dormindo de lado todo encolhido, com as mãos no barrigão, por ser trigêmeos parece que está com 8 meses de gestação, fico com dó, nosso ômega e tão pequeno, tenho 1,90 ele bate abaixo do meu peitoral, somos dois brutamontes ao lado da minha Florzinha, chega aparecer frágil.

-Tão lindo nosso gatinho, vou pegar ele e vamos para o ninho. -Fala meu irmão admirando o nosso amor. Assenti positivamente. 

-Mesmo com 3 filhotão na barriga continua leve, pego muito mais peso na academia. -Se gaba o exibido do Ale, subimos para o 2 andar, ele é proibido de descer ou subir as escadas sozinho.

Sempre pedimos permissão para entrar no ninho, mas Enrico permitiu quando ele "apagar" em algum cômodo da mansão podemos entrar sem pedir, apenas seus alfas é claro. 

Meu irmão coloca ele no colchão, e nos aconchegamos um de cada lado, soltamos nosso cheiro, ele ronrona igual gatinho. Abre os olhos verdes devagar, me perco naqueles olhos. 

-Meus amores, estava com tanta saudades. -Fala manhoso com vozinha de sono. Ele me dá uma bitoquinha se vira e faz o mesmo no meu irmão. 

-Nós também amor. -Falamos em uníssono. 

-Estou com tanta dor na lombar, mas... -Dá uma pausa e suas bochechas coram, como é fofo. -Quero tanto transar alfas, só meus dedos não me satisfaz. -Fala tímido.

-Ooooh nosso mini ninfomaníaco, quer seu alfa metendo gostoso dentro de você? -Pergunto sussurrando em seu ouvido, ele assenti com as bochechas coradas.     

-Depois eu que sou o cachorro no cio. -Diz Ale em provocação. 

-São os homônimos da gravidez alfa. -Fala fazendo biquinho. 

-Sei, antes da gravidez até te fodemos em cada canto dessa mansão e não era hormônios de coisa nenhuma.   

-Necessidades de ômega. -Fala o loirinho e começa a dar risadinhas sapecas. 

Vendido para dois alfasOnde histórias criam vida. Descubra agora