[16] Quase namorada

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ARIANA GRANDE

- Pode ir falando, estou ansiosa desde ontem! - Camila entrou na minha casa já falando, assim que atendi.

Já era 9:00 da manhã, Nina e meu pai haviam ido para a academia. Pela primeira vez desde a lutadora veio morar aqui em casa, eu não vou a academia fazer companhia.

Havia até me esquecido que tinha mandado mensagem a Camila, querendo contar sobre um assunto importante.

A mesma sentou no sofá da minha sala ansiosa. Sentei ao lado dela comportada.

- Aconteceu uma coisa - Comecei meio nervosa e envergonhada, brincando com os meus dedos.

- O quê? Tem haver com a Lavínia? - Perguntou me interrompendo.

- Tem! E deixa eu falar - Pedi e ela riu - Eu...nem sei como falar isso.

- Vocês mataram alguém Ariana?!

- O que?! Não! - Balancei a cabeça negativamente - Eu tive a minha... primeira vez.

Camila abriu a boca surpresa, ficando muda por cerca de 10 segundos, eu também fiquei quieta, apenas esperando pelo o que ela iria falar.

Então ela solta um grito, me assustando.

- Não acredito! - Abriu um sorriso de orelha a orelha - Finalmente você e a Lavínia pararam de cu doce!

Torci os lábios - Não era cu doce, a gente só...estávamos nos conhecendo! - Cruzei os braços com a minha justificativa.

- E depois que você sentou na pika dela, você conheceu melhor - Rir e eu coro, dando um tapa na cabeça dela - Aí! Alguém já disse que seus tapas doem vaca?

- A Nina sempre diz - Ela sorri maliciosa.

- Mas então...doeu? Como foi?

- Ah doeu sim, principalmente no começo - Fiz uma careta ao se lembrar, sorrindo logo depois - Mas aí ela foi delicada comigo que depois eu só me sentir nas nuvens qua-

- Tá bom, sem detalhes Ari! - Pediu balançando as mãos, eu rir - Ela está aqui?

- Não, eles estão na academia, foram mais cedo hoje - Peguei meu caderno de composições.

- Milagre, é a primeira vez que você não vai desde qua Lavínia chegou.

- Eu preciso ficar em casa as vezes, se não eu acabo enjoando de ir sempre - Dei de ombros.

- Tá com medo de sentir tesão só de vê ela socando os sacos de areia Arizinha?

- Camila! - Fiquei vermelha de vergonha, não evitando imaginar ela bater nos sacos de areia, toda suada, cheia de raiva, balancei a cabeça - Não tem nada haver, eu não sou tarada desse jeito.

- Ah amiga é normal que depois da primeira vez você comece a sentir essas coisas em momentos aleatórios, tipo sua parceira está tomando água e você imagina que ela está te chupando - Ela encostou no sofá.

- Eu não sou piranha que nem você - Ela abriu a boca ofendida, acabei gargalhando alto.

- Piranha não meu amor, sou casada.

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⏰ Última atualização: Nov 06 ⏰

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𝐓𝐎𝐑𝐑𝐄𝐒 • 𝐀𝐑𝐈𝐀𝐍𝐀 𝐆𝐑𝐀𝐍𝐃𝐄 Onde histórias criam vida. Descubra agora