𝑪𝑰𝑵𝑪𝑶

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                      𝑬𝑳𝑬 𝑴𝑬 𝑴𝑨𝑪𝑯𝑼𝑪𝑶𝑼, e foi a dor mais deliciosa que eu já senti.
      
              —...— Tobirama não tirou os olhos de mim nem por um segundo, parecia que ele queria gravar minhas expressões em sua mente, como um filme que ele assistiria depois assim que chegasse em casa — Não achou que talvez pudesse dar errado? — É sério que ele quer me perguntar algo justo agora? Eu mal consigo pensar direito com ele dentro de mim, eu consigo sentir cada centímetro meu sendo ocupado por ele, entrando e saindo bem devagarinho para me torturar...— E se eu fosse um professor chato?

— Você não é — O encarei, ele tem algo que eu nunca imaginei, sardas, e seus olhos são castanhos terra, um pouco vermelhos demais para uma pessoa comum, acho que nunca cheguei perto o suficiente para reparar tanto assim, mas eu posso agora, não é? Eu não preciso mais fingir não estar olhando — Você é divertido, e...— Ele me ergueu de repente, me colocando na posição certa para tê-lo completamente dentro de mim, mas foi tão de repente e senti uma pontada dolorosa, Deus...— Professor... você ainda quer me machucar?— Abracei seu pescoço, eu gosto de tocar seu cabelo, de enrolar seus fios entre meus dedos e puxa-los para baixo, Tobirama morde os lábios sempre que faço isso, ele inclina a cabeça e me olha com os olhos brilhando, me deixa orgulhosa e faminta...

— Não quer ser machucada?— Seus dedos apertaram minha bunda, ele é mais agressivo do que eu pensava...— Eu não posso te deixar toda roxa então? Eu já me apocei das suas pernas, existem marcas minhas por todo lugar, eu deveria cobrir o seu pescoço também? Até que sua cor natural seja apenas uma decoração.

— Você deveria.

— Garota...— Ele segurou meu queixo e me fez olhar para baixo, eu o vi entrando e saindo dentro de mim, estava tão lento e carinhoso... até que ele aumentou a velocidade e começou a dar estocadas tão fortes que minha única reação foi esconder meu rosto em seu pescoço e cobrir minha boca para não gritar de tão bom que estava, minha respiração ficou descontrolada e meu coração batia tão rápido que pensei que pudesse morrer, estou queimando por dentro...eu mal sinto minhas pernas e cada vez que ele me atinge eu sinto menos, não consigo raciocinar...

— Porra...— Arranhei suas costas fazendo ele estremecer um pouco — Você é malvado.

— Você também, S/n eu quero...— Ele me olhou como se implorasse, a expressão dele estava tão linda...— Por favor saí...

— ... você pode gozar dentro de mim.

— Eu não vou— Ele tentou me colocar na outra ponta do sofá, mas eu me neguei, prendi seu corpo dentro das minhas pernas e o abracei o mais forte que pude — S/n!

— Quero sentir você — Beijei seu queixo.

— Merda...— Ele desistiu, e foi quando senti meu interior se preencher com aquele líquido quentinho,  cacete...eu o sentia escorrer entre minhas coxas, a imagem dele me fodendo mais uma vez até destruir minhas pernas passou pela minha cabeça, eu adoraria fazer isso até o amanhecer ...— Você é maluca— Disse ainda tentando se recuperar — Você... é realmente a minha melhor aluna — Segurou meu rosto e me encarou fixamente — A melhor de todas.

— Mereço um 10 na próxima prova?— Dei um sorriso brincando.

— Eu prefiro te dar aulas particulares todos os dias — Beijou minha bochecha — A partir de hoje...

— Hoje? Ah...já passam da meia noite, não é? Acho...que preciso ir para casa.

— Desse jeito? Eu...tenho uma ideia melhor.

—...tudo bem...


[...]






                     Eu nunca imaginei que conheceria a casa dele, e muito menos que passaria a noite nela.

— Você dormiu bem?— Vi ele sorrir assim que entrei na cozinha, noite passada ele me colocou no quarto de hóspedes, achei que ficaria lá comigo mas ele disse que tinha alguns trabalhos para corrigir, meia hora depois lá estava ele, agarrado comigo e dizendo que não conseguiria focar em nada sabendo que eu estava no quarto ao lado, infelizmente a gente só dormiu, ele disse que eu deveria descansar caso contrário não me sairia bem na prova de física, ah...eu odeio física.

— Como um anjinho— Me aproximei dele —...e você?

— Melhor impossível — Apertou minha bochecha — Fiz o café da manhã, coma e se vista, irei te levar para escola.

—...acho que não precisa, mais suspeito que isso impossível não acha? A gente mora perto, eu irei para casa e depois a escola.

— Tem certeza? Eu posso te levar sem problemas, é só dizer que nos encontramos no caminho.

— Ainda é suspeito professor— Fiquei na ponta dos meus e passei meus braços ao redor de sua cintura, ele é quente e cheiroso...— Nos veremos na aula de qualquer jeito.

— Eu sei...— Ele começou a fazer carinho no meu cabelo— Posso pelo menos te deixar em casa?

— Pode sim— Ele é insistente, não é?

— Tobirama!— Alguém gritou de repente, que susto! — Você me largou sozinho ontem! Seu filho de rapariga!

— Merda...— Tobirama fez uma careta— É o meu irmão, ele é meio escandaloso.

— Percebi...

— Ei!— De repente, um homem de cabelos longos colocou a cabeça para dentro da cozinha — Olha só seu...ah... você está com visitas— Ele sorriu para mim — Olá, foi mal pela...entrada escandalosa, tudo bem? Muito prazer— Ele caminhou até nós e me estendeu a mão — Eu me chamo Hashirama, sou o irmão dele, e você é a...?

— S/n— Apertei a mão dele — Eu sou...— O que eu sou?— Professor...— Olhei para o Tobirama — A gente...

— Professor?— O irmão dele arregalou os olhos — Então você é a...aí cacete! Tobirama!— Ele deu um tapão no braço do irmão — Você realmente pirou, não é?? Cara! E eu achando que era só um crush passageiro...

—...aconteceu — O platinado começou a ficar vermelho — E foi...

— Bom para caralho — Falei sorrindo, o irmão dele estava me olhando incrédulo.

— Ok, vocês são dois malucos, ah...espero que tenham usado camisinhas e que você tenha uma blusa de gola alta gigante para esconder todas essas marcas aí — Apontou para o meu pescoço — Fora isso tudo maravilhoso, digo...eu ainda tô tentando entender a coragem...

— ... não assuste ela assim— Tobirama passou o braço ao redor dos meus ombros — O que veio fazer aqui?

— Você sumiu ontem oras, vim saber se ainda estava vivo.

— Eu estou, era só isso?

— Que grosseiro...

— Ok, ok...quer tomar café com a gente? Mas depois irei leva-la para casa e ir trabalhar.

— Belezinha! É bom que eu conheço mais minha cunhada— Ele passou por mim — Espero que tenha iogurte.

       Minha o que??

— Ignora ele— Tobirama me olhou sem graça, que fofo...— A peste nasceu com sete meses e veio com alguns parafusos a menos, todos eles na verdade...

— Não fale assim do meu cunhado, está sendo malvado — Dei um soquinho em seu braço e me afastei dele — Venha, se não ficaremos atrasados.

— Ei...

— Professor...

— Ok....




 𝑨𝑻𝑬́ 𝑸𝑼𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑴𝑬 𝑷𝑬𝑪̧𝑨 𝑷𝑨𝑹𝑨 𝑷𝑨𝑹𝑨𝑹Onde histórias criam vida. Descubra agora