One last chance

Company

Melanie:

Finalmente Tailândia, podia ser coisas boas aqui, mas nem isso serve na minha vida, eu podia está aproveitar o sol, vendo a cultura e as histórias para ser contada, mas não, eu vim para enterro do meu pai, ele é da aqui, já a minha mãe é Londres, o mesmo largou tudo aqui aos seus 30 anos e foi com a minha mãe para Londres pra me ter, pro final eu descobri na minha idade que ele não é meu pai e o mesmo me amava tanto que registrou o nome dele para eu não ser de qualquer um, mesmo com as traições da minha mãe ele amou cada segundo até seu último suspiro, poucas memórias que eu tenho é revoltante e quando Angela confirmou essa merda eu dei um tapa na minha mãe e não olhei mais na cara dela mesmo meu pai inplorasse para eu perdoa, agora eu tenho que encontrar uma mulher machucou um homem tão bom como ele era.

—Você tá bem com isso amiga?

—Eu tô bem.

Eu estava no carro, com terno e óculos para esconder as minhas lágrimas da noite passada.

—Eu tô aqui se precisar de mim, eu sinto  falta do tio Daw.

—Eu acredito, vocês foram unidos até último suspiro, ele lutou com câncer até onde deu.

—Você está bem pra encontrar com sua mãe?

—Eu tenho escolha?

—Você pode dar a volta e voltar para Londres.

—Eu tenho que encontrar faye depois, eu tenho que acabar com tudo para eu viver em paz.

—Você podia mandar um advogado.

—Eu sou advogada Angela, eu consigo lidar com a minha ex, apesar de eu ter poucas memórias eu ainda respeito ela.

—Desculpa, eu tô tentando te proteger demais.

—Eu sei que você ama e quer a minha segurança, mas eu tenho que enfrentar.

Ela ficou em silêncio e deitou no meu ombro, eu foquei na rua e nas pessoas que passava tranquilamente vivendo seu dia, eu teria que fazer tradição do meu pai, a sorte que eu teria a minha vó pra me ajudar, eu não consigo imaginar uma mãe enterrando seu filho.

Chegando no velório a mesma me esperava no portão, eu conprimentei formalmente como era tradição e a Angela fez o mesmo gesto, a minha vó me abraço e aquela dor da perda novamente no meu coração e a vontade de chorar estava gritando, mas eu tinha segurar as minhas lágrimas.

—Sinto muito vó.

—Tudo bem minha filha, tudo tinha um propósito.

Eu concordo com a cabeça e suspiro quando eu penso demais.

—Sua mãe já está aqui.

Eu reviro os olhos, entramos no lugar e já fomos pro nossos lugares adequadamente como planejado e já sabia que seria boas horas ali  então eu segurava as lágrimas.

Depois de acabar tudo eu fui até um canto e chorei pra aquela dor passar e de tão sufocante aquilo.

—Você nem deveria chorar, quando seu pai mais precisou de você, você fugiu.

—Eu não fugi por causa dele é sim das merdas que você fazia e que ele perdoava, você nem sabe quem é meu pai verdadeiro.

—Ele é seu pai e pronto, agora decide vender a empresa que o seu pai tanto construiu por anos.

—Eu não vou cuidar de uma empresa que não me faz feliz, o meu pai morreu então ele pode descansar sem precisar se preocupar se a vadia da esposa dele estar  dando pro secretário.

Eu sinto uma tapa no meu rosto, eu coloco meus óculos novamente e respiro fundo.

—Agora que ele se foi, eu espero nunca mais te ver na minha vida.