𝑶𝑰𝑻𝑶

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                   𝑬𝑫𝑼𝑪𝑨𝑪̧𝑨̃𝑶 𝑭𝑰́𝑺𝑰𝑪𝑨 , eu já disse o quanto odeio essa matéria?

— Você não vai para a quadra?— Sakura me perguntou ao ver que eu não tinha a mínima intenção de me levantar — Vamos jogar basquete hoje.

— Eu não estou muito afim, na verdade tenho que tratar algo com o professor...— Apontei para o Tobirama, ele estava corrigindo o trabalho que fizemos hoje mais cedo, estava todo concentrado, quero atrapalhar isso...— É sobre minhas notas.

— Ah...ok, a gente se vê no almoço então?

— Com certeza, até mais tarde.

— Até mais tarde — Ela acenou para mim e saiu da sala, arrumei meu material dentro da mochila rapidinho e fui até onde ele estava, arrastei uma cadeira da fileira mais próxima e me sentei de frente para ele, de certa forma sinto falta dele...parece que estamos distantes de algum jeito... —...professor? Está muito ocupado?

— ...sabe que para você não, não é?— Sorriu de ladinho — Precisa de alguma coisa S/n?

— No momento só preciso de você...

—...achei que precisaria dar uma Mentoria agora.

             O que?

— O Madara te contou?

— Infelizmente contou — Tobirama largou a caneta — Itachi Uchiha é um idiota, ele se dá mal na minha matéria por ser burro demais, ou melhor, ele nem tenta, é sério que por causa disso ele vai receber toda a sua atenção?

—... está com ciúmes professor?— Perguntei com um sorriso, tão fofo...

— É claro que não — Revirou os olhos — Eu só acho isso um desperdício de tempo, existem mais alunos que poderiam ensina-lo, temos um projeto de aulas de reforço aqui, inclusive quem o criou foi o próprio Madara.

— Eu não sei quais foram as intenções dele quando me pediu a Mentoria, estou apenas preocupada com as minhas notas.

— Eu posso te ensinar física, não é nada tão difícil quanto parece.

—... você está mesmo com ciúmes, não é?

— S/n...odeio quando dá atenção a outros homens.

— Sabe que é meu favorito, não é?

— Então eu sou uma opção? — Ele cerrou os olhos para mim— Garota...

— Aish...e eu achando que as mulheres é que eram paranóicas— Me levantei da cadeira e rodeei a mesa, coloquei minhas mãos nos braços da cadeira que eu estava e o virei para mim — Estou cheia de marcas suas, isso não é suficiente?

— Deveria ter mais delas em você — Me puxou para mais perto, seu rosto ficou na altura do meu quadril — ...eu faria qualquer coisa para poder arrancar essas roupas de você agora — Tobirama levantou um pouco meu uniforme e beijou minha cintura, ele começou a descer as mãos lá para...

— Ei — Segurei suas mãos — Na escola não... alguém pode ver.

— E daí? Você não seria prejudicada e eu não me importo de ser demitido, qual é o impedimento? Eu quero você...

— Eu já disse que aqui não — Se algo acontecesse aqui Daichi só teria mais um motivo para me perturbar, eu sei que ele está de olho em mim — Mas a gente...pode ir para sua casa depois, está bem?

— Quando??

— Eu te mando mensagem professor — Lhe dei um beijinho na bochecha — Agora eu vou indo, vou te deixar terminar de trabalhar, a gente se vê mais tarde.

 𝑨𝑻𝑬́ 𝑸𝑼𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑴𝑬 𝑷𝑬𝑪̧𝑨 𝑷𝑨𝑹𝑨 𝑷𝑨𝑹𝑨𝑹Onde histórias criam vida. Descubra agora