Enrico Ricci
Narradora On:
Enrico dobra os joelhos, seu tronco pende para a frente, se não fosse os braços fortes do seus alfas o agarrarem seu corpo iria de encontro ao chão. A festa inteira parou para ver a cena. Os irmãos Greco ficaram desesperados, seu ômega estava desacordado. Eles sentiam a respiração do loirinho, mas a sensação de um dia não terem mais o ômega em suas vidas passou pelas mentes dos maiores.
"Viver sem você não é viver, é apenas existir." -Essa era a frase que penetrava todo o ser dos alfas.
Podem pensar que eles estão juntos a pouco tempo, e não houve tempo para cultivar amor, porém não foi os alfas que salvaram a vida do ômega e sim um loirinho manhoso que trouxe cor para a existência dos alfas. Fazendo assim crescer um amor puro e genuíno entre eles, que aprofunda uma conexão duradoura o qual perpetuará ao longo do tempo.
Pelas marcas eles podiam sentir o esgotamento físico e um medo que eles não conseguiram compreender o por que o ômega estaria sentindo aquilo.
Alejandro pega o lobinho no colo e junto ao seu irmão saem do salão as pressas, com os seguranças ao lado. Um carro estava sendo entregue pelo manobrista a um alfa qualquer, na saída do salão, Sebastián não querendo esperar pelo seu motorista, saca a arma apontando para o alfa dando voz que pegaria o carro. Ambos entram no automóvel, com o alfa mais velho no volante e Alejandro com o ômega em seu colo. Foram para o hospital mais perto do local onde acorreu o jantar beneficente.
Chegam no Hospital San Raffaele, deixando o carro na entrada, saem os dois pedindo por ajuda para que socorressem o menor em seus braços, algo que nunca pensaram que fariam, pois eles ordenavam, não pediam para as pessoas.
Duas enfermeiras logo vem ao encontro dos três, colocam Enrico em uma maca e seguem por um corredor, descobrindo que são os senhores Greco ali em pessoa, tudo muda, até o Dr. chefe encarregado pelo hospital vem ajudar na triagem do pequeno ômega.
Não permitiram os alfas entrarem na sala de emergência, atitude essa que enfureceu os maiores, porém pelo bem estar do loirinho "aceitaram" ficar do lado de fora da porta, mas sempre observando tudo com olhos atentos. Sebastián liga para o Domenico, em questão de minutos o hospital lota de seguranças, espalhados por toda as partes, até mesmo no heliponto tinham capangas a postos.
Passou-se algumas horas, os médicos fizeram um check-up minucioso desde neurológico até exames de sangue, o que uma presença importante não muda a postura das pessoas, se fossem cidadãos qualquer fariam apenas o básico, porém eram o ômega acompanhado dos senhores mais importantes da Itália. Depois que os alfas quase cavaram um buraco no piso do hospital de tanto que andaram de um lado para o outro, sempre com um de olho no loirinho. Enrico pode ser levado para o quarto vip do hospital para aguardar o resultado dos exames.
Os maiores arrastaram duas poltronas uma de cada lado até o leito do menor, ficavam alisando e admirando o anjinho de cabelos loiros dormir calmamente, suas feições estavam serenas, melhor do que quando desmaiou no jantar, Enrico tomava um soro na veia e vestia apenas uma camisola hospitalar, o que causou um rebuliço, Sebastián quase matou uns enfermeiros betas, mais se acalmou quando descobriu que foi uma beta mulher que trocou seu ômega. Alejandro sorrateiramente espiava dentro da camisola para ver o corpo nu do seu gatinho, Sebastián dava uns tapinhas em suas mãos, fazendo o irmão parar.
Agora de madrugada, para distrair suas mentes, os alfas estavam conversando assuntos de trabalho, evitando pensar no ômega a sua frente, pois suas ansiedades estavam no ápice.
Depois da perda de consciência, a mente do ômega vagava por um sonho quente com o seus dois lobãos másculos em um sexo intenso, beirando o selvagem. Enrico recupera o juízo aos poucos e abre os olhos devagarinho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vendido para dois alfas
FanfictionEnrico Ricci um ômega doce de apenas 17 anos e vendido pelo seu próprio pai para os irmãos Greco os mafiosos mais temidos e sanguinários de toda a Itália. Será que os alfas Sebastián e Alejandro irão conquistar o pequeno ômega. E em meio a dor surgi...